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Companhia Vale do Rio Doce investirá US$ 6,3 bilhões em 2007


Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2007 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informa que o orçamento de investimentos para 2007 será de US$ 6,334 bilhões. Este valor, que abrange pela primeira vez os investimentos programados de nossa subsidiária CVRD Inco Limited (CVRD Inco), se constitui no maior orçamento de investimento em crescimento orgânico da história da Companhia.1 Ao mesmo tempo, esse orçamento, em conjunto com a proposta de pagamento de remuneração ao acionista de US$ 1,65 bilhão para 2007, é consistente com as diretrizes da política financeira da CVRD que prevêem a preservação de um balanço saudável e, mais especificamente, de um nível de alavancagem indicativo de endividamento de baixo risco.

Em 2006, a Companhia investiu US$ 26,0 bilhões, sendo US$ 3,241 bilhões em crescimento orgânico – US$ 2,765 bilhões em projetos e US$ 476 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – US$ 1,259 bilhão na sustentação dos negócios existentes e US$ 21,5 bilhões em aquisições. A CVRD realizou quatro aquisições no ano passado: Inco (US$ 19,0 bilhões), Caemi (US$ 2,4 bilhões), Rio Verde Mineração (US$ 47 milhões) e Valesul (US$ 27,5 milhões)2. O investimento de US$ 19,0 bilhões na aquisição da Inco compreende o preço de US$ 17,8 bilhões acrescidos de US$ 1,2 bilhão correspondente à dívida líquida dessa empresa. Foram pagos a seus acionistas US$ 15,8 bilhões em 2006 e US$ 2,0 bilhões neste ano. A compra de 39,8% do capital da Caemi pertencente a acionistas minoritários foi efetuada mediante troca por ações preferenciais da CVRD, não envolvendo, portanto, desembolso financeiro.

O capex aprovado para 2007 apresenta elevação de US$ 1,8 bilhão em relação ao valor do investimento ex-aquisições executado no ano passado, de US$ 4,5 bilhões. O crescimento dos gastos programados é explicado por: (a) consolidação de novas subsidiárias, especialmente a CVRD Inco que contribui com US$ 1,45 bilhão para o programa de investimentos deste ano; (b) maior concentração de desembolsos financeiros de alguns projetos de porte significativo já em implantação (Itabiritos, Onça Puma, Alunorte 6&7).

Os investimentos destinados à sustentação das operações existentes foram orçados em US$ 1,698 bilhão. As operações de níquel no Canadá (Ontário e Manitoba) têm stay-in-business capex orçado em US$ 477 milhões, representando 28% do total, tendo em vista sua idade mais avançada e o nível baixo de investimento no período 2003-2005, quando a média anual situou-se em US$ 208 milhões. Tais investimentos são importantes para a conservação e extensão da vida útil dessas operações, que além de considerável produção de níquel, no caso de Ontário há produção de cobre, cobalto, metais do grupo platina, ouro e prata3.

Serão investidos US$ 4,636 bilhões em crescimento orgânico, o que corresponde a 73,2% do investimento total programado para 2007. Esse valor contém dispêndios de US$ 4,230 bilhões em projetos e US$ 406 milhões em investimentos em P&D.

O crescimento da economia mundial, a retomada dos investimentos da indústria de mineração e metais, a elevação dos preços de matérias primas e a valorização contra o dólar americano de moedas de países exportadores de produtos minerais, como o real e o dólar canadense, contribuíram para forte alta dos custos de projetos. Os preços de equipamentos e de serviços de engenharia aumentaram de forma substancial desde 2003, o que vem concorrendo para a elevação do custo unitário dos projetos de mineração em todo o mundo. A Companhia vem desenvolvendo esforços e iniciativas destinadas a minimizar o impacto dessa alta sobre seus custos de investimento.

O orçamento contempla os desembolsos financeiros em investimentos de forma consolidada segundo os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). As principais subsidiárias da CVRD consolidadas de acordo com o US GAAP são: CVRD Inco, MBR, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Alunorte, Albras, Valesul, Cadam,PPSA, Docenave e Ferrovia Centro Atlântica.

A Rio Verde Mineração é uma produtora de minério de ferro de Minas Gerais. A CVRD adquiriu por US$ 27,5 milhões 46% da Valesul, passando a ser proprietária da totalidade de seu capital. As minas de Manitoba, Thompson e Birchtree, têm como subproduto apenas o cobre.

Capex - Estão previstos investimentos de US$ 1,635 bilhão, equivalente a 25,8% do capex total para 2007, no negócio de minerais ferrosos, o maior da CVRD. Para a área de alumínio serão alocados US$ 811 milhões, enquanto que os serviços de logística contarão com US$ 720 milhões. Serão investidos US$ 2,550 bilhões em minerais não ferrosos, tendo em vista a execução de vários projetos de porte significativo.

Com um programa de investimentos de US$ 6,3 bilhões para 2007 e a alta qualidade dos projetos nele contidos, envolvendo o desenvolvimento de ativos de classe mundial, a CVRD continua em sua busca pelo crescimento rentável e a criação de valor. Graças à expansão de investimentos de elevado retorno, a Companhia foi capaz de gerar retorno total para o acionista de 42,7% ao ano entre 2001 e 2006, e de criar milhares de empregos de boa qualidade.

Os orçamentos de projetos compreendem, em adição aos gastos necessários para seu desenvolvimento, investimentos em educação, treinamento, cidadania e infra-estrutura, contribuindo para a formação de um ambiente favorável ao desenvolvimento dos negócios para reforçar a competitividade da Companhia no longo prazo e, simultaneamente, para a melhoria do bem estar social das comunidades nos locais onde temos nossas operações.

Os investimentos em projetos concorrerão para reforçar o posicionamento da CVRD entre os líderes globais da indústria de mineração, ampliando sua capacidade produtiva em minério de ferro, pelotas, bauxita, alumina, níquel e cobre, apoiada em eficiente infra-estrutura de logística em contínua expansão. Os gastos em P&D são fundamentais para a preparação das bases para o crescimento e a competitividade no futuro, consolidando a CVRD como companhia global de mineração diversificada.

Construindo novas plataformas de geração de valor - os projetos em desenvolvimento:

Minerais ferrosos – capacidade em contínua ampliação: Nos últimos doze meses foram concluídos três projetos de minério de ferro, que, em conjunto, representam expansão de capacidade de produção de 60 milhões de toneladas: Carajás 85 Mtpa, Carajás 100 Mtpa e Brucutu. Brucutu encontra-se em fase de ramp-up, devendo produzir 23 milhões de toneladas de minério de ferro em 2007 e 30 milhões em 2008.

Itabiritos (US$ 385 milhões) e Fazendão (US$ 101 milhões), juntamente com investimentos em logística necessários para sustentar a expansão das operações de minério de ferro - corredores Norte (US$ 337 milhões) e Sudeste (US$ 65 milhões) – são os principais projetos em termos de desembolso financeiro em 2007.

No Sistema Norte, será submetido à aprovação do Conselho de Administração o projeto Carajás 130 Mtpa, na serra Norte de Carajás. O investimento estimado é de US$ 1,8 bilhão, valor que abrange gastos com mina, usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação, locomotivas e vagões. A previsão de conclusão é em 2009, e em 2007 será realizada a engenharia detalhada do projeto.

O projeto Itabiritos engloba a construção de uma usina de pelotização, localizada em Minas Gerais, com capacidade de 7 milhões de toneladas anuais, uma planta de concentração de minério de ferro e de um mineroduto de curta extensão, com custo total estimado em US$ 759 milhões. Seu desenvolvimento começou em 2006, com a engenharia básica e o início das obras de engenharia civil. Para este ano estão previstos dispêndios de US$ 385 milhões, devendo ser realizados a engenharia detalhada, a montagem eletromecânica e o início dos testes dos equipamentos. A entrada em operação de Itabiritos está prevista para o primeiro semestre de 2008.

A Samarco, joint venture em que possuímos 50% do capital, está investindo US$ 1,2 bilhão num projeto de pelotização, o qual não demanda aporte de recursos da Companhia. Está sendo construída uma terceira planta de pelotização em Ubu, Espírito Santo, com capacidade nominal de 7,6 milhões de toneladas, aumentando, portanto, a capacidade total da Samarco para 21,6 milhões de toneladas anuais, ao custo estimado de US$ 520 milhões. O projeto é complementado pela construção de uma usina de beneficiamento de minério de ferro em Minas Gerais e de um mineroduto, paralelo ao existente, para o transporte de polpa desde a mina do Germano, em Minas Gerais, até a planta de pelotização em Ubu. No ano passado, foi completado o projeto de engenharia e a terraplenagem. Em 2007 têm prosseguimento as obras civis e a montagem eletromecânica, prevendo-se a entrada em operação no primeiro semestre de 2008.

Nos últimos anos foi possível dar suporte logístico à ampliação da capacidade de produção de minério de ferro em grande parte através da adição de material rodante – locomotivas e vagões - em nossas ferrovias. Todavia, a expansão de capacidade da movimentação de minério de ferro passa a requerer de forma crescente investimentos nas vias permanentes das ferrovias.

A expansão do corredor Norte, cujo investimento estimado é de US$ 748 milhões, com dispêndio previsto de US$ 337 milhões em 2007, está sendo desenvolvida para ampliar as capacidades da estrada de ferro Carajás (EFC) e do terminal marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), para apoiar o crescimento da produção de minério de ferro de Carajás. O corredor Sudeste é um projeto deexpansão de capacidade da estrada de ferro Vitória a Minas (EFVM) e do porto de Tubarão que demanda investimentos previstos em US$ 288 milhões, com gastos orçados em US$ 65 milhões para este ano.

Minerais não ferrosos – a caminho da liderança global no níquel: De forma semelhante ao minério de ferro, no níquel a CVRD dispõe do maior pipeline de projetos no mundo, cujo desenvolvimento a colocará com folga na posição de maior produtor global.

Em 2006, o Conselho de Administração aprovou o investimento no desenvolvimento do Onça Puma, localizado no estado do Pará, com capacidade nominal de 58.000 toneladas anuais de níquel contidas em ferro-níquel, seu produto final. O investimento no projeto é estimado em US$ 1,437 bilhão, sendo que US$ 613 milhões deverão ser gastos em 2007. A entrada em operação está prevista para o quarto trimestre de 2008.

Onça Puma possui reservas provadas e prováveis de 110,3 milhões de toneladas com teor de níquel de 1,72% de minério laterítico. A usina de beneficiamento fará uso da tecnologia RKEF (calcinador rotativo e forno elétrico), com processo pirometalúrgico.

O desenvolvimento do Onça Puma começou no terceiro trimestre de 2006 com o início dos trabalhos de terraplenagem e encomenda dos principais equipamentos. Atualmente, a terraplenagem do platô industrial está em fase adiantada e a estrada de acesso ao projeto concluída. Os principais equipamentos já estão sendo fabricados e a engenharia detalhada está em andamento.

Para 2007, prevêem-se o término das obras de terraplenagem, barragens, bases de fundação dos prédios e da montagem de estruturas metálicas e dos principais equipamentos. Iniciaremos a construção de 250km da linha de transmissão de energia elétrica e da subestação principal, as obras dos pátios e a aquisição dos equipamentos de mina.

O Vermelho, projeto na província mineral de Carajás, com capacidade de produção estimada de 46.000 toneladas por ano de níquel metálico e 2.800 tpa de cobalto, tem custo estimado em US$ 1,4 bilhão, estando orçados dispêndios de US$ 92 milhões para 2007. A obtenção das licenças necessárias à implantação ainda está em andamento. O Vermelho possui reservas provadas e prováveis de 290 milhões de toneladas com teor de níquel de 0,8% de minério laterítico. A tecnologia a ser utilizada é a HPAL (high pressure acid leaching), com processo hidrometalúrgico. Goro é um projeto de níquel laterítico na Nova Caledônia, na Oceania, cuja capacidade nominal de produção foi estimada em 60.000 toneladas anuais de níquel metálico, e se encontra sob revisão. Voisey’s Bay é um projeto de níquel sulfetado na província de Labrador e Newfoundland, no Canadá, entrou em operação em setembro de 2005 e está completando o ramp-up, produzindo concentrados de níquel que são processados nos smelters de Sudbury e Thompson. O projeto de construção de uma planta de processamento está em estudo no momento.

No orçamento para 2007 está previsto investimento de US$ 36 milhões no projeto 118, que possui capacidade de produção média estimada de 36.000 toneladas anuais de cobre e custo total de US$232 milhões. A entrada em operação do 118 está programada para o primeiro semestre de 2009, porém continuamos aguardando a obtenção da licença de implantação para que seja possível iniciar sua construção. Portanto, a estimativa de inicio de operação do 118 poderá ser revista.

Bauxita e alumina – explorando as vantagens competitivas - Os investimentos em projetos de bauxita e alumina estão orçados em US$ 656 milhões, representando 21% dos dispêndios da CVRD com projetos.

No 1S06, os módulos 4 e 5 da Alunorte, em Barcarena, no estado do Pará, começaram a operar, ampliando a capacidade da refinaria em 1,9 milhão de toneladas de alumina por ano. O investimento nos módulos 6 e 7 da refinaria de alumina, que adicionarão mais 1,9 milhão de toneladas de capacidade, será de US$ 846 milhões, com desembolso de US$ 473 milhões em 2007. A conclusão deste projeto é estimada para meados de 2008.

Em 2006, os serviços de construção e montagem dos tanques de processo, tubulações, estruturas mecânicas foram iniciados, como também foram contratados os grandes pacotes de equipamentos: unidades de calcinação, caldeiras de geração de vapor e evaporadores. Para 2007 prevê-se a finalização da engenharia detalhada e o restante das obras civis.

Para atender ao crescimento da capacidade produtiva de alumina, a CVRD investiu no desenvolvimento da mina de Paragominas, no estado do Pará, juntamente com um mineroduto com extensão de 244 km para o transporte de polpa de bauxita até a refinaria de Barcarena, que se constitui no primeiro do mundo para o transporte de bauxita. O comissionamento e testes do mineroduto e da planta de beneficiamento de bauxita já foram concluídos e a produção está tendo início neste mês. Nesta primeira fase a mina de Paragominas possui capacidade nominal para produzir 5,4 milhões de toneladas anuais de bauxita.

A segunda fase, Paragominas II, que levará a mina de bauxita a alcançar capacidade de produção de 9,9 milhões de toneladas anuais, já está em processo de construção e tem start-up previsto para 2008.

O custo do investimento em Paragominas I, incluindo-se a construção do mineroduto Paragominas – Barcarena, foi de US$ 427 milhões. Paragominas II tem capex orçado em US$ 196 milhões, com dispêndio de US$ 105 milhões em 2007.

Carvão – a expansão gradual - Em 2006, a CVRD investiu na aquisição de 25% da Shandong Yankuang International Coking Ltd., (Yankuang), joint venture com a empresa chinesa Yankuang na China, que iniciou produção de coque metalúrgico no primeiro semestre do ano. Neste ano, estamos investindo US$ 30 milhões no projeto Zhaolou, que envolve o desenvolvimento pela Yankuang de mina, localizada na província de Shandong, China, com capacidade de produção anual estimada em três milhões de toneladas de carvão metalúrgico semi-soft (77%) e carvão térmico. O projeto tem capex total estimado em US$ 370 milhões.

A Companhia continuará em 2007 seus esforços de crescimento orgânico no negócio de carvão, estando previstos investimentos de US$ 70 milhões no projeto Moatize, em Moçambique, cujo estudo de viabilidade deverá ser finalizado no primeiro semestre.

O estudo de pré-viabilidade do depósito de carvão de Belvedere na Austrália deverá ser concluído em 2007. Após sua conclusão, será apreciada a decisão de exercer a opção de compra de 51% do projeto por US$ 90 milhões.

Logística – expansão da infra-estrutura para escoamento da produção de minério de ferro - Após a realização de significativos volumes de investimento na logística de carga geral nos últimos anos, o foco passa a ser o atendimento à demanda derivada do crescimento de nossa capacidade de produção de minérios e metais, o que, no curto prazo, envolve as expansões dos corredores Norte e Sudeste.

O orçamento para 2007 prevê também a aquisição de vagões e locomotivas no valor de US$ 64 milhões.

Geração de energia elétrica – a sétima usina hidrelétrica - A Companhia possui no Brasil seis usinas hidrelétricas em operação: Igarapava, Funil, Porto Estrela, Candonga, Aimorés e Capim Branco I. Além destas, a CVRD possui quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) localizadas em Minas Gerais e 7,28% de participação na usina hidrelétrica Machadinho, no estado de Santa Catarina, as quais fornecem energia para nossa subisidiária integral Valesul.

Em 2006, investimos US$ 21 milhões na fase final de implantação da usina hidrelétrica de Capim Branco I (240 MW) que iniciou operação no 1T06. Capim Branco II (210 MW), a sétima usina construída pela CVRD, iniciará operação no primeiro trimestre de 2007, contribuindo para ampliar o atendimento de nosso consumo de energia elétrica na região Sudeste do Brasil. Neste ano ainda serão investidos US$ 14 milhões em Capim Branco II.

O projeto Estreito, no rio Tocantins, divisa dos estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação para sua construção. A usina terá capacidade instalada de 1.087 MW e o início das obras está previsto para meados de 2007 com investimento estimado de US$ 16 milhões para este ano. A CVRD possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina.

Joint ventures para produção de placas de aço – estimulando a demanda por minério de ferro e pelotas - A CVRD participa do projeto Ceará Steel, em associação com Dongkuk Steel e Danieli, no estado do Ceará. Nosso investimento será de US$ 25 milhões e o projeto, que deverá produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de placas de aço, tem entrada em operação prevista para 2009. A Companhia fornecerá para a Ceará Steel 2,5 milhões de toneladas de pelotas de redução direta por ano. Para 2007 prevê-se aporte pela Companhia de US$ 13 milhões. A Companhia investirá US$ 200 milhões na ThyssenKrupp CSA (CSA), que deverá produz 5 milhões de toneladas de placas de aço na planta que está construída no Rio de Janeiro. O início da operação está previsto para 2009. A CVRD fornecerá anualmente para a CSA 5,9 milhões de toneladas de minério de ferro e 2,7 milhões de toneladas de pelotas.

No ano passado, a CVRD aportou US$ 85 milhões para o capital da CSA, quando foram encomendados os principais equipamentos e iniciada a dragagem do porto. Em 2007 nosso investimento será de US$ 79 milhões.

Minerais Ferrosos: Em 2006 foram concluídos vários projetos, outros tantos estão em andamento, e para 2007 há ainda muitos deles orçados, a exemplo da expansão da capacidade das minas de minério de ferro de Carajás para 85 Mtpa – Sistema Norte.Este projeto adicionou 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro à capacidade da CVRD.Concluído no terceiro trimestre de 2006 e consumiu US$ 296 milhões.

A Expansão da capacidade das minas de minério de ferro de Carajás para 100 Mtpa – Sistema Norte (concluído). Este projeto adicionou 15 milhões de toneladas anuais à capacidade da CVRD. Concluído em janeiro de 2007, e já somam US$ 366 milhões em investimentos.

Expansão da capacidade das minas de minério de ferro de Carajás para 130 Mtpa – Sistema Norte. Este projeto adicionará 30 milhões de toneladas anuais à capacidade da CVRD com instalação de nova usina composta de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação. Previsão de conclusão em 2009. Sujeito à aprovação do Conselho de Administração. Investimentos de US$ 14 milhões em 2007, e um total de US$ 1.828 milhões no final da obra.

Mina de minério de ferro de Brucutu – Sistema Sudeste (concluído) com investimetnos na ordem de US$ 856 milhões.Este projeto adicionou 30 milhões de toneladas anuais à capacidade da CVRD. Concluído no 3T06.

Mina de minério de ferro de Fazendão – Sistema Sudeste:Projeto para produção de 15,8 milhões de toneladas de ROM (minério sem beneficiamento) de minério de ferro por ano. Este projeto viabiliza a terceira planta de pelotização da Samarco. As obras começaram no 2S06 e serão concluídas no 1T08, quando as operações terão início. Neste empreendimento foram consumidos US$ 23 milhões em 2006, US$101 milhões serão gastos em 2007 e US$ 129 milhões devem ser o total dos investimentos.

Itabiritos: Construção de planta de pelotização em Minas Gerais, com capacidade nominal de produção de sete milhões de toneladas anuais, e de uma usina de concentração de minério de ferro. O início de operação está previsto para o segundo semestre de 2008. Em 2006 foram gastos US$ 98 milhões, em 2007 serão US$ 385 milhões, num total previsto de US$ 759 milhões.

Minerais Não Ferrosos: Cobre/118 - O projeto terá capacidade de produção de 36.000 toneladas de catodo de cobre. Os principais equipamentos já foram encomendados. A previsão preliminar para a entrada em operação é para o 1S09. A obtenção de licença de implantação do projeto está em progresso. Este já consumiu US$ 8 milhões em 2006, em 2007 serão mais US$ 36, e até o final da obra cerca de US$ 232 milhões.

Níquel – Vermelho: A capacidade de produção estimada é de 46.000 toneladas de níquel metálico e 2.800 toneladas anuais de cobalto. Os principais equipamentos já foram encomendados. O EPCM, Engineering, Procurement, Construction Management, já foi contratado. Obtenção de licença ambiental em progresso. Em 2006 foram gastos US$ 62 milhões, em 2007 está orçado US$ 92 milhões e até o final cerca de US$ 1.452 milhões.

Níquel – Onça Puma: O projeto terá capacidade de produção de 58.000 toneladas anuais de níquel. A construção teve início em julho de 2006 e o fornecimento dos principais equipamentos já foi contratado. O início de operação está previsto para 2008. Investimentos: US$ 64 milhões em 2006, US$ 613 em 2007 e um total de US$ 1.437 milhões.

Alunorte módulos 4e 5 – alumina(concluído): Construção dos módulos 4 e 5 que elevaram a capacidade de produção da refinaria para 4,3 milhões de toneladas de alumina por ano. O start-up ocorreu no 1S06, e investimentos de US$ 219 milhões em 2006 e um total de US$ 583 milhões para finalizar.

Bauxita -Paragominas I (concluído) -O primeiro módulo da mina tem capacidade nominal de 5,4 milhões de toneladas de bauxita por ano. Inicio da operação em janeiro de 2007, e investimentos em US$ 219 milhões em 2006, US$ 35 milhões em 2007, e um total de US$ 352 milhões.

Alunorte módulos 6, e 7 – alumina - O projeto para construção dos módulos 6 e 7 elevará a capacidade de produção da refinaria para 6,26 milhões de toneladas de alumina por ano. A conclusão está programada para o 2T08, os investimentos foram US$ 226 milhões em 2006, serão US$ 473 milhões em 2007, e totalizarão cerca de US$ 846 milhões.

Alumínio Bauxita - Paragominas II: A segunda fase de Paragominas adicionará 4,5 milhões de toneladas à capacidade de 5,4 milhõesde toneladas anuais obtida na primeira fase. A conclusão está prevista para o 2T08.Investimentos em pesquisa e desenvolvimento – a semente do crescimento futuro. Investimentos de US$ 16 milhões em 2006, US$ 105 milhões em 2007, e um total de US$ 196 milhões no projeto.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento – a semente do crescimento futuro: A Companhia mantém sua estratégia de crescimento orgânico como principal alavanca para a criação de valor para os seus acionistas, investindo, conseqüentemente, valores relativamente elevados em P&D.

O orçamento para dispêndios em pesquisa e desenvolvimento em 2007, de US$ 406 milhões, mantém o mesmo patamar de investimento realizado no ano passado.

No programa de 2007, serão destinados US$ 120 milhões para a exploração mineral, US$ 58 milhões para a realização de estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade para o desenvolvimento de depósitos minerais já identificados e US$ 228 milhões para investimentos em novos processos, inovações tecnológicas e sua adaptação.

Os investimentos com P&D serão alocados principalmente para minerais não-ferrosos (47,7%) e ferrosos (25,6%).

A exploração mineral da CVRD é baseada numa estratégia global, com escritório central em Belo Horizonte, e cinco escritórios regionais, em Toronto, no Canadá, Lima, no Peru, Johannesburg, na África do Sul, Brisbane, na Austrália, e St. Prex, na Suíça, para coordenação dos esforços em todos os continentes. O objetivo é o desenvolvimento de um portfolio multi-commodity, com o compartilhamento pelos diversos grupos regionais de conhecimento geológico e tecnológico, técnicas de exploração e bancos de dados buscando a maximização de eficiência.

O desenvolvimento da usina de escala semi-industrial para processamento de cobre, UHC, localizada junto ao Sossego, em Carajás, requer gastos de US$ 47 milhões durante este ano. O início de operação está previsto para o terceiro trimestre de 2007, com capacidade de produção de 10.000 toneladas de cobre por ano. Este projeto tem como objetivo testar a tecnologia de rota hidrometalúrgica, que, se comprovada sua eficiência, poderá processar a custos bastante competitivos o minério a ser produzido a partir dos depósitos de cobre sulfetado de Carajás. Serão investidos US$ 11 milhões no estudo de viabilidade do desenvolvimento do depósito de rocha fosfática de Bayóvar, no Peru, o qual deverá estar concluído neste ano. Estima-se que Bayóvar possa ter capacidade nominal de produção de 3,3 milhões de toneladas de concentrado de rocha fosfática por ano.

Estamos realizando estudo conceitual sobre os recursos de potássio no norte da província de Neuquén, na Argentina. Serão investidos US$ 6,1 milhões em 2007, estando prevista a conclusão do estudo de viabilidade para 2010.

No contexto de metais básicos, estamos realizando estudo de pré-viabilidade dos recursos de cobre de Papomono, na região de Coquimbo, no Chile, com custo estimado de US$ 15,4 milhões e previsão de conclusão no primeiro semestre de 2008.

Serão alocados aproximadamente US$ 40 milhões para pesquisa geológica de minério de ferro junto às áreas em operação nos sistemas Norte, Sudeste e Sul com finalidade de acrescentar novas reservas provadas e prováveis ao estoque atual. Da mesma forma, investiremos US$ 19 milhões na identificação de reservas adicionais de bauxita em Paragominas.

Investimentos totais por área de negócio em US$ milhões:

Realizado 2006 - Orçado 2007

Minerais ferrosos: 1.994 | 44,3% - 1.635 | 25,8%

Minerais não ferrosos: 463 | 10,3% - 2.550 40,2%

Logística: 649 | 14,4% - 720 | 11,4%

Alumínio: 850 | 18,9% - 811 | 12,8%

Carvão: 83 | 1,8% - 209 | 3,3%

Energia elétrica: 92 | 2,0% - 101| 1,6%

Indústria do aço: 114 | 2,5% - 114 | 1,8%

Outros: 256 | 5,7% - 197 | 3,1%

Total: 4.500 | 100,0% - 6.334 | 100,0%

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