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02/03/2023 - 08:55

Balança comercial teve superávit de US$ 2,84 bilhões em fevereiro, diz Secex/MDIC


Queda de -35,3%, ante o mesmo mês em 2022. A corrente de comércio diminuiu -4,7%, alcançando US$ 38,28 bilhões. Os produtos que puxaram a queda foram carnes, café e petróleo bruto.

Em fevereiro de 2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -7,7% e somaram US$ 20,56 bilhões. As importações caíram -0,9% e totalizaram US$ 17,72 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,84 bilhões, com queda de -35,3%, e a corrente de comércio diminuiu -4,7%, alcançando US$ 38,28 bilhões, dados divulgados pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex) Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No acumulado janeiro/fevereiro 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,7% e somaram US$ 43,59 bilhões. As importações caíram -1,5% e totalizaram US$ 38,14 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 5,45 bilhões , com crescimento de 19,2%, e a corrente de comércio registrou queda de -0,3%, atingindo US$ 81,73 bilhões.

Exportações — Em fevereiro de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -5,0% em Agropecuária, que somou US$ 4,45 bilhões; queda de -38,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,57 bilhões e, por fim, crescimento de 5,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,38 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (-44,3%), Soja ( -3,0%) e Algodão em bruto (-73,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-68,4%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -100%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-67,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-27,0%), Açúcares e melaços (-19,2%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-57,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (35,9%), Milho não moído, exceto milho doce (255,9%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (513,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (15,9%), Minério de ferro e seus concentrados ( 20,6%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (514,5%) na Indústria Extrativa ; Celulose (84,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (17,1%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 41,1%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado janeiro/fevereiro 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -2,9% em Agropecuária, que somou US$ 8,02 bilhões; queda de -12,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 9,01 bilhões e, por fim, crescimento de 7,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 26,27 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (25,4%), Milho não moído, exceto milho doce (183,2%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (662,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (72,3%), Minério de ferro e seus concentrados (2,6%) e Minérios de cobre e seus concentrados (21,8%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (27,6%), Celulose (42,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (12,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Café não torrado (-28,5%), Soja (-22,8%) e Algodão em bruto (-55,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-32%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-4,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-26,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-13,7%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-70,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-19,5%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em fevereiro de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 3,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,39 bilhões; queda de -29,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,28 bilhões e, por fim, crescimento de 2,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,90 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-21,6%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-24,7%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-41,4%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-16,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-31,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-85%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-39,2%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (-98,1%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-26,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (36,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (40,5%) e Cacau em bruto ou torrado (383.830,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (353,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (47,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (62,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (186,0%), Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (85,2%) e Veículos automóveis de passageiros (88,0%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado janeiro/fevereiro 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 17,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,89 bilhões; retração de -33,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,92 bilhões e crescimento de 2,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 34,10 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-6,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-23,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-36,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-1,4%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-32,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-88%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-26,2%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (-97,9%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-19%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (126,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (58,5%) e Cacau em bruto ou torrado (824.971,7%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (190,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (63,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (72,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (44,8%), Veículos automóveis de passageiros (85,7%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (66,7%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de fevereiro de 2023, cresceram 34,6% e somaram US$ 1,32 bilhões. As importações aumentaram 25,8% e totalizaram US$ 0,94 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,37 bilhões e a corrente de comércio aumentou 30,8% alcançando US$ 2,26 bilhões.

No período acumulado de janeiro/fevereiro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 20,0% e atingiram US$ 2,37 bilhões. As importações cresceram 11,2% e chegaram US$ 1,77 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,61 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 16,1% totalizando US$ 4,14 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de fevereiro de 2023, caíram -14,0% e somaram US$ 5,19 bilhões. As importações diminuíram -13,9% e totalizaram US$ 3,76 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 1,43 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -13,9% alcançando US$ 8,95 bilhões.

No período de janeiro/fevereiro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -4,2% e atingiram US$ 10,43 bilhões. As importações caíram -14,1% e totalizaram US$ 8,43 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 2,00 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -8,9% somando US$ 18,86 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em fevereiro de 2023, cresceram 1,8% e somaram US$ 2,38 bilhões. As importações diminuíram -15,0% e chegaram a US$ 2,85 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,47 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -8,1% alcançando US$ 5,23 bilhões.

No acumulado de janeiro/fevereiro 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 8,6% e atingiram US$ 5,07 bilhões. As importações caíram -21,8% e totalizaram US$ 5,96 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,89 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -10,3% chegando a US$ 11,03 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, caíram -12,6% e chegaram US$ 2,92 bilhões. As importações aumentaram 19,6% e totalizaram US$ 3,59 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,67 bilhões e a corrente de comércio aumentou 2,6% alcançando US$ 6,50 bilhões.

No período acumulado de janeiro/fevereiro 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 4,6% e atingiram US$ 6,64 bilhões. As importações cresceram 24,9% e totalizaram US$ 7,62 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,98 bilhões e a corrente de comércio aumentou 14,6% somando US$ 14,27 bilhões.

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