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26/11/2022 - 06:59

Pesquisa da Fecomércio RJ mostra queda no otimismo dos consumidores fluminenses


Apesar disso, expectativa de consumo para o Natal irá reduzir o impacto na economia.

O otimismo em relação à economia do Rio de Janeiro para os próximos três meses caiu entre os consumidores do estado, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) feita entre os dias 15 e 17 de novembro(terça a quinta-feira), com 273 entrevistados. Porém, as consequências desse resultado para a economia no fim do ano serão atenuadas. Isso porque em outra pesquisa realizada pelo IFec RJ foi observado um percentual significativo (74,1%) de consumidores com intenção de presentear no Natal, data que mais movimenta o comércio no ano. De acordo com a sondagem de novembro, 47,3% estão pessimistas ou muito pessimistas com o quadro econômico fluminense, contra 42,2% do levantamento anterior. Estão confiantes na retomada 27,8%, contra 37,6% de outubro.

O mesmo panorama é verificado em relação à retomada da economia brasileira. 44,6% dos consumidores fluminenses estão pessimistas ou muito pessimistas. Na pesquisa anterior, esse índice atingiu 35,9%.

Empregos — Nos últimos três meses, 35,5% tiveram muito medo de perder o emprego, 18,3% afirmaram que tiveram pouco medo e 46,2% não tiveram medo.

Em relação aos próximos três meses, 32,2% disseram que estão com muito medo de perder o emprego, enquanto 45,1% não têm esse temor. 22,7% relataram estar com pouco medo de perder o emprego.

Inadimplência e endividamento — O número de consumidores inadimplentes nos últimos três meses caiu. 27,2% disseram ter ficado inadimplentes ou muito inadimplentes, enquanto na pesquisa anterior esse número era de 29,4%. Ficaram pouco inadimplentes 13,2%. No mês anterior eram 15,6%. Os consumidores que não ficaram inadimplentes foram superiores à sondagem anterior: 55% (outubro) e 59,7% (novembro).

Entre os que ficaram inadimplentes, o cartão de crédito continua sendo o maior motivo, com 65,4%, seguido do crédito pessoal (31,8%), luz, gás, telefone, água, internet e cheque especial (29,9%) e escola, faculdade e curso (20,6%).

O número de consumidores endividados ou muito endividados nos últimos três meses, segundo a nova pesquisa, ficou em 41,7%, acima do levantamento anterior que apresentou índice de 38,8%. Os poucos endividados são 20,9%, contra 25% de outubro. 37,4% não ficaram endividados. Na pesquisa do mês passado, eram 36,3%.

Renda familiar — A quantidade de consumidores fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição na renda familiar nos últimos três meses apresentou queda de 40,1% em outubro para 39,2% nesse novo levantamento. Os índices mostram que aumentou ou aumentou muito a renda familiar de 11% contra 18,1% da pesquisa anterior. 49,8% disseram que a renda familiar continuou como está, enquanto 41,9% tiveram essa sensação em outubro.

Para os próximos três meses, 33,3% acham que a renda familiar vai reduzir ou reduzir muito, número acima do que na sondagem de outubro, que apontou 22,5% dos consumidores com essa sensação. Já os que acham que a renda familiar vai aumentar ou aumentar muito caiu em relação ao mês passado: 30,3% (outubro) e 20,5% (novembro).

Consumo de bens duráveis — Nos últimos três meses, 46,1% disseram que os gastos foram menores com bens duráveis. 21,5% gastaram mais e 32,4% tiveram gastos iguais.

Perguntados sobre os gastos com bens duráveis nos próximos três meses, 37,9% afirmaram que irão mantê-los, enquanto 36,3% diminuirão e 25,8% aumentarão.

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