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23/03/2023 - 08:58

Balança comercial registrou superávit de US$ 6,92 bilhões na 3S/março, diz Secex/MDIC


Crescimento de 53,8% ante o mesmo período em 2022, e a corrente de comércio aumentou 7,7%, alcançando US$ 32,60 bilhões.

Até a terceira semana de março de 2023, comparado a março de 2022, as exportações cresceram 13,6% e somaram US$ 19,76 bilhões. As importações caíram -0,4% e totalizaram US$ 12,84 bilhões. Assim, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,92 bilhões, com crescimento de 53,8%, e a corrente de comércio aumentou 7,7%, alcançando US$ 32,60 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no dia 22 de março (quarta-feira) .

No acumulado janeiro até a terceira semana de março de 2023, em comparação a janeiro a março de 2022, as exportações cresceram 1,6% e somaram US$ 63,13 bilhões. As importações caíram -1,2% e totalizaram US$ 51,10 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 12,03 bilhões , com crescimento de 15,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 0,3%, atingindo US$ 114,23 bilhões.

Exportações — Até a terceira semana de março de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 4,3% em Agropecuária, que somou US$ 5,00 bilhões; crescimento de 46,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,85 bilhões e, por fim, crescimento de 2,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,78 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (638,8%), Milho não moído, exceto milho doce (7.088,6%) e Soja ( 6,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (135,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 67,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (111,8%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (32,4%), Açúcares e melaços ( 51,2%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (30,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-26,0%), Café não torrado (-32,9%) e Algodão em bruto (-61,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-23,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (-38,2%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -100%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-26,0%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-37,4%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-82,2%) na Indústria de Transformação.

Importações — Até a terceira semana de março de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -21,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,23 bilhões; queda de -0,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,06 bilhões e, por fim, crescimento de 0,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,44 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-41,5%), Soja (-69,7%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-63,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-15,8%), Pedra, areia e cascalho (-11,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-65%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-26,4%), Maquinaria de papel e celulose, máquinas de corte de papel e fabricação de artigos de papel, e suas partes (-92,4%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-32,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (63,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (15,0%) e Cacau em bruto ou torrado (219,0%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (66,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (37,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (21,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (29,7%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (19,2%) e Veículos automóveis de passageiros (68,6%) na Indústria de Transformação.

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