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01/04/2023 - 06:40

Exportações superam importações em US$ 1,27 bilhão na quarta semana de março


Superávit comercial é resultado de vendas externas de US$ 6,276 bilhões e compras de US$ 5,006 bilhões.

A balança comercial brasileira da quarta semana de março teve um superávit de US$ 1,27 bilhão - resultado do valor das exportações menos o total de importações do país, em determinado período. Na última semana do mês, as vendas de empresas brasileiras ao exterior totalizaram US$ 6,276 bilhões e as compras de itens estrangeiros chegaram a US$ 5,006 bilhões. No acumulado de março, os embarques ao exterior somam US$ 25,842 bilhões e as compras externas, US$ 17,855 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,988 bilhões e corrente de comércio de US$ 43,697 bilhões. No ano, os valores das exportações até esta quarta semana de março chegam a US$ 69,214 bilhões e das importações, a US$ 56,114 bilhões, com saldo positivo de US$ 13,1 bilhões e corrente de comércio de US$ 125,327 bilhões.

Exportações — Nas exportações, houve crescimento de 7,4%, se compararmos as médias até a quarta semana de março de 2023 (US$ 1.435,68 milhões) com a que foi registrada no mesmo período do ano anterior (US$ 1.337,38 milhões). Em relação às importações, está sendo registrado um pequeno crescimento de 0,1% na comparação entre as médias até a quarta semana de março de 2023 (US$ 991,92 milhões) com a média atingida no mês de março de 2022 (US$ 991,32 milhões).

O desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 4,5% em Agropecuária, que somou US$ 6,94 bilhões; crescimento de 22,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,78 bilhões e, por fim, crescimento de 1,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,98 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (612,2%), Milho não moído, exceto milho doce (6.686,8%) e Soja ( 4,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (173,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 51,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 64,6%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (29,9%), Açúcares e melaços ( 37,1%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (22,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Café não torrado (-28,6%), Especiarias (-10,8%) e Algodão em bruto (-60,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-24,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (-26,8%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -100%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-36,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-36,2%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-65,9%) na Indústria de Transformação.

Importações — Até a quarta semana de março de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -22,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,32 bilhões; queda de -7,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,36 bilhões e, por fim, crescimento de 1,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,01 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída ( 38,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (15,7%) e Cacau em bruto ou torrado (130,4%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (62,0%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (41,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (10,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (46,2%), Veículos automóveis de passageiros (71,3%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (1.748,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-83,1%), Soja (-70,8%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-62,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-26,1%), Pedra, areia e cascalho (-8,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-74,7%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-23,8%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-40,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-29,8%) na Indústria de Transformação.

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