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01/12/2022 - 10:16

Hiperautomação é estratégica para serviços financeiros e ecossistema econômico


A hiperautomação se apresenta como estratégica para os serviços financeiros de uma organização. Mais ainda, para o ecossistema econômico, em virtude de seus reflexos para a sustentabilidade dos negócios. Feitas, assim, de forma enfática, essas duas afirmações, parto agora para a argumentação e a contextualização que as sustentam.

O Gartner, um dos maiores e principais grupos do mundo de consultoria em tecnologias da informação, conceitua hiperautomação como a automatização de processos, de ponta a ponta. Isso, com a combinação de tecnologias avançadas, abrangendo inteligência artificial e aprendizado de máquina (machine learning).

Chamo a atenção para o “ponta a ponta” e para a “combinação de tecnologias avançadas”. Porque essas duas características diferenciam a hiperautomação da robotização, esta última já incorporada em práticas das mais diversas atividades econômicas. A hiperautomação é uma evolução, um passo, sólido, adiante.

Bom, e a relação disso com a realização de serviços financeiros? A hiperautomação constrói uma organização ágil e inteligente, balizada por dados precisos e seguros. Condições, portanto, estruturantes para a tomada de decisões estratégicas e para o desenvolvimento de produtos, serviços e soluções que atendam com acuidade e eficiência às necessidades e demandas dos clientes e do mercado.

Os ganhos que a robotização proporciona ao setor financeiro de uma organização já são, praticamente, um consenso. Reduz-se drasticamente o tempo e, consequentemente, os custos, com operações repetitivas. Mitiga-se profundamente o risco de erros. Põe os profissionais para funções em que a inteligência humana é imprescindível. Logo, aumenta-se a eficiência, reduz custos e perdas.

A hiperautomação intensifica e sofistica o processo. Falo por experiência própria, com base nos ganhos que a ROIT tem proporcionado aos clientes com uma solução tecnológica, fruto da expertise de seus profissionais: a Esteira de Hiperautomação. Por sinal, recentemente, a solução obteve uma homologação internacional significativa, da SAP.

Mas voltemos aos efeitos da hiperautomação, de “ponta a ponta” ou “end-to-end”, que significa embarcar e dar prosseguimento à extração, leitura, análise, interpretação e lançamento do emaranhado de documentos que compõem os fluxos contábeis, fiscais e financeiros de uma organização. Entre eles, NFS-e (notas fiscais de serviços tomados), faturas, invoices, contratos e outros, a depender do ramo de atividade da empresa. Esse fluxo completo envolve uma série de atividades complexas realizadas no mercado por diferentes soluções, por isso, a hiperautomação ainda parece utopia aos incrédulos do poder da tecnologia combinada: inteligência artificial + robotização + analytics + humano por exceção.

Em processos tradicionais, são gigantescos os custos e o tempo operacional envolvidos. Imagine-se – na verdade, quem conduz o contábil, o tributário, a tesouraria ou a controladoria de uma empresa nem precisa imaginar, porque conhece isso na prática – o quanto de profissionais são desperdiçados para dar conta de trâmites operacionais e analíticos simples. Dar conta do tempo gasto com isso em infindáveis planilhas e acessos a sistemas ultrapassados. Dos erros e falhas inerentes, que tornam os procedimentos ainda mais lentos e caros. A hiperautomação põe fim a isso. Não por milagre. Mas por inteligência. Pelas tecnologias de ponta, combinadas, a serviço da eficiência empresarial.

Uma organização hiperautomatizada obtém de maneira rápida e eficaz o cruzamento de pedidos de compras com notas fiscais, boletos e pagamentos; geração de relatórios e fechamentos contábeis e financeiros também de forma veloz, acurada e consistente. Ou seja, todo um conjunto de elementos e dados fundamentais para a viabilidade econômica do negócio é gerado, acessado e interpretado de modo inteligente. Entra, então, a atuação profissional humana para planejar, decidir e conduzir os caminhos da organização.

Por fim, uma ressalva fundamental. Para que seja efetiva, a hiperautomação não pode se restringir à disponibilidade de tecnologias de última geração, nem à mera aplicação técnica e operacional. A hiperautomação é um conceito mais amplo, que abarca a identidade e a cultura de uma organização, com a mudança brutal de processos, pessoas e áreas.

Além das profundas modificações nos trâmites, a hiperautomação deve promover substanciais mudanças na mentalidade organizacional. Flexibilidade, visão holística, compreensão do ecossistema econômico e produtivo são potencializadas pelos recursos tecnológicos avançados, mas não vêm com a simples aplicação desses recursos. Emergem de uma nova concepção.

. Por: Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT e presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-Paraná). | ROIT — A ROIT nasceu como uma empresa de consultoria tributária em 2011 e, em 2016, iniciou sua atuação em contabilidade, focada em empresas optantes pelo Lucro Real. Passou a desenvolver suas próprias soluções com Inteligência Artificial (IA) e Robotização, com o objetivo de atingir o “estado da arte” na gestão contábil, fiscal e financeira, com integração direta aos principais ERPs e bancos. Hoje, conta com aproximadamente 160 colaboradores, principalmente engenheiros de software, contadores e tributaristas altamente especializados. Já atendeu mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil. | https://www.roit.ai

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