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18/02/2023 - 05:43

Vale registra lucro líquido de US$ 3,724 no 4T22


Ante US$ 4,455 bilhões no terceiro trimestre de 2022, no ano a soma foi menos 30,4%, total de US$ 16.728, ante US$ 24.736 em 2021. Como resultado dos negócios, a Vale reportou Ebitda ajustado proforma das operações continuadas de US$ 5,0 bilhões no quarto trimestre, US$ 1 bilhão acima t/t, refletindo, principalmente, os maiores volumes de vendas de minério de ferro e os maiores preços realizados no níquel e cobre. Ebitda ajustado proforma das operações continuadas de US$ 20,9 bilhões em 2022, 38% menor que em 2021 devido, principalmente, ao preço realizado de finos de minério de ferro 23,6% menor.

A vale divulgou seu balanço quadrimestral e anual na noite do dia 16 de fevereiro (quinta-feira), onde destaca o Ebitda ajustado proforma das operações continuadas de US$ 5,0 bilhões no quarto trimestre de 2022 US$ 1 bilhão acima t/t, refletindo, principalmente, os maiores volumes de vendas de minério de ferro e os maiores preços realizados no níquel e cobre. Ebitda ajustado proforma das operações continuadas de US$ 20,9 bilhões em 2022, 38% menor que em 2021 devido, principalmente, ao preço realizado de finos de minério de ferro 23,6% menor. Fluxo de caixa livre das operações de US$ 5,7 bilhões em 2022, ante US$ 20,0 bilhões em 2021 devido ao menor Ebitda.

Alocação de capital disciplinada — Investimentos de US$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, incluindo investimentos de crescimento e manutenção, um aumento de US$ 557 milhões t/t, mas estável a/a, em função da sazonalidade usual. Investimentos de US$ 5,4 bilhões em 2022, 8% maiores que em 2021, devido aos investimentos nos projetos Sol do Cerrado, Serra Sul 120, Capanema e planta de Briquete de Tubarão.

Dívida bruta e arrendamentos de US$ 12,7 bilhões em 31 de dezembro de 2022, US$ 508 milhões maior t/t, devido, em grande parte, ao menor fluxo de caixa livre das operações e a execução do programa de recompra de ações. Dívida líquida expandida de US$ 14,1 bilhões, US$ 856 milhões superior t/t, em linha com a meta de alavancagem de US$ 10-20 bilhões.

Criação e distribuição de valor — US$ 12,6 bilhões pagos em dividendos, juros sobre capital próprio e recompra de ações em 2022. Desde 2020, a Vale distribuiu US$ 35 bilhões aos acionistas, representando cerca de 46% de seu market cap.

US$ 1,8 bilhões em dividendos a serem pagos em março de 2023, considerando a política de dividendos ordinários da Vale aplicada aos resultados do segundo semestre de 2022. 43% do terceiro programa de recompra de ações concluído até o momento, com um desembolso de US$ 3,4 bilhões para recomprar 213 milhões de ações. Considerando os três programas, a concentração de proventos por ação aumentou 15% desde abril de 2021.

Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale

— Em 2022, alcançamos progressos importantes em nossas prioridades estratégicas. Em segurança, estamos orgulhosos de termos eliminado 40% de nossas estruturas a montante e retirado a barragem B3/B4 do nível de risco mais alto.

Em Soluções para Siderurgia, avançamos em nosso caminho para sermos o parceiro de escolha para produtos de alta qualidade, alavancando o endowment mineral único da Vale e capitalizando a tendência de descarbonização da siderurgia. Nessa frente, anunciamos hubs para o desenvolvimento de soluções verdes no Oriente Médio e asseguramos MoUs com clientes que representam cerca de 50% das nossas emissões de escopo 3, expandindo a oferta de produtos de baixo carbono, como pelotas e briquetes de alta qualidade.

Nas operações, tomamos medidas concretas para entregar nosso guidance de crescimento de longo prazo, avançando nos milestones críticos que estabelecemos para o ano. No Sudeste, as plantas de filtragem de rejeitos estão ramping up e, no Norte, aprofundamos o conhecimento do corpo mineral em S11D e, no quarto trimestre, comissionamos o projeto Gelado.

No negócio de Materias para a Transição Energética, as operações em Sudbury estão agora estáveis, e Onça Puma teve a melhor produção anual dos últimos cinco anos. No Cobre, o desempenho foi retomado após grandes manutenções em Salobo e Sossego, e estamos prontos para um bom começo em 2023.

Além disso, nosso robusto pipeline de crescimento com criação de valor progrediu com o start-up bem-sucedido de Salobo III, a aprovação do 2º forno de Onça Puma e a assinatura de parcerias na Indonésia. Também redesenhamos o Comitê Executivo, assegurando uma organização adequada com maior foco em nossas operações e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a revolução energética global.

Acreditamos firmemente que essas iniciativas continuarão posicionando a Vale de forma única para se beneficiar das tendências seculares que impactam a indústria de mineração, criando valor de longo prazo de forma sustentável para todos os stakeholders — conclui Eduardo Bartolomeo, CEO da companhia.

2022 em retrospectiva: focando e fortalecendo o core.

Progredindo na cadeia de valor de veículos elétricos: acordo plurianual para fornecimento de níquel de baixo carbono ao produtor sueco de células de lítio Northvolt AB assinado em março. Confirmação de acordo com a Tesla para fornecer níquel em maio.

Acordo de longo prazo para fornecimento de níquel à General Motors, assinado em novembro. Segundo o acordo, a Vale fornecerá sulfato de níquel para baterias, equivalente a 25ktpa de níquel contido, a partir de 2026.

Fortalecendo o negócio de soluções de minério de ferro: a Vale assinou três acordos em outubro para o desenvolvimento de Mega Hubs, complexos industriais para fornecer soluções verdes para a siderurgia.

MoUs com a Nippon Steel Corporation, Hunan Iron & Steel Group SHS, dentre outros, para buscar soluções focadas no processo de produção do aço com emissão neutra de carbono, assinados durante 2022.

Em julho, a Vale anunciou o início da construção do Projeto Zhongzhai Pré-blending, uma parceria com Shagang e Ningbo Zhoushan Port. A Vale tem o compromisso de fornecer parte das cargas blendadas, com produtos de alta qualidade como BRBF, e prestar assistência técnica nas atividades de blendagem.

Início da construção da planta de Tecnored de R$ 1,6 bilhão em abril. O start-up está previsto para 2025, com capacidade inicial de 250 ktpa de ferro-gusa verde e poderá chegar a 500 ktpa no futuro.

Avançando no pipeline de projetos: . Aprovação do projeto Morowali (anteriormente projeto de níquel Bahodopi), em julho. Espera-se que o projeto tenha início em 2025. A PTVI é proprietária de 100% da mina, enquanto o projeto RKEF é uma parceria entre a PTVI (49%) e dois parceiros chineses com capacidade de 73 ktpa.

. PTVI e Huayou assinaram um acordo vinculante para o Projeto de Níquel Pomalaa para a construção de um projeto de HPAL associada aos recursos de níquel de Pomalaa da PTVI. Espera-se que o projeto entre em operação em 2025 com uma capacidade de produção de até 120 ktpa. A Ford Motor Company assinou um memorando de entendimento com a PTVI e Huayou para se juntar ao projeto de níquel Pomalaa para estabelecer uma relação de três partes.

PTVI e Huayou assinaram um Heads of Agreement em setembro para construir um projeto de HPAL de 60 kpta para processar minério limonítico da mina de Sorowako.

Aprovação do projeto do segundo forno de Onça Puma com start-up previsto para 2025, adicionando 12-15 ktpa de níquel ao nosso portfólio. O projeto potencializa a infraestrutura existente de Onça Puma e, uma vez concluído, espera-se uma redução de 15% nos custos unitários de produção para o todo complexo de Onça Puma.

O projeto Salobo III foi iniciado com sucesso no final de 2022. O projeto adicionará 30-40 ktpa de produção de cobre e é esperado que atinja sua capacidade total no quarto trimestre 2024.

Construção VBME em andamento de acordo com nossa estimativa revisada, finalizando o ano com 81% de avanço físico. Espera-se que o projeto atinja sua capacidade total no primeiro de 2024.

Sistema Norte 240 Mtpa (frente de mina/planta) e projetos Gelado foram comissionados no quarto trimestre, auxiliando no aumento gradual da produção de minério de ferro do Sistema Norte em 2023.

Desinvestimento responsável de ativos não core, totalizando nove negócios em 5 países desde 2019, eliminando gastos em até US$ 2,0 bilhões por ano. Em 2022, a Vale: . Concluiu a venda (a) da participação de 50% na California Steel Industries; (b) mina de carvão de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala; e (c) dos ativos de minério de ferro, manganês e logística do Sistema Centro-Oeste.

. Assinou um acordo vinculante para a venda da Companhia Siderúrgica do Pecém ( CSP) para a ArcelorMittal. A conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2023.

Reorganização das operações de Materiais para Transição Energética no Brasil para centralizar os ativos de cobre e níquel em duas sociedades anunciada em setembro.

Novo desenho da alta liderança da Vale para acelerar o atingimento dos objetivos estratégicos, apoiando o desenvolvimento e a longevidade do portfólio da companhia e fortalecendo a segunda linha de defesa e o modelo de gestão de risco da Vale.

Promovendo mineração sustentável — Para reduzir as emissões de escopo 1 e 2, a Vale: (a) firmou um acordo para viabilizar o fornecimento de gás natural para a Usina de pelotização de São Luís, no Maranhão, a partir de 2024, consolidando assim o uso deste combustível em todas as suas plantas de pelotização, (b) iniciou a operação do Sol do Cerrado, uma das maiores plantas solares da América Latina com 766 MWp de capacidade, (c) avançou na eletrificação da frota operacional por meio de fontes renováveis, com caminhões fora de estrada movidos a bateria e a segunda locomotiva 100% elétrica.

Criação da Vale Ventures para investir aproximadamente US$ 100 milhões em startups focadas em iniciativas de descarbonização durante o processo de mineração, mineração sem desperdícios, metais de transição energética e outras tecnologias. Adição de 172.000 hectares de floresta desde 2019, ou cerca de 34,4% da meta de longo prazo.

Projeto "Biomas" lançado em parceria pela Vale e outras grandes empresas para restaurar e proteger quatro milhões de hectares de florestas nativas em diferentes biomas brasileiros ao longo de 20 anos.

A Vale assinou um acordo com as comunidades indígenas Xikrin do Cateté e Kayapós no estado do Pará e com as comunidades Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe, atingidas pelo colapso da barragem de Brumadinho.

Due diligence de direitos humanos realizada em 76% das operações da Vale (incluindo 100% das operações no Brasil). 58% do acordo de Reparação Integral de Brumadinho performado. Desde 2019, US$ 7,5 bilhões foram desembolsados, com mais US$ 1,6 bilhão estimado para 2023.

Restituição do direito à moradia em Mariana com um total de 441 soluções de moradia entregues.

12 estruturas a montante foram eliminadas até o final de 2022, representando 40% do Programa de Descaracterização de Barragens da Vale.

A barragem B3/B4 teve seu nível de emergência reduzido de três para dois, após bem-sucedidas melhorias de segurança, um marco importante na jornada para eliminar condições críticas de segurança em barragens até 2025 Oito estruturas receberam declaração de condição de estabilidade em 2022, com o nível de emergência retirado.

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