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18/11/2022 - 08:32

Presidente do banco BRICS fala do Brasil inserido no capítulo da globalização


Marcos Troyjo, presidente do banco dos BRICS, acredita que o Brasil pode ser o grande beneficiado na atual conjuntura econômica global. Afirmação foi feita durante ao Enaex 2022, promovido pela Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB).

A crise mundial de segurança alimentar está muito mais atrelada ao crescimento populacional do que à guerra na Ucrânia e o país que pode fazer a diferença e reduzir a distância entre a produção e a entrega de alimentos é o Brasil. — Temos uma possibilidade concreta de fazer história no novo capítulo da globalização — afirmou Marcos Troyjo, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento —NDB, sigla em inglês para o Banco do BRICS—, agora há pouco, no 41º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), que vê uma grande oportunidade nos mercados emergentes.

Para ele, se somarmos o PIB medido pelo poder de paridade de compra do G7 —EUA, Japão, Alemanha, Franca, Reino Unido, Itália e Canadá—, esse total resulta em algo aproximadamente de US$ 42 trilhões. Porém, ao somar o PIB das sete maiores economias emergentes do mundo —China, Índia, Rússia, Brasil, Indonésia, México e Turquia, que ele chama de E7—, teremos um montante ainda maior, de US$ 53 trilhões. —Ou seja, hoje os sete maiores emergentes têm PIB maior, em termos de paridade de compra, do que o G7 —observa Troyjo.

O presidente do NDB diz que o aumento da inserção do país no comércio internacional não pode se restringir ao agronegócio e nem há motivo para temer uma desglobalização que, segundo o economista e cientista social, passa por profundas transformações. —Não há como fugir ou se esconder da globalização. Ela é um ecossistema potente, que nos envolve, que está ao nosso redor e é uma realidade orgânica, isso significa dizer que tem características que permanecem válidas durante um tempo, mas depois muda. Se reinventa — atesta.

Brasil inserido no mundo — Troyjo acredita que o Brasil está aproveitando uma frente do novo capítulo da globalização, mas ainda pode melhorar. — O país oscilou desde os anos 80 entre 18% e 25% do PIB. No ano passado, saltou para 39% e tivemos pela primeira vez neste século uma corrente de comércio que, proporcionalmente ao PIB, foi superior à da China. Isso se dá pelo aumento das importações, o que significa que o Brasil está abrindo seu mercado, mas também pelo aumento significativo das exportações— conclui o executivo.

41º Enaex — Com o tema Comércio exterior: base para a retomada econômica, o maior evento do segmento do país segue até o dia 18 de novembro (sexta-feira), das 9 às 17 horas, com 11 painéis e mais de 50 palestras e workshops, em formato 100% online pelo YouTube da AEB. A oportunidade de concorrer a vagas exclusivas no mercado de trabalho e ao sorteio de bolsas 100% gratuitas de cursos das instituições Aduaneiras e Câmara AEB de Mediação de Conflitos em Comércio Exterior (CAAEB) são algumas das novidades do evento. | www.enaex.com.br

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