“Segurança energética e modicidade tarifária devem caminhar juntas”, afirma ministro

Ministro Alexandre Silveira pediu mais alinhamento e criatividade para trabalhar estas questões estruturais e, dessa forma, promover a geração de empregos, a reindustrialização e o desenvolvimento social, durante primeira reunião do CMSE.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira disse, no dia 08 de fevereiro (quarta-feira), que as condições hídricas favoráveis apresentadas pelo Brasil atualmente não devem ser motivo de acomodação do setor elétrico, pelo contrário. Durante a sua primeira participação no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o chefe da pasta afirmou que é preciso aproveitar esta estabilidade para fortalecer a segurança energética visando sempre um equilíbrio com a modicidade tarifária.

A afirmação veio logo após o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informar que a capacidade atual de armazenamento de energia nos reservatórios do país está em alta, variando entre 69,8% e 89,3% nas diferentes regiões. São as melhores condições apresentadas, desde 2012, segundo o ONS, permitindo cheias nas bacias do Rio São Francisco e do Rio Grande e exportação comercial de energia elétrica para Argentina e Uruguai.

— Esta estabilidade hídrica é uma ótima oportunidade para sermos criativos e unirmos forças para conciliar a segurança energética e a modicidade tarifária e, assim, avançarmos ainda mais o setor e, principalmente, a nossa economia. Qualquer alcance de modicidade tarifária significa automaticamente mais oportunidades —destacou Alexandre Silveira.

Para o ministro, o equilíbrio entre maior segurança ao setor e menores custos à população possibilita, ainda, a promoção de uma reindustrialização do país e da autossustentabilidade do agronegócio. —Dessa maneira, conseguirmos aumentar a capacidade produtiva nacional, gerando mais renda, emprego e comida na mesa do brasileiro— enfatizou.

CMSE — Todos os meses, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) se reúne para avaliar questões sobre a situação da geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados e propor ações para garantir a segurança do abastecimento. A reunião realizada nesta quarta-feira foi a primeira do ano e reuniu pautas dos meses de janeiro e fevereiro.