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26/11/2022 - 06:46

Frequência de incidentes nas estradas coloca segurança das cargas em cheque


Korsa Seguros registra aumento de 20% na adesão de seguros no último semestre.

Ao longo dos últimos anos, o Brasil já sediou algumas das principais greves de caminhoneiros que pararam as estradas e, como consequência, a circulação de mercadorias pelas rodovias do país. Porém, o alerta que reacende é com a segurança das cargas transportadas, já que estão suscetíveis a diversos acontecimentos e, também, a discussão sobre atribuição de responsabilidade caso aconteça algum dano ou contrariedade

Antes de tudo, é preciso estar ciente de quem é a obrigação em cada caso, do transportador ou do dono da mercadoria. Sobre isso, o presidente e fundador da Korsa Seguros, James Theodoro, esclarece, —as apólices têm características próprias para as partes. O seguro do transportador, que é obrigatório, cobre danos às mercadorias quando há um acidente com o caminhão, tais como: colisão, tombamento, incêndio do caminhão. No caso de greve, o seguro que cobre é do embarcador —informa James.

Trazendo em dados e referência da circulação de carga nas rodovias, é constatado que o modal rodoviário concentra cerca de 60% desse fluxo, com potencial de ampliação, devido ao fortalecimento do e-commerce e de eventos, como a Copa do Mundo, Black Friday e festas de final de ano. Sendo assim, é imprescindível garantir que os produtos cheguem até o destino final, inviolados e dentro do prazo prometido, fazendo valer a necessidade de seguro nas cargas a serem transportadas.

Sobre o aumento na demanda por seguro nas cargas, o presidente da Korsa é objetivo, —a ausência de proteção nas rodovias fortalece as possibilidades de transtornos e crimes. São diversos problemas enfrentados pelas transportadoras no dia a dia que faz com que a adesão a um seguro seja a solução rápida e eficiente. Aqui na Korsa, notamos um aumento de 20% na cobertura de seguros no último semestre — diz James.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), dados apontam que 62,5% das transportadoras entrevistadas já foram alvo de roubos de cargas pelas estradas, passando a contratarem os serviços das seguradoras como garantia. Porém, ao contrário do que muitos pensam, o maior volume de eventos com as cargas nas estradas são em decorrência de sinistro por acidentes em decorrência de excesso de velocidade.

A vulnerabilidade das mercadorias é evidente, estão suscetíveis a roubos, danos em geral, ou sofrer qualquer prejuízo que interfira na sua forma íntegra. Para diminuir as chances de alguma adversidade é fundamental que as empresas invistam em gerenciamento de risco, assim, James indica duas medidas eficazes e de baixo custo que adotam na Korsa, atingindo resultados efetivos: o treinamento dos motoristas com foco em direção segura e planejamento prévio da viagem com rotas pré-determinadas.

Vale destacar que existe um decreto que determina que as duas partes são obrigadas a contratar seguro para as operações de transporte dentro do território nacional, sendo responsabilidade do dono da mercadoria os riscos assumidos, trata-se do Decreto 61.867 de 1967.

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