Equipe econômica do Governo Federal exclui aposentados e pensionistas

Na definição da taxa de juros do consignado, diz o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical.

— Previamente alertada, errou-se ao impor uma taxa de juros para os empréstimos consignados, que provocou o travamento do sistema pelos bancos, que bloquearam a oferta de crédito na modalidade, deixando à margem milhões de cidadãos.

Diante do erro crasso, a equipe econômica do Governo Federal se comprometeu a rever a taxa de juros; no entanto, parece persistir em equívocos ao dialogar somente com representantes do mercado financeiro, deixando à margem do debate os aposentados, pensionistas e dos trabalhadores, que também integram o Conselho Nacional da Previdência, onde de fato decide a questão.

O Governo Federal deve construir ações conjuntas, democráticas e com o discernimento arraigado na realidade socioeconômica do País, no sentido de estabelecer um denominador comum, de modo que os juros do consignado não sejam abusivos e garantam a sustentabilidade da oferta de crédito, que ampara os cidadãos e fomenta a economia.

É um absurdo e um contrassenso o Presidente Lula, que também comanda a equipe econômica, não abrir diálogo com os representantes dos aposentados e pensionistas, os principais envolvidos na questão deste segmento social que utiliza o serviço do consignado.

Nós queremos do Presidente da República, respeito e dignidade aos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Brasil— conclui João Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, em nota.