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04/03/2023 - 07:09

Wilson Sons recebe visitantes na Intermodal


‘Logística marítima e portuária fica mais forte quando compartilhamos experiências’, diz COO. Diretores da companhia também debatem, em 1º Congresso do evento, tecnologia para desenvolver o setor e novas soluções dos terminais portuários no Brasil.

Durante os três dias da Intermodal South America, o estande da Wilson Sons, maior operador integrado de logística portuária e marítima do Brasil, recebeu centenas de visitantes, desde players do mercado, clientes e fornecedores até o público em geral. Da última terça-feira até a noite do dia 02 de março (quinta-feira), o público teve acesso por meio de tablets, instalados no estande, ao estudo global inédito realizado pela companhia e lançado no evento. A empresa mapeou 528 startups do setor, com soluções que atendem diretamente a demandas dessa indústria, distribuídas por 45 países em cinco continentes.

O estudo contou com o apoio do Cubo Maritime & Port, iniciativa do Cubo Itaú em parceria com Wilson Sons, Porto do Açu e Hidrovias do Brasil para promover a colaboração entre grandes corporações, startups, fundos de investimento e demais stakeholders do ecossistema portuário.

Em seu estande na 27ª edição da Intermodal, que reuniu mais de 500 marcas expositoras e cerca de 40 mil visitantes, executivos e funcionários da Wilson Sons trocaram informações, estreitaram relacionamentos com stakeholders e apresentaram o portfólio diversificado da companhia, levando novas soluções para o setor marítimo e portuário do País e a cadeia logística global. Com 185 anos e abrangência nacional, a Wilson Sons busca de forma permanente a adoção de novas tecnologias que contribuam para o desenvolvimento sustentável brasileiro.

E a história da companhia, contada de forma interativa, também foi outra atração nos corredores lotados da Intermodal. Instalada em seu estande, F70, uma linha do tempo interativa da Wilson Sons iniciada na sua fundação, em 1837, apresentou para os convidados, em português e inglês, os principais marcos da empresa, hoje, listada no Novo Mercado da B3, a bolsa de valores brasileira, que exige o mais elevado nível de governança.

— Estamos muito felizes em participar novamente do maior evento da América Latina. É mais uma oportunidade de nos conectarmos com nossos clientes. A logística marítima e portuária fica mais forte quando compartilhamos nossas experiências em um momento como este — afirmou Arnaldo Calbucci, COO da Wilson Sons.

Os negócios da companhia incluem dois terminais de contêineres (BA e RS); 80 rebocadores (a maior e mais potente frota do País); dois estaleiros no Guarujá (SP); 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); centro logístico alfandegado em Santo André (SP); e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.

Durante a Intermodal, a Wilson Sons anunciou também a aquisição do sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR) da empresa ABB, a ser implantado em guindastes STS no Tecon Rio Grande (RS), o mais automatizado do País, que inclui o módulo QuayPro, para digitalizar os processos de confirmação de estiva de contêineres. Desde 2013, a empresa já vem utilizando os sistemas de portões automatizados da ABB nos terminais de contêineres Tecon Rio Grande e Tecon Salvador. —A implantação do sistema OCR junto com o software QuayPro, incorporados ao sistema existente, consolida o objetivo da empresa de automatizar e digitalizar os processos dos terminais — disse o diretor-executivo do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.

Ao longo da sua trajetória de quase dois séculos, a Wilson Sons vem apoiando o desenvolvimento do comércio global e, assim, colaborando de forma decisiva para a competitividade do Brasil e os avanços tecnológicos. A companhia trabalha para otimizar a cadeia logística, essencial à economia e ao desenvolvimento do País, em que 90% do fluxo de comércio são transportados por rotas marítimas, correspondendo a cerca de 24% da economia brasileira. É importante ressaltar que os portos e o transporte marítimo são também a base da economia mundial: 80% a 90% do comércio global utilizam o modal aquaviário. São US$ 5 trilhões em valor agregado dos produtos transportados.

Para debater essas importantes agendas de inovação, as novas soluções e as perspectivas do setor portuário, dois diretores da Wilson Sons foram convidados para participar do 1º Congresso Intermodal South America. O diretor de Transformação Digital, Eduardo Valença, participou do painel “O papel da tecnologia no desenvolvimento da indústria marítima e portuária nacional”. Com mediação do CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, o encontro teve ainda como debatedores Guilherme Rosetti (sócio-fundador da Argonáutica), Vinicius Patel (COO do Porto do Açu) e Mariana Yoshioka (diretora de Engenharia e Inovação da Hidrovias do Brasil).

— Estamos unindo esforços em prol do setor marítimo e portuário, para incentivar empreendedores com o objetivo de aumentar a produtividade das operações. Vivemos um momento inédito do setor e precisamos aproveitar essa oportunidade para alcançar ganhos de eficiência e uma atuação mais sustentável, promovendo o surgimento, o desenvolvimento e a proliferação de startups, com soluções de impacto para a nossa indústria — ressaltou Valença.

O diretor executivo do Tecon Salvador e do Centro Logístico Santo André (SP) da Wilson Sons, Demir Lourenço, por sua vez, participou do painel sobre “Comércio internacional na pós-pandemia: as percepções dos operadores logísticos em relação às mudanças nas cadeias de produção”. Mediado por Marcella Cunha (diretora-executiva da ABOL), o debate contou ainda com as presenças de Daniel Salcedo (diretor comercial da Brado), Djalma Vilela (presidente da Multilog) e Giovani Grassi (head of trade management na product development da Ceva).

Lourenço enfatizou que vivemos um período de disruptura com a pandemia, cujas transformações vieram para ficar, como o incremento do trabalho e do comércio on-line, levando todo o setor a se reinventar. O diretor executivo observa que, desde 2022, há um retorno gradual à normalidade no mercado. Apesar dos desafios, os níveis menores dos preços dos fretes, por exemplo, devem favorecer o fluxo comercial no País.

— É importante olhar para os modais e as oportunidades. O Brasil, com mais de 8 mil quilômetros de costa, ainda não aproveitou todo o seu potencial. Com o retorno à normalidade no mercado, há também grande oportunidade de retomada da navegação de cabotagem, restabelecendo níveis de crescimento vistos até 2019 (próxima de dois dígitos)— concluiu.

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