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21/10/2022 - 08:03

Confiança dos empresários fluminenses nos negócios aumenta, diz IFec RJ


Para os próximos três meses, o otimismo diminuiu.

Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), feita entre os dias 1º e 07 de outubro, com 258 empresários do comércio do estado do Rio, revela que a confiança nos negócios em relação aos últimos três meses apresentou crescimento em relação à pesquisa feita em setembro. No mês passado, 39,3% disseram que a situação melhorou ou melhorou muito, contra 42,3% agora em outubro. Os que acreditam que a situação piorou ou piorou muito são 27,1%, enquanto 28,9% tinham essa impressão em setembro. Já 30,6% acham que a situação se manteve nos últimos três meses. No mês passado, foram 31,8%.

Em relação aos próximos três meses, houve queda na confiança do empresariado: 78,7% dos entrevistados esperam que a situação melhore ou melhore muito. Em setembro, 82,4% confiavam na melhora dos negócios. 15,1% acreditam que a situação permaneça igual ao que está, enquanto em setembro esse número era de 12,5%. Já para 6,2% dos entrevistados, o esperado é que piore ou piore muito, índice superior ao registrado na pesquisa anterior que ficou em 5,1%.

Inadimplência — O índice de empresários adimplentes nos últimos três meses ficou em 56,6%. Na pesquisa anterior, 50,3% não ficaram inadimplentes. O número de inadimplentes ou muito inadimplentes apresentou queda de 25,9% em setembro para 22,5% em outubro. 20,9% disseram ter ficado pouco inadimplentes, contra 23,8% da pesquisa anterior.

A inadimplência com fornecedores (39%) se mantém como um dos principais motivos relatados pelos empresários do comércio. Bancos comerciais (37,1%) e luz (33,3%) são outros motivos relatados para a inadimplência.

Empregos — Em relação ao quadro de funcionários, 29,9% dos empresários do comércio disseram que esperam aumentar ou aumentar muito nos próximos três meses, enquanto 60,1% acreditam que se estabilizará. Apenas 10,1% esperam diminuir ou diminuir muito o número de empregados em suas empresas.

Nos últimos três meses, 68,2% disseram que a situação se estabilizou, 21,3% afirmaram que diminuiu ou diminuiu muito, e 10,5% que aumentou ou aumentou muito.

Demanda por serviços/bens — Para 66,3%, a demanda pelos serviços/bens de suas empresas para os próximos três meses aumentará ou aumentará muito. Na pesquisa anterior, esse índice estava em 67,3%. O número dos que acham que a demanda se estabilizará apresentou quase o mesmo patamar: 25,2% em outubro contra 25% em setembro. Já 8,6% declararam que esperam que diminuirá ou diminuirá muito. No mês passado, 7,8% tinham essa impressão sobre a demanda por serviços/bens.

As restrições financeiras continuam sendo o principal fator que limita os negócios, segundo 41,1% dos empresários do comércio consultados, seguido de 39% que disseram ser a demanda insuficiente. O terceiro limitador, segundo os entrevistados, foi a falta de mão de obra, com 14,9%.

Preço de fornecedores e estoque — De acordo com 65,1% dos empresários entrevistados, os preços dos fornecedores aumentaram ou aumentaram muito em relação do mês anterior, o menor percentual desde o início da série de sondagens, em outubro de 2020. Da mesma forma, os que tiveram a impressão de queda foram 8,2%, patamar recorde na pesquisa.

Sobre o crescimento do estoque nos últimos três meses, 61,4% disseram que ficou igual ao planejado, enquanto 27,8% afirmaram que ficou abaixo. Apenas 10,8% relataram que os estoques ficaram acima do planejado.

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