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11/06/2008 - 10:06

Política de Desenvolvimento Produtivo para o setor têxtil deve ser implantada ainda este ano


A adequação das diretrizes da Política será feita no Fórum de Competitividade do Setor, ainda no mês de junho, a meta é ampliar o faturamento para US$ 41,6 bilhões até 2010.

O lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi mais um importante passo para a construção de um plano de longo prazo para a cadeia produtiva têxtil. Em parceria com a iniciativa privada, com destacada atuação dos técnicos da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - ABIT, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior definiu medidas e diretrizes para o setor, visando à diferenciação de produtos, à conquista de novos mercados e à ampliação do acesso aos mercados já consolidados. A meta é ampliar o faturamento para US$ 41,6 bilhões até 2010.

Urna primeira discussão das ações já foi realizada por empresários em reunião do Fórum de Competitividade do Setor Têxtil, um dia após o anúncio do Plano de Desenvolvimento Produtivo. Na ocasião, o presidente da ABDI, Reginaldo Braga Arcuri, detalhou o plano, com metas e cronograma. "Acreditamos que este seja o início de um longo ciclo de crescimento para a indústria nacional. Mas a etetividade da Política de Desenvolvimento Produtivo está condicionada ao engajamento do setor privado, em urna estreita parceria com o Governo Federal", explica.

Arcuri destaca, ainda, que os desafios do setor na PDP são modernizar a estrutura produtiva, desenvolver produtos com maior valor agregado, expandir as exportações do setor, combater práticas desleais de comércio, e fortalecer a cadeia produtiva. "A PDP tem metas factíveis, mas desafiadoras. Estamos seguros que o plano trará bons resultados para toda a cadeia, uma vez que será resultado do diálogo permanente com o setor", afirma.

De acordo com o presidente da ABIT, Aguinaldo Diniz, a cadeia têxtil brasileira tem um peso económico e social para o País muito grande e, por essa razão, exige uma política industrial específica. "O setor têxtil e de confecção brasileiro é o sexto maior do mundo, responde por 30 mil empresas, emprega mais de 1,6 milhão de pessoas e registra faturamento de R$ 34 bilhões/ano. É uma indústria, no entanto, que tem enfrentado grandes desafios, como câmbio, carga tributária e concorrência asiática. Temos esperança que este Plano que a ABDI e o MDIC estão construindo, com cronograma de implantação já neste ano, possa nos dar condições mais isonômicas de competitividade", ressalta Diniz.

Empresários do setor acreditam que com a implantação de uma política industrial específica, com foco nas particularidades dessa indústria, haverá condições de atrair investimentos, fortalecer as confecções, aumentar a produção geral e inverter a balança comercial que está em déficit desde novembro de 2006. "O Plano Estratégico consiste em ações a longo, médio e curto prazos, que sustentarão a nossa indústria, consolidando sua posição estratégica no Brasil e no mundo", destaca o presidente da ABIT.

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