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01/10/2022 - 09:29

Traders e gestores preferem Bolsonaro

Mas o que mais mexe com o mercado vem do exterior, diz enquete de fintech. Segundo o levantamento da Warren, 58,4% apostam em uma vitória de Bolsonaro como o melhor cenário para os ativos de risco.

Uma enquete feita pela fintech Warren mostrou que, para agentes do mercado financeiro como os gestores e os traders (investidores do que buscam ganhar dinheiro com operações de curto ou curtíssimo prazo) uma vitória do atual presidente Jair Bolsonaro na eleição de domingo representaria o melhor cenário para os ativos de risco. O levantamento mostrou, no entanto, que os principais riscos para os ativos locais, segundo os respondentes, passam longe das eleições (e até mesmo do Brasil). A pesquisa teve a participação de 113 pessoas, das quais 62 eram traders ou gestores; 26 eram estrategistas ou economistas e 25 entravam em outras categorias.

O levantamento não se trata de uma pesquisa eleitoral, mas sim de uma enquete sobre as consequências esperadas das eleições para o mercado. Nela, 58,4% apostam em uma vitória de Bolsonaro como o melhor cenário para os ativos de risco, enquanto 25,7% dizem que o futuro desses papéis independe das eleições e 16% acreditam que uma vitória de Lula seja a melhor opção. No entanto, ao serem questionados sobre o principal risco para os ativos locais, 43,4% citaram o aumento acelerado dos juros globais e 38,1% apontaram a desaceleração da economia global e a queda das commodities. Ambos cenários tendem a ser alheios às eleições. O pleito, no entanto, apareceu como a terceira maior preocupação, mas foi citado por apenas 9,7% dos respondentes, seguido dos riscos geopolíticos, apontados por 5,3% e da inflação, citada por 1,8%.

Questionados sobre a maior preocupação em relação à eleição, 50,4% dos respondentes disseram que era a definição da equipe econômica do novo governo, enquanto 22% citaram o reconhecimento e transição. Para 19,5%, no entanto, a maior preocupação era uma vitória de Lula, enquanto apenas 3,5% se mostraram preocupados com uma vitória de Bolsonaro.

Oportunidades — O levantamento também questionou os melhores e piores ativos direcionais no Brasil no atual momento. Para 35,4% a melhor opção é comprar ações, enquanto 26,5% citaram aplicar na taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI, que segue de perto da taxa Selic) de curto prazo. Para 25,7%, no entanto, a melhor opção é aplicar no DI de longo prazo, enquanto 12,4% citam a compra de real.

Por outro lado, 29,2% afirmam que o pior ativo direcional é aplicar no DI de longo prazo. Outros 29,2% citam a compra do real. Já 21,2% apontam aplicar no DI curto e 20,4% a compra de ações. | VI

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