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16/06/2008 - 12:52

Pesquisa aponta que até 2014 estão previstas 7,2 mil novas unidades imobiliárias no Nordeste

Uma pesquisa realizada pela HVS Consulting & Valuation e pela Newmark Knight Frank a pedido da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro (ADIT Nordeste), organizada pelos consultores Diogo Canteras e Raymond Smith, apresenta as principais tendências do mercado imobiliário e turístico do Nordeste Brasileiro. O estudo foi apresentado durante o Nordeste Invest 2008 - que ocorreu entre os dias 28 e 30 de maio em Recife - e analisou o litoral dos nove estados nordestinos, principalmente na área de resorts, hotéis e áreas onde se implantarão os projetos.

Segundo a pesquisa até 2014 estão previstas mais de 7,2 mil novas unidades imobiliárias para o mercado de segunda residência, 480 destas são de alto padrão, voltado para o turismo de luxo. Alagoas e Bahia contam com iniciativas desse patamar em fase de instalação. Para o mesmo período serão implantados mais 7,6 mil novos quartos em resorts e grandes hotéis.

Dados da pesquisa apontam que daqui a seis anos o Nordeste irá receber mais de 4 mil novas unidades de resorts, sendo que 310 destes serão empreendimentos turístico-imobiliários tipo high-end, ou seja, voltado para um público de alto poder aquisitivo.

O estudo apontou 80 empreendimentos turístico-hoteleiros no Nordeste, sendo que 12 estão em operação e os demais em fase de construção, licenciamento ou planejamento. Eles somam um total de 78 mil unidades anunciadas. Esses empreendimentos variam de valores no que se refere ao metro quadrado. A pesquisa indicou que o valor do metro quadrado de imóveis para 2ª residência de luxo no Brasil custa em média US$3 mil. A estimativa é que até 2014 esse valor chegue a quase US$5 mil, o que é praticado atualmente no México (US$ 4,9 mil) e Punta del Leste (US$ 4,8 mil). O primeiro lugar fica com principado de Mônaco, França, que vende o metro quadrado por mais de US$ 62,5 mil.

Segundo dados da pesquisa, em 2008 os fatores demográficos e a economia nacional e internacional serão significativamente satisfatórios para o mercado turístico e imobiliário; a atratividade turística do Brasil e o ambiente regulatório serão neutros. Enquanto que o câmbio e o ambiente financeiro internacional serão desfavoráveis para o setor. As oportunidades para o crescimento desse mercado será a promoção da copa do mundo, o aumento do fluxo aéreo e o Investment Grade alcançado pelo Brasil no último mês. Já as grandes ameaças para o desenvolvimento do turismo internacional brasileiro são o preço do petróleo e a crescente preocupação com a sustentabilidade sócio-ambiental.

A pesquisa fez o levantamento de números e cenário a partir de 60 entrevistas em profundidade com os principais players do mercado imobiliário e turístico, entre eles empreendedores e incorporadores, operadores de resorts, ministérios públicos estaduais, além da utilização de dados de fontes secundárias.

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