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25/10/2022 - 08:49

Esquerda brasileira tenta amordaçar discurso político, diz The Wall Street


The Wall Street Journal critica a tentativa da esquerda brasileira em calar os conservadores. Esquerda brasileira tenta amordaçar discurso político, diz o Jornal norte-americano que faz relato equilibrado e fiel das investidas contra a liberdade de expressão no Brasil.

O maior jornal americano, The Wall Street Journal, publicou um artigo nesta segunda-feira (24) observando os movimentos da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a notícias que fazem crítica ao candidato. O texto intitulado "Esquerda brasileira tenta amordaçar discurso político" [Brazil’s Left Tries to Gag Political Speech] foi escrito por Mary Anastasia O'Grady, membro do conselho do periódico.

— A Constituição do Brasil proíbe a censura, e a repressão descarada do tribunal à liberdade de expressão alarmou a nação. Mas o juiz (Alexandre) de Moraes, que também é presidente do STF, não dá sinais de recuar — pontua a autora.

Mary Anastasia O'Grady resume o cenário político do Brasil e descreve que os eleitores de Lula se concentram, especialmente, entre os mais pobres, a elite, os progressistas e ambientalistas. Ela também destaca que, por outro lado, políticos populares de centro-direita, como Romeu Zema, governador do Partido Novo no estado de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas, candidato do Partido Republicano no segundo turno ao governo de São Paulo, estão em campanha por Jair Bolsonaro. A colunista lembra que o presidente também costuma reunir os votos das classes trabalhadora e média, empreendedores iniciantes, demais empresários, conservadores sociais, proprietários de terras e agroindústria, além do público que rejeita Lula pelo histórico de corrupção.

Entre os exemplos mencionados, está a decisão do TSE que impediu a campanha de Jair Bolsonaro de usar em sua propaganda um vídeo em que o ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello diz que Lula “não foi inocentado”.

— A afirmação é verdadeira mesmo que faça Lula se arrepiar—.

— O ex-presidente (Lula) é particularmente sensível sobre sua condenação por corrupção em 2017. Ela foi derrubada por um detalhe técnico em 2021 e ele foi libertado. Mas quando os brasileiros são lembrados do que o mandou para a prisão, eles relembram os enormes escândalos de corrupção que surgiram durante os 14 anos — 2003-2016 — em que seu Partido dos Trabalhadores ocupou a presidência. Lula recorreu ao juiz de Moraes para pedir ajuda —explica a jornalista americana.

O'Grady alerta que o TSE — no entanto, não tem autoridade para aprovar ou desaprovar a opinião pública—. Depois de descrever os tipos de represália a veículos e pessoas que publicaram matérias que fazem crítica ao ex-presidente e candidato, a colunista finaliza dizendo que — isso nos faz pensar como será o Brasil se Lula vencer—.

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