Como a falta de quórum em assembleias pode prejudicar a estratégia das organizações

A falta de quórum é um problema recorrente em empresas, cooperativas e no mercado financeiro. Isso porque, em pleno século 21, o sistema em que são realizadas as assembleias é extremamente ultrapassado e burocrático.

Para participar das decisões de uma empresa listada, por exemplo, o participante deve imprimir e preencher um BVD (Boletim de Voto a Distância), em seguida, escaneá-lo e enviá-lo de volta por e-mail acompanhado de seis documentos. Com todo esse trâmite, não é surpresa que o engajamento nas assembleias seja extremamente baixo. Existem diversos casos problemáticos envolvendo algumas das principais organizações do país. Em 2020, por exemplo, a venda da Copel Telecom não foi aprovada por falta de quórum em uma assembleia de debenturistas. Em novembro de 2022, a Oi foi obrigada adiar a assembleia geral da empresa porque o quórum mínimo não havia sido atingido. Outras grandes companhias como Avianca Brasil e Mundial tiveram suas assembleias prejudicadas por não terem o quórum necessário.

Este problema é frequente em assembleias de todo tipo de organização. Empresas, Cooperativas, fundos de investimento (em especial os de capital pulverizado), debêntures, consórcios, instrumentos de securitização (como CRI e CRA), recuperações judiciais (em suas assembleias de credores), clubes de futebol e até no governo (são diversas as sessões públicas encerradas sem aprovações por conta de falta de quórum).

É um problema grande, mas não tão complexo de ser resolvido. As assembleias precisam ser realizadas de forma assíncrona e 100% digital. Assim como a televisão migrou para a assincronicidade (hoje você não precisa esperar determinado horário para ver um filme) e a educação também (grande parte do conteúdo hoje é consumido on demand), as assembleias precisam funcionar de forma assíncrona. Se um participante quiser ler materiais de apoio, assistir a exposição das deliberações em um domingo de noite e registrar seu voto, isso tem que ser possível. E os usuários precisam de cadastros descentralizados, para que não seja necessário se cadastrar em diferentes sistemas, para diferentes entidades e assembleias.

O Atlas AGM é o primeiro software descentralizado e 100% assíncrono do mundo, e foi desenvolvido com a tecnologia, compliance e cibersegurança da Atlas Governance, SaaS líder no setor na América Latina. O produto nasce com a visão de que a assembleia é o melhor canal para aproximar organizações e participantes. E esta aproximação terá um efeito benéfico a curto, médio e longo prazo, impactando de forma positiva os investimentos recebidos pela organização e seu crescimento.

Este é o caminho: digitalização, assincronicidade e descentralização. A tecnologia tem papel fundamental neste novo cenário, e vai solucionar definitivamente problemas de quórum para todo tipo de organização

. Por: Eduardo Carone, CEO da Atlas Governance. | Atlas Governance, fundada em 2016, por Eduardo Carone, a Atlas Governance é uma empresa especializada em governança, líder na América Latina. O portfólio da startup conta com mais de 500 organizações e 17.000 conselheiros, com times atuando no Brasil, Colômbia, México, Peru, Argentina e Chile.

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