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13/06/2008 - 09:32

Rio de Janeiro ganha nova petroquímica


A Quattor já nasce como uma das oito maiores empresas do Rio de Janeiro, e está entre as 20 maiores do País com um programa de investimentos de R$2 bilhões cujo objetivo é ampliar a capacidade de produção de petroquímicos básicos, polietilenos e polipropilenos, matéria-prima para produção de plásticos.e uma das maiores do Brasil.

Com a presença do governador Sérgio Cabral, a Petrobras e a Unipar anunciaram no dia 12 de junho (quinta-feira) pela manhã, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, a instalação no Rio de Janeiro de uma nova empresa do setor petroquímico: a Quattor. Presidida pelo executivo Vitor Mallmann, a petroquímica nasceu da união da estatal do petróleo e da Unipar com o objetivo de promover a consolidação do setor petroquímico brasileiro.

Durante a solenidade, o diretor de Distribuição e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, representando o presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, e o presidente do Conselho de Administração da Unipar, Frank Geyer Abubakir, assinaram o acordo de acionistas para a formalização da Quattor.

– Parabenizo a escolha do nome da empresa. Tem marca de multinacional, de quem vai com tudo para a competitividade internacional. Graças a uma política exterior ousada do governo do presidente Lula, hoje há mercado aberto para nossas empresas nos cinco continentes – afirmou Cabral.

Segundo Abubakir, além da sede da nova empresa, para o Estado do Rio serão transferidas as sedes de todas as empresas que integravam a Suzano Petroquímica, incorporadas pela Quattor.

-A Quattor já nasce como uma das oito maiores empresas do Rio de Janeiro, e está entre as 20 maiores do País com um programa de investimentos de R$2 bilhões cujo objetivo é ampliar a capacidade de produção de petroquímicos básicos, polietilenos e polipropilenos, matéria-prima para produção de plásticos.e uma das maiores do Brasil. A Quattor, empresa petroquímica tem estimativa de faturamento de R$9 bilhões já em 2009. Serão mais de dez mil empregos diretos e indiretos em todo o país. Só no Rio de Janeiro, a companhia irá gerar mais de R$ 500 milhões em arrecadação de impostos, apenas no primeiro ano de atividades– completou Abubakir.

(esq./dir.) O presidente da Transpetro, Sérgio Machado; Eduardo Paes; o vice-governador do Rio de Janeiro e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão; o presidente o executivo da Quattor, Vitor Mallmann, durante o evento; o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o presidente do conselho administrativo Unipar, Frank Geyer Abubakir e o diretor de abastecimento e refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa

Para a formação da sociedade, a Petrobras entrou com os ativos da Suzano Petroquímica, adquirida recentemente, e com a participação da Petroquímica União (PQU), detida pela Petroquisa. A Unipar entra com sua participação de 33% na Rio Polímeros (Riopol) e com R$ 380 milhões que serão utilizados para a aquisição das participações da Petroquisa e da Suzano na Riopol. A Unipar ainda cede sua participação de 51,35% na PQU, todos os seus bens, direitos e obrigações da Unipar Divisão Química e a sua participação de 99% na Polietilenos União S/A.

A Quattor tem como acionistas a Petrobras (40%) e a Unipar (60%) e reúne a Rio Polímeros, Suzano Petroquímica, Petroquímica União, Unipar Divisão Química, e Polietilenos União. No final deste ano, a Quattor terá capacidade instalada para produzir 2,8 milhões de toneladas de petroquímicos básicos e intermediários e 1,9 milhões de ton/ano de resinas. A empresa será responsável por 40% da produção nacional de polietilenos e polipropilenos.

Para o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a constituição da Quattor contribui para o fortalecimento do setor petroquímico. “A parceria entre a Petrobras e o grupo Unipar não poderia ser mais auspiciosa por ser um dos marcos da Petrobras como ator relevante no setor, consolidando, com outras empresas brasileiras, a reestruturação da petroquímica nacional. Desde 2001 estamos promovendo a consolidação da indústria petroquímica brasileira com o objetivo de ampliar a competitividade de toda cadeia produtiva do segmento no País. Assim obtemos ganho de escala e sinergia, maior capacidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e fortalecimento da indústria”- avaliou.

A petroquímica Quattor tem nove unidades de produção, distribuídas por Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia e localização estratégica, próxima do maior mercado consumidor interno e das fontes de matéria-prima.

– A nova empresa conta com vantagens competitivas inegáveis para desempenhar o papel que dela se espera: suas unidades localizam-se no coração do mercado consumidor da América do Sul, proximidade que se dá também com as principais fontes de matérias-primas, e em meio a uma área de atuação que compreende 60% da capacidade de refino da Petrobras. Sem contar as descobertas da estatal do petróleo na costa dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, o que aumenta a expectativa de oferta de matérias-primas – apregoou Mallmann.

Segundo o presidente da Quattor, o faturamento estimado da nova empresa é de mais de R$ 9 bilhões, o que lhe dá a condição de ser classificada como uma das 20 maiores do País.

– Sua capacidade instalada, com a conclusão dos projetos em curso, é de 2,8 milhões de toneladas de petroquímicos básicos e intermediários e de 1,9 mil toneladas de resinas, comportando o mais completo portifólio de polietileno e polipropileno. A empresa terá mais de dois mil colaboradores em todo o país, distribuídos em nove unidades de produção - quantificou.

Também estiveram presentes o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, o presidente da Cedae, Wagner Victer, da Petroquisa, Paulo Cezar Aquino e da Transpetro, Sérgio Machado, entre outros convidados.

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