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14/10/2022 - 10:22

Paulo Wanderley comemora 5 anos à frente do COB com pioneirismo e avanços na gestão


Desde 2017 na liderança do comitê, presidente destaca compromisso com transparência, austeridade, excelência e criação de projetos como o Hall da Fama e Canal Olímpico do Brasil.

Austeridade, meritocracia, transparência, competência e excelência. São cinco os pilares que definiram, em cinco anos completados nesta terça-feira, dia 11, a gestão do presidente Paulo Wanderley à frente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os inúmeros avanços na administração, bem como as conquistas esportivas históricas, comprovam que os objetivos foram cumpridos e têm elevado o nível do esporte olímpico brasileiro dentro e fora do campo de jogo.

— Cinco anos parecem muito, mas passam rapidamente. O nosso objetivo maior é sempre elevar o patamar da gestão, da governança do Comitê Olímpico do Brasil e alcançar mais resultados, além do reconhecimento perante a sociedade. Também é nosso compromisso dar o suporte adequado aos atletas por meio das Confederações esportivas. Esse papel, acredito eu, estamos exercendo muito bem e vamos seguir evoluindo — disse Paulo Wanderley, que acompanha a participação do Brasil nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022.

— Hoje, podemos dizer que o COB trabalha para oferecer as melhores condições possíveis para que os atletas tenham apenas que se concentrar em treinar, descansar e competir com excelência—.

Na primeira grande Missão do atual ciclo olímpico, em Assunção 2022, que segue até o dia 15 de outubro, o Brasil lidera o quadro de medalhas desde o início das disputas. Até o momento, foram conquistadas 186, 35 a mais que a segunda colocada, a Colômbia. Além disso, os atletas brasileiros de modalidades como atletismo, boxe, maratona aquática, judô, surfe e vôlei, por exemplo, tiveram excelentes resultados em campeonatos mundiais. Foram 15 medalhas em Mundiais até o momento.

— Seguimos empenhados em trabalhar com ainda mais vontade e determinação, tendo como meta os Jogos Paris 2024. Lá, queremos superar a campanha histórica que alcançamos em Tóquio, e no caminho temos várias competições preparatórias, como Assunção 2022 e os Jogos Pan-americanos Santiago 2023— disse Paulo Wanderley.

Inovações — O presidente realizou mudanças estruturais na entidade que trouxeram o atleta para o centro das decisões, a começar por uma importante renovação do estatuto da entidade assim que assumiu. Destaque para a ampliação da participação da Comissão de Atletas nas Assembleias (passando de 1 para 19 representantes) com direito a voto. Outro ponto de destaque foi a criação do Conselho de Administração, com a participação de dois representantes dos Atletas; do Conselho de Ética; e dos Comitês de Integridade e de Conformidade.

Lançado ainda em 2017, o Programa Gestão, Ética e Transparência (GET) foi criado para dar o suporte no aprimoramento da gestão das Confederações Brasileiras Olímpicas, com foco na Governança das entidades. Através de um trabalho de consultoria e apoio no atendimento às exigências legais e às boas práticas, o COB dá ferramentas para a modernização das Confederações para que administrem suas modalidades de forma ética e utilizem seus recursos com transparência.

Com o objetivo de ajudar a tornar o esporte um lugar ainda mais seguro e ético, o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), área de educação do COB desenvolveu o Programa Esporte Seguro para Organizações. Os cursos de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte, com versões para adultos e jovens, e o Curso Esporte Antirracista: Todo Mundo Sai Ganhando são obrigatórios para atletas e membros das delegações lideradas pelo COB, como os Jogos Sul-americanos, Pan-americanos e Olímpicos.

Também com o compromisso de garantir um ambiente seguro saudável no esporte brasileiro, foi criada também a Gerência de Conformidade (Compliance Officer) e um Canal de Ouvidoria para receber denúncias e reclamações diretas da sociedade.

Outras ações do COB são marcadas pela descentralização de ações nas cinco regiões do país. Este ano, por exemplo, os Jogos da Juventude foram realizados em Aracaju e considerado um sucesso por parte da organização. Pela primeira vez fora do eixo Rio-São Paulo o II Congresso Olímpico Brasileiro teve a cidade de Salvador, no mês de março, como sede do evento.

Do lado institucional, a sede do COB mudará de endereço ainda em 2022. Com isso serão economizados em cinco anos mais de R$ 17 milhões de reais, o que coloca em prática um dos pilares da gestão: a austeridade. A saída gradual para a nova sede administrativa é o primeiro passo para a mudança definitiva para o Centro de Treinamento do COB. Assim como todo o valor economizado será reinvestido na preparação esportiva da delegação brasileira para os principais eventos multiesportivos do ciclo.

Inclusão e difusão — A gestão do presidente Paulo Wanderley também implantou a área Mulher no Esporte, com destaque para a criação de uma comissão. Com o intuito de elaborar políticas, programas e projetos específicos que gerem mais oportunidades para o aprimoramento das atletas, treinadoras e gestoras no esporte olímpico brasileiro, a área também dará apoio no desenvolvimento das Confederações voltado para o segmento feminino.

Outra iniciativa que merece destaque é a criação do Canal Olímpico do Brasil, com transmissões ao vivo de campeonatos, programas, reportagens, preparação e bastidores da rotina dos atletas. Além de democratizar o acesso ao melhor do esporte de alto rendimento, o Canal Olímpico possibilita não só uma maior visibilidade às Confederações, mas também o engajamento com a torcida brasileira.

—Os números alcançados em quase dois anos mostram que o brasileiro é apaixonado por esportes e o Canal Olímpico veio cumprir o papel de fortalecer o Movimento Olímpico, assim como também permitir às Confederações a captação de novas receitas— concluiu Paulo Wanderley.

Em julho, o Canal Olímpico do Brasil chegou à marca de 200 mil inscritos. No mês seguinte, passou a transmitir a Diamond League, exibiu o Campeonato Mundial de Hipismo e disponibilizou em primeira mão um documentário sobre o técnico Bernardinho e a ascensão do vôlei brasileiro.

Em setembro, a plataforma fez a primeira transmissão de um Campeonato Mundial de ginástica (no caso, a rítmica) e anunciou parceria com a Federação Internacional de Judô para exibição de todo o circuito da modalidade.

Resultados esportivos — Quando assumiu a presidência do COB, Paulo Wanderley desenvolveu um forte trabalho de austeridade, priorizando os gastos na preparação esportiva. Isso possibilitou que, tempos depois, mesmo com a pandemia da covid-19, a gestão do COB tivesse condição de investir na preparação dos competidores. O Brasil conquistou o maior número de medalhas e as melhores colocações da história nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 e nos Jogos Pan-americanos Lima 2019.

— Em meus cinco anos à frente do COB, o esporte olímpico brasileiro alcançou excelentes resultados, o que nos dá confiança em relação ao trabalho desenvolvido em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas na preparação dos atletas brasileiros. Por meio de uma melhor gestão de recursos financeiros, revisão de contratos e ajuste de demandas de recursos humanos, fomos capazes de economizar na atividade meio para incrementar o aporte na atividade fim —disse.

Paris 2024 — Como parte da preparação brasileira para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o COB terá a cidade de Saint-Ouen-sur-Seine como base de apoio para a delegação nacional durante a competição. Serão cinco instalações à disposição, a apenas 600 metros da Vila Olímpica. O acordo histórico foi firmado em junho deste ano com a Prefeitura local por um investimento do COB de R$ 1,250 milhão.

— Essa base vai facilitar o trabalho do COB e permitir que os atletas tenham uma melhor preparação. O local vai contar com serviços médicos, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro com seus amigos e familiares— contou Paulo Wanderley.

As principais ações desenvolvidas pelo COB sob a gestão Paulo Wanderley nos últimos cinco anos:

. Aprovação de novo estatuto em apenas 42 dias de gestão;

. Reforma do Estatuto Social do COB ampliando a participação de Atletas na Assembleia de 1 para 19;

. Criação do Conselho de Administração com a participação de dois representantes dos Atletas;

. Criação do Conselho de Ética do COB e dos Comitês de Integridade e de Conformidade;

. Criação da Gerência de Conformidade (Compliance Officer) e do Canal de Ouvidoria para receber denúncias e reclamações diretas da sociedade;

. Criação da Gerência de Educação e Prevenção do Doping com a respectiva Política de Combate ao Doping;

. Criação e implantação da política de prevenção e enfrentamento ao assédio moral e sexual e ao abuso sexual no COB;

. Assinatura de Termo de Compromisso de Ações de Prevenção ao Abuso e Assédio Sexual no ambiente esportivo, firmado com as ENADs;

. Lançamento do Programa de Prevenção e Enfrentamento do Racismo no Esporte;

. Implantação e ampliação do Programa GET (Governança, Ética e Transparência) visando a elevação da maturidade organizacional das Entidades Nacionais de Administração do Desporto (ENADs);

. Adesão ao Rating Integra;

. Ampliação do Transforma, programa socioeducativo e esportivo do COB;

. Novos critérios de distribuição dos recursos da Lei das Loterias para as Confederações Brasileiras Olímpicas;

. Fim da suspensão imposta pelo COI ao COB, após adoção de medidas voltadas à boa governança;

. Parceria com a ONU Mulheres para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual;

. Assinatura do termo de compromisso “Esporte pela Ação Climática” da ONU em parceria com o COI (o COB foi o primeiro Comitê Olímpico das Américas e o segundo do mundo, ao lado da Espanha, a assinar esse termo);

. No cenário desafiador imposto pela pandemia da covid-19, foram tomadas inúmeras ações de apoio às ENADs, permitindo assim a sobrevivência e manutenção do esporte nacional;

. Fortalecimento do Instituto Olímpico Brasileiro – IOB, por meio do aumento expressivo dos cursos de capacitação profissional voltados a atletas, treinadores, árbitros e gestores, como o curso Esporte Antirracista: Todo Mundo Sai Ganhando;

. O Governo Federal emite certificado ao COB pelo cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assim como das exigências do Tribunal de Contas da União (TCU);

. Porcentagem recorde destinada exclusivamente ao esporte (atividade fim), a partir do valor arrecadado com a Lei das Loterias: 84%;

. Lançamento do Selo Olímpico (homenagem aos atletas olímpicos brasileiros);

. Criação do Hall da Fama do esporte olímpico brasileiro;

. Realização do I Congresso Olímpico Brasileiro, em São Paulo;

. Participação nos Jogos Sul-americanos de Praia, em Rosário (Argentina), em uma Missão liderada somente por mulheres;

. Melhor resultado da história brasileira em Jogos Pan-americanos, em Lima 2019: segundo lugar no quadro geral de medalhas, com direito a recordes de medalhas de ouro (54) e de total de medalhas (169);

. Organização da Missão Europa a partir de julho de 2020, possibilitando a retomada das atividades dos atletas brasileiros durante a pandemia;

. Criação do Canal Olímpico do Brasil;

. Lançamento da Política de Enfrentamento à Manipulação de Resultados;

. Melhor resultado do país em Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020. O Brasil conquistou marcas históricas e encerrou em 12º lugar com recorde de medalhas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes);

. Primeiro lugar geral no quadro de medalhas nos Jogos Pan-americanos Júnior de Cali e Jogos Sul-americanos da Juventude Rosário 2022;

. Lançamento do Modelo de Desenvolvimento Esportivo;

. Maior distribuição de recursos às Confederações da história;

. II Congresso Olímpico Brasileiro em Salvador;

. Criação do Projeto Memória Olímpica;

. Criação da Comissão Mulher No Esporte;

. 1° Fórum da Mulher no Esporte;

. Mudança de sede e economia de 17 milhões em cinco anos.

COB — O Comitê Olímpico do Brasil (COB) é uma organização não governamental, filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que trabalha na gestão técnica, administrativa e política do esporte nacional. A missão do COB é desenvolver e representar com excelência o esporte de alto rendimento do Brasil, trabalhando na melhoria de resultados esportivos do Time Brasil, elevando a maturidade de gestão do COB e Confederações filiadas e fortalecendo a imagem do esporte olímpico brasileiro. É dever do COB ainda proteger e promover os valores olímpicos em território nacional.

Ao longo de seus 108 anos de existência (fundado em 8 de junho de 1914), o COB já levou o Brasil à conquista de 150 medalhas em Jogos Olímpicos (37 de ouro, 42 de prata, 71 de bronze) e 37 medalhas em Jogos Olímpicos da Juventude (11 de ouro, 15 de prata e 11 de bronze).

Airbnb, Alibaba Group, Allianz, Atos, Bridgestone, Coca-Cola, Deloitte, Intel, Omega, Panasonic, P&G, Samsung, Toyota e Visa são Patrocinadores Olímpicos Mundiais (programa TOP do Comitê Olímpico Internacional). O COB tem o patrocínio das empresas: Peak, New On e XP - Patrocinadores Oficiais; Riachuelo - Apoiador Oficial; Boali e MAX Recovery - Fornecedores Oficiais.

O COB possui também parceria com as Loterias Caixa, que, conforme previsto por lei, repassam 1,7% do valor apostado em todas as loterias federais do país para investimento no esporte olímpico brasileiro.

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