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11/06/2008 - 07:03

Análise

Resultados do PIB do primeiro trimestre de 2008.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 10 de junho (terça-feira), o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, consolidado a preços de mercado, com ajuste sazonal: R$ 665,5 bi – sendo R$ 560,7 bi referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 104,8 bi aos impostos sobre produtos.

A alta registrada para o PIB foi de 0,7% - com relação ao período anterior. Comparado com o mesmo período de 2007, no entanto, o crescimento foi de 5,8% - mesmo valor na comparação dos últimos 12 meses contra os anteriores.

A indústria registrou crescimento de 5,7%, se comparados os últimos 12 meses contra os anteriores. Na ótica da produção, destaque para a construção civil, que expandiu 6,5%; e indústria de transformação, 6,0%. No setor de serviços, alta de 4,9%, com destaque para o setor financeiro (14,5%); de informação (8,5%); e comércio (7,9%).

Em relação ao consumo, em igual período de comparação, o das famílias cresceu 6,7%; investimentos 14,9%; e o consumo do governo 3,6%.

Os destaques dos números são: . o crescimento dos investimentos de quase 15%. Este já é o 16º trimestre com crescimento contínuo. Se o ritmo for mantido a pressão inflacionária tende a ser reduzida nos próximos trimestres;

. o aumento do consumo das famílias de quase 7% - 18º trimestre com crescimento contínuo. Resultado é fruto do aumento da massa salarial e do volume de crédito. Com o aumento do custo dos financiamentos e esgotamento da capacidade de crédito, o crescimento do consumo das famílias deve sofrer pequena queda ao longo do ano;

. o crescimento de quase 6% da produção da indústria e de quase 5% da produção dos serviços e da agropecuária, evidenciando crescimento substancial em todos os setores produtivos. Na indústria, o aquecimento da construção civil é fator de grande importância, uma vez que o setor contribui de maneira significativa com a expansão ou retração da cadeia produtiva.

Para os próximos trimestres, espera-se leve redução no ritmo de crescimento do PIB de maneira conseqüente ao aumento dos juros.

. Por: Alcides Domingues Leite Junior é professor de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios.| Email: [email protected]

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