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02/03/2023 - 08:50

Neoenergia encerra 2022 com todas as distribuidoras enquadradas


Nos indicadores de qualidade da Aneel. Neoenergia Brasília enquadrou o DEC no último trimestre de 2022, antes do previsto no plano de negócios.

A Neoenergia encerrou o ano com todas suas distribuidoras enquadradas nos indicadores de qualidade determinados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), tanto para Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) quanto para a Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC) —, como apontou o relatório de resultados financeiros e operacionais de 2022 e do quarto trimestre do ano. O destaque do período ficou com a Neoenergia Brasília, que enquadrou o DEC no último trimestre de 2022. Vale lembrar que no plano de negócios da aquisição, esses indicadores tinham previsão de enquadramento para 2023.

O DEC mostra o intervalo de tempo em que cada consumidor, em média, ficou sem energia elétrica, considerando interrupções iguais ou superiores a três minutos. Já o FEC apresenta o número de interrupções que cada consumidor, em média, sofreu, considerando interrupções iguais ou superiores a três minutos. No caso da Neoenergia Brasília, o DEC do trimestre ficou em 6,65, pela primeira vez abaixo do limite de 7,59 estabelecido pela Aneel. Já o FEC da distribuidora, enquadrado desde o primeiro trimestre de 2022, registrou no trimestre em análise 5,72, sendo que o limite é de 5,77.

— Encerramos 2022 atendendo 16 milhões de consumidores. Em comparação com 2021, houve aumento de 295 mil clientes, alta de 1,9%. Foram realizados investimentos importantes ao longo do ano, que fizeram com que algumas projeções de resultados fossem antecipadas, como o enquadramento dos indicadores pela Neoenergia Brasília — afirma Fúlvio Machado, diretor-executivo de Negócio de Redes da Neoenergia.

Os investimentos da Neoenergia nos negócios de Redes somaram R$ 5,5 bilhões, dos quais R$ 3,2 bilhões foram destinados à expansão de redes em 2022, sendo: a maior parte dos recursos dedicada às novas ligações, com R$ 1,4 bilhão; e às instalações de novas subestações e redes de distribuição, com um total de R$ 1,06 bilhão.

O lucro líquido, dos negócios de Redes, encerrou o trimestre em R$ 1,05 bilhão e o ano em R$ 4,5 bilhões, um aumento de 9% em relação ao ano de 2021. Vale destacar o impacto positivo do reconhecimento de R$ 678 milhões decorrente da incorporação da Bahia PCH III pela Neoenergia Brasília no terceiro trimestre.

O Ebitda foi de R$ 2,6 bilhões no quatro trimestre do ano, alta de 5% em relação ao quarto trimestre de 2021, e de R$ 9,9 bilhões em 2022 (+11% vs. 2021). Já o Ebitda Caixa foi de R$ 2,1 bilhões no quatro trimestre (+18% vs. Quarto trimestre de 2021) e R$ 7,8 bilhões em 2022 (+28% vs. 2021).

As perdas totais seguem com trajetória de queda nos últimos 12 meses e recuaram em três das cinco distribuidoras em comparação ao terceiro trimestre de 2022, com destaque para Neoenergia Brasília que foi enquadrada no limite regulatório dois anos antes do previsto no plano de negócios de aquisição.

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