Fortalecimento do polo naval amazônico é debatido em reunião na Suframa

Especialistas e representantes de entidades públicas e privadas, das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), área acadêmica, associações, entidades de classe e empresas atuantes no Polo Naval da Região Amazônica participaram no dia 17 de outubro (segunda-feira), na sede da Suframa, de reunião com o objetivo de discutir desafios, oportunidades e soluções inovadoras para o fortalecimento do segmento na Amazônia.

A realização do evento se insere no contexto do projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”, que vem sendo coordenado pela Suframa desde julho deste ano e visa à congregação de setores representativos da sociedade para discussão de temas estratégicos e fomento de novas matrizes econômicas para a região a médio e longo prazo.

A reunião contou com apresentações de servidores da Suframa e de diversas empresas e instituições, entre as quais Universidade Federal do Amazonas, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto de Pesquisas Tecnológias (IPT), Marinha do Brasil, Comando Militar da Amazônia (CMA), Yamaha da Amazônia, AeroRiver e Navegam.

Entre as diversas informações e conteúdos disseminados nas palestras, destaque para ações como a formação de soldadores pela Yamaha da Amazônia com utilização de Realidade Aumentada; as soluções digitais para transporte fluvial de pessoas e mercadorias na região oferecidas pela Navegam; e o projeto inovador "Volitan", desenvolvido pela AeroRiver, que se constitui em uma aeronave capaz de sobrevoar de cinco a dez metros acima da superfície da água e adaptada às condições operacionais do território amazônico.

Ao final das palestras, houve ainda uma breve sessão de debates e encaminhamentos que reforçou a tese de que o fortalecimento da indústria naval na região pode exercer grande serviço à nação, uma vez que, além do seu enorme potencial para gerar emprego, renda, inovação tecnológica e outras externalidades positivas, poderá viabilizar a otimização do transporte de cargas e passageiros e intensificar o processo de integração regional. | Diego Queiroz.