Faperj vai investir R$ 40 milhões para apoiar projetos sobre o agronegócio

Ideia é incentivar iniciativas nas áreas de agronomia e engenharia agrícola, medicina veterinária e zoonoses, ciência e tecnologia de alimentos, recursos pesqueiros e aquicultura.

Opções de novos produtos tecnológicos para o agronegócio do Norte e Noroeste fluminense; produção de bebidas e ingredientes bioativos para valoração da fruticultura fluminense; reutilização de água para irrigação na produção de flores e de espécies arbóreas da Mata Atlântica, utilizando acionamento automático, substrato com iodo de esgoto e água residuária tratada de bovinocultura. Estes são apenas três exemplos dentre os mais de 70 projetos aprovados pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) em seu edital Agro 2022. Essas iniciativas receberão recursos de cerca de R$ 40 milhões.

O Programa de Apoio a Projetos Científicos e Tecnológicos em Ciências Agrárias no Estado do Rio de Janeiro (Agro 2022) recebeu 150 propostas e tem como objetivo apoiar trabalhos nas áreas de agronomia e engenharia agrícola, medicina veterinária e zoonoses, ciência e tecnologia de alimentos, recursos pesqueiros e aquicultura.

— Essa será uma política para fortalecer o setor agrário e diversificar a economia do estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, dentro de uma política de planejamento a médio e longo prazo — disse o secretário da pasta, João Carrilho.

Na avaliação do presidente da Faperj, Jerson Lima, o incentivo da Fundação ao edital contribui para potencializar a criatividade que vem se manifestando ao longo da história no Estado do Rio de Janeiro dentro da pesquisa na área de Ciências Agrárias.

— O Rio de Janeiro tem contribuído para o desenvolvimento agropecuário do país, com inovações tecnológicas e descobertas científicas que propiciaram, por exemplo a grande produção de soja no Brasil — disse.

Ainda de acordo com Lima, estas e outras inovações têm sido produzidas em nossas instituições fluminenses, além de várias empresas de tecnologia e startups que apostam na área.

— Esperamos, dessa maneira, que o aumento da produtividade do setor propulsione, além de tudo, a melhora da qualidade de vida da população do interior do estado e a reversão do fluxo migratório, possibilitando que mais pessoas possam se fixar nos municípios de outras regiões do Rio de Janeiro — afirmou.

O diretor de Tecnologia da Faperj, Mauricio Guedes, destacou ainda — a ampla distribuição geográfica das instituições de Ciência e Tecnologia do Estado e empresas contempladas neste edital, representando 13 municípios fluminenses—.

Os investimentos serão tanto em instituições de Ciência e Tecnologia sediadas no Estado do Rio de Janeiro, em empresas privadas brasileiras em associação colaborativa com pesquisadores vinculados a instituições de Ciência e Tecnologia e também propostas de startups.