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13/12/2022 - 09:27

Indústria de Motocicletas cresce 18,7% no acumulado do ano, diz Abraciclo


Registra o melhor resultado em oito anos. Em novembro, mais de 129 mil unidades saíram das linhas de montagem do Polo de Manaus.

A indústria de motocicletas registrou aumento de 18,7% no acumulado do ano. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), de janeiro a novembro, foram fabricadas 1.328.105 unidades. No mesmo período do ano passado, 1.118.790 motocicletas saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus(PIM). Ainda de acordo com dados da associação, esse é o melhor resultado para os onze primeiros meses do ano desde 2014, quando foram produzidas 1.432.842 motocicletas.

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, afirma que o volume de produção está dentro do planejado e que a expectativa de fabricar 1.420.000 motocicletas deverá ser atingida. — Depois de um primeiro bimestre conturbado devido aos casos da variante Ômicron, as unidades fabris retomaram o ritmo das linhas de montagem e a produção vem subindo para atender à demanda do mercado — enfatiza.

Em novembro, as fabricantes do Polo de Manaus produziram 129.216 motocicletas. O volume é 13,6% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (113.776 unidades) e 5,9% menor na comparação com outubro (137.346 motocicletas). Segundo dados da Abraciclo, esse é o melhor resultado para o mês em nove anos. Em 2013 foram fabricadas 156.044 unidades.

Fermanian acredita que o segmento de motocicletas deva continuar aquecido. —Depois dos resultados positivos e do crescimento do segmento este ano, acreditamos que a procura pela motocicleta deverá seguir em alta em 2023— analisa. —Muitos brasileiros encontram no modal um veículo ágil, de custo de manutenção mais em conta e com maior facilidade de aquisição —completa.

Vendas no varejo — No acumulado do ano foram emplacadas 1.229.737 unidades, aumento de 17,7% na comparação com o mesmo período do ano passado (1.044.413 motocicletas). Assim como a produção, foi o melhor resultado desde 2014 (1.301.981 unidades).

Os licenciamentos totalizaram 123.214 unidades em novembro. O volume é 15,8% superior às 106.442 motocicletas emplacadas no mesmo mês do ano passado e 2,4% maior que o registrado em outubro (120.273 unidades). De acordo com levantamento da associação, esse é o melhor resultado para o mês desde 2011, quando foram licenciadas 166.640 motocicletas.

Com 64.557 unidades e 52,4% de participação no mercado, a Street liderou o ranking das categorias mais licenciadas. Em segundo lugar, ficou a Trail (23.312 motocicletas e 18,9% do mercado), seguida pela Motoneta (18.566 unidades e 15,1%).

A média diária de vendas em novembro, que teve 20 dias úteis, foi de 6.161 unidades. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, com um dia útil a menos, a alta foi de 10% (5.602 emplacamentos/dia). Já em relação a outubro, com o mesmo número de dias úteis, houve crescimento de 2,4% (6.014 unidades licenciadas/dia).

Muito utilizadas nos serviços de entrega e nos deslocamentos urbanos, as motocicletas de baixa cilindrada (até 160 cilindradas) chegaram a 101.668 unidades licenciadas, o que corresponde a 82,5% dos emplacamentos. Os modelos de 161 a 449 cilindradas tiveram 17.864 unidades licenciadas (14,5% do mercado), enquanto as motocicletas acima de 450 cilindradas registraram 3.682 emplacamentos (3%).

De acordo com o presidente da Abraciclo, a fila de espera pelos modelos de baixa cilindrada e pelas scooters ainda deverá se estender pelos próximos meses. “Isso ainda é reflexo do primeiro bimestre, quando cerca de 100 mil motocicletas deixaram de ser produzidas. Além disso, em dezembro, teremos as férias coletivas quando as fábricas aproveitam para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem”, explica.

Mercado por região — A região Norte foi a que registrou o maior crescimento porcentual no volume de licenciamentos no acumulado do ano. De janeiro a novembro, foram emplacadas 153.991 motocicletas, o que representa um aumento de 34,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (114.214 unidades).

Em números absolutos, a liderança é do Sudeste com 474.018 motocicletas licenciadas e 38,5% de participação do mercado. Na sequência do ranking, ficaram o Nordeste (364.480 unidades e 29,6% do mercado), Norte (153.991 motocicletas e 12,5%), Sul (119.556 unidades e 9,7%) e Centro-Oeste (117.692 motocicletas e 9,6%).

No levantamento mensal, os estados da região Norte também registraram a maior elevação no número de emplacamentos. No total, foram licenciadas 17.273 motocicletas, volume 37,8% superior ao registrado em novembro do ano passado (12.533 unidades).

Já em números absolutos, os três primeiros lugares do ranking anual foram mantidos: Sudeste (45.203 motocicletas e 36,7% de participação do mercado), Nordeste (37.758 unidades e 30,6%) e Norte (17.273 motocicletas e 14%). O Centro-Oeste ficou em quarto lugar (11.521 unidades e 9,4%), seguido bem de perto pelo Sul (11.459 motocicletas e 9,3%).

Exportações — De janeiro a novembro, as associadas da Abraciclo exportaram 51.412 motocicletas, alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (50.193 unidades).

A Colômbia foi o principal destino. Segundo levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, o país vizinho recebeu 14.854 unidades, o que representa 29% do volume total exportado. Em segundo lugar, ficou a Argentina (12.098 motocicletas e 23,6% das exportações), seguida pelos Estados Unidos (10.973 unidades e 21,4%).

Em novembro, as exportações totalizaram 3.695 unidades. O volume é 13,8% superior às 3.246 motocicletas embarcadas no mesmo mês do ano passado e 8,7% menor ao registrado em outubro (4.047 unidades).

Ainda de acordo com dados do Comex Stat, analisados pela Abraciclo, a Colômbia representou o principal destino, com 1.346 unidades e 43,5% das exportações. O segundo lugar do ranking ficou com os Estados Unidos (774 motocicletas e 25% do total exportado) e em terceiro, a Argentina (400 unidades e 12,9%).

— De janeiro a novembro foram fabricadas 1.328.105 motocicletas. Esse é o melhor resultado para os onze primeiros meses do ano desde 2014, quando foram produzidas 1.432.842 motocicletas. As unidades fabris trabalham dentro do que foi planejado e a expectativa de fabricar 1.420.000 motocicletas deverá ser atingida—.

— Depois dos resultados positivos e do crescimento do segmento este ano, acreditamos que a procura pela motocicleta deverá seguir em alta em 2023. Muitos brasileiros encontram no modal um veículo ágil, de custo de manutenção mais em conta e com maior facilidade de aquisição—.

— A fila de espera pelos modelos de baixa cilindrada e pelas scooters ainda deverá se estender pelos próximos meses. Isso ainda é reflexo do primeiro bimestre, quando cerca de 100 mil motocicletas deixaram de ser produzidas. Além disso, em dezembro, teremos as férias coletivas quando as fábricas aproveitam para realizar as manutenções e os ajustes necessários em suas linhas de montagem—.

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