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11/03/2023 - 07:13

ApexBrasil inclui 15 novos países em seu Mapa de Oportunidades

São países com potencial de negócios para exportação de produtos brasileiros, totalizando 135 mercados internacionais com demanda de itens típicos do Brasil.

Países africanos como Tanzânia, Congo e Sudão são destaques na atualização da ferramenta digital, que permite a visualização geográfica e de dados de mercados internacionais com oportunidades

Com quais produtos o Brasil tem competitividade para se inserir ou ampliar participação em mercados internacionais? A plataforma digital “Mapa de Oportunidades”, oferecida gratuitamente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), utiliza metodologia desenvolvida especialmente para encontrar essas oportunidades e ajudar os empresários brasileiros a identificarem o mercado certo para expandir suas vendas internacionalmente.

O Mapa foi criado em 2015, e a Agência acaba de atualizá-lo incluindo 15 novos países em seu portfólio, resultando em um total de 135 mercados internacionais onde produtos brasileiros têm espaço para serem comercializados com potencial sucesso. Assim, o recurso abre um leque de novas possibilidades para a exportação brasileira.

Entre os países incorporados, estão algumas das maiores economias do continente africano, como Tanzânia, República Democrática do Congo e Sudão. Incluiu ainda: Moldova, Mongólia, Namíbia, Nepal, Macedônia do Norte, Chipre, Gibraltar, Brunei, Botsuana, Djibuti, Albânia e Zimbábue: https://bit.ly/3FgobEZ

O Mapa identifica e compara os tamanhos dos mercados, sua classificação estratégica para o posicionamento das vendas (“Abertura”, “Consolidação”, “Manutenção” e “Recuperação”), as exportações brasileiras por destino, o principal concorrente no mercado, as barreiras tarifárias e não-tarifárias, entre outros aspectos.

O Mapa de Oportunidades da ApexBrasil contribui para a tomada de decisão estratégica das empresas exportadoras (ou futuras exportadoras): definir quantos e quais mercados devem ser priorizados. Empresas em estágios iniciais do processo de exportação podem concentrar seus esforços em países classificados como “Manutenção” ou “Consolidação”, por exemplo. São países em que o produto brasileiro já tem entrada e não está perdendo espaço para os concorrentes, indicando uma possibilidade de inserção mais simplificada.

Já mercados de “Abertura” podem ser mais indicados para empresas experientes, que têm como objetivo diversificar seus destinos. Nesses países, geralmente é necessário fazer estudos mais aprofundados para verificar a viabilidade da exportação, entender melhor as barreiras ao acesso, fazer posicionamento de imagem, entre outras questões que aumentam a complexidade do esforço comercial.

Com o Mapa, qualquer empresa pode ter acesso, em poucos minutos, às informações qualificadas sobre o mercado internacional para seus produtos, o que contribui para aprimorar a economicidade e o planejamento de exportação da empresa. A ferramenta também permite fazer o download dos dados.

Foco na África — Dentre os novos mercados disponíveis, sete são do continente africano, que teve sua participação ampliada de 21 para 28 países. Nesse contexto, diversas oportunidades surgem para as exportações brasileiras.

No grupo de veículos rodoviários, especialmente tratores rodoviários, ônibus e micro-ônibus, os produtos brasileiros já têm competitividade na América do Sul e podem expandir seus mercados no continente africano. Para o setor, o Mapa de Oportunidades identifica 17 potenciais mercados na África que juntos importaram US$ 2 bilhões em 2021, mas apenas US$ 95 milhões saíram do Brasil. Com base nas análises, os produtos podem ser considerados uma boa opção para as estradas tanzanianas, por exemplo.

Em 2021, a Tanzânia importou US$ 211,9 milhões deste grupo de produtos, sendo que o Brasil representa uma fatia de apenas US$ 7,3 milhões, uma participação de 3,5% nas importações tanzanianas.

No caso de mercados em que o Brasil tem potencial para retomar o crescimento, destacam-se os equipamentos de engenharia civil no Sudão, setor em que o país tem competitividade a nível global, com envios superiores a US$ 500 milhões para os Estados Unidos. O Sudão importou US$ 125 milhões em produtos do setor em 2021, sendo apenas US$ 1,6 milhão do Brasil. Os números indicam uma queda anual média de 25% desde 2018, mas há a possibilidade de retomada neste mercado e em outros países africanos, como Egito, Senegal e África do Sul.

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