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19/11/2022 - 09:58

Alacero aponta perspectiva de retração no setor siderúrgico


Impulsionada pela inflação global e política monetária local. Há rearranjo dos setores demandantes de aço na América Latina, construção civil e linha branca apresentam redução, enquanto automotivo e máquinas crescem.

Dados da Alacero, Associação Latino-Americana do Aço, mostram que as perspectivas de crescimento do setor na América Latina para o final de 2022 e início de 2023 são moderadas, dado o contexto de inflação global e política monetária contrativa, com bancos na América Latina United Estados Unidos Estados Unidos apertando suas políticas monetárias. — A previsão é impulsionada pela menor demanda externa, enfraquecida por altas taxas de juros e queda do poder de compra. O mundo vive um processo inflacionário sem precedentes, amplamente distribuído entre os países — analisa Alejandro Wagner, diretor executivo da associação que gera dados para o setor na região e atua como porta-voz da indústria.

Ainda segundo dados da Alacero, a desaceleração se espalhará pela América Latina, somando os desafios externos da conjuntura global, como a crise energética na Europa e a guerra na Ucrânia, aos desafios locais, como a inflação. A previsão de crescimento para 2023 é baixa, até acima do esperado na China e nos Estados Unidos, principais parceiros comerciais da região.

Dos setores demandantes de aço na América Latina, a construção civil teve queda de 1,8% de junho a agosto de 2022, enquanto a indústria automotiva teve alta de 29,3% de julho a setembro do mesmo ano, a de máquinas mecânicas cresceu 0,8% de junho a agosto de 2022 e o uso doméstico caiu 13,7% no mesmo período. Em relação aos insumos demandados na produção siderúrgica, o petróleo caiu 0,9%, o gás aumentou 1% e a energia 0,4%, todos dados de junho a agosto de 2022.

Em relação ao desempenho do setor entre janeiro e agosto de 2022, as exportações de aço no acumulado registraram alta de 47,3%, totalizando 7.740,7 mil toneladas. Assim, as exportações aumentaram 10,7% em agosto em relação ao mês anterior. As importações, por sua vez, sofreram redução de 12,5% no acumulado de 8 meses de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 16.871,1 mil toneladas. Em agosto, o valor foi 25,4% superior ao de julho.

A produção segue relativamente estável, impulsionada pelo expressivo volume das exportações. O acumulado dos primeiros 9 meses do ano registrou expressiva redução de 4,1% na produção de aço bruto, em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando 46.862,5 mil toneladas. Os laminados apresentaram redução de 3,7% no mesmo período, com 41.033,8 mil toneladas.

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