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13/12/2022 - 08:37

Edson Franco participa de almoço das lideranças do mercado segurador promovido pela Cnseg


Presidente da Fenaprevi fala do balanço e dos desafios de 2022, bem como das perspectivas para 2023.

O presidente da Fenaprevi, Edson Franco, participou do Almoço das Lideranças do Mercado Segurador. Organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o evento aconteceu no Belmond Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro, e contou com a participação dos representantes das federações do setor de seguros, executivos do mercado segurador, bem como imprensa e demais convidados.

Na ocasião, o presidente apresentou aos presentes os resultados da Fenaprevi em 2022, e citou as perspectivas para o próximo ano. Franco iniciou sua participação no evento informando o desafio que foi mais um ano de pandemia. Não apenas para a instituição, mas para todo o mercado. Lembrou da ampla cobertura vacinal, do controle da pandemia, mas que logo chegou a variante do coronavírus Ômicron que alertou o setor, assim como a guerra entre Rússia e Ucrânia. No entanto, frisou que, apesar das dificuldades inerentes ao atual cenário de saúde no país, foi um bom ano para a Federação e o setor de seguros:

— Aprender com a diversidade e esperar o inesperado. Foi assim em 2022 e tem sido assim desde o início da pandemia. Mas o balanço foi muito positivo ao final. A Fenaprevi fecha o ano com quase 11 milhões de participantes, o que equivale a 8% da população brasileira de 20 a 65 anos e um crescimento de 14% no comparativo com 2021. Foram 13,8 milhões de planos de previdência — disse Franco, que destacou haver ainda um potencial muito alto de mercado no Brasil, tendo em vista que menos de 10% da população ativa possui planos de previdência. O presidente também apresentou aos convidados outros resultados do segmento, como aumento nas captações bruta e líquida: de R$ 130 bilhões (14%) e R$ 29 bilhões, respectivamente.

Com relação ao seguro de pessoas, Franco informou que até outubro foram R$ 48 bilhões arrecadados. Estima-se que 25% da nação tem seguro funeral, 17% possuem algum tipo de seguro de vida e 9% um seguro por invalidez. “Com isso vemos um nível de subproteção à renda existente no Brasil. Não há como proteger o patrimônio se não houver preocupação com a renda”, disse. O executivo lembrou ainda que, desde o início da pandemia, a Fenaprevi já pagou R$ 7 bilhões em indenizações por Covid-19, e que quase 190 mil famílias foram assistidas nesse período.

Outro ponto citado foi o aumento dos resgates em previdência privada esse ano, que não foi diferente dos últimos dois, também em decorrência dos impactos causados pela pandemia. Até outubro de 2022, foram R$ 100 bilhões resgatados, alta de 25% em relação ao ano anterior. —Além do contexto da crise sanitária que fez com que as pessoas procurassem suas reservas, essa conjuntura de alta dos resgates é, também, o reflexo da situação econômica vivenciada no Brasil e da retomada lenta da economia. Embora a empregabilidade esteja reagindo, a renda média da população está deprimida— explicou.

Com relação ao futuro e as perspectivas para 2023, o presidente Edson Franco destacou a chegada de novos produtos e o aperfeiçoamento das normas. —A Susep aprovou as consultas públicas que tratarão do novo marco regulatório dos planos PGBL e VGBL, e estamos aguardando a publicação das minutas., fizemos nossas contribuições a esse arcabouço, dentre elas a necessidade do desenvolvimento de um mercado de renda no Brasil. O modelo atual possui pouca flexibilidade, sendo ou vitalícia ou temporária. Buscamos que sejam mais flexíveis a fim de que a população se anime para aderir e contratar mais esse tipo de produto — disse.

Uma outra lembrança do gestor, no evento, foi o andamento dos debates quanto à regulamentação definitiva, no Brasil, do produto de Seguro de Vida Universal. —Lá fora, nos Estados Unidos, ele representa 42% dos seguros de vida atuais, combinando risco e acumulação. É um produto moderno e maleável. E isso pode ajudar no gap de proteção securitária existente no país — finalizou.

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