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04/04/2023 - 08:03

Balança comercial registra superávit de US$ 10,956 bilhões em março, diz Secex/MDIC


Crescimento de 7,5% ante fevereiro, já as importações tiveram queda.

Em março de 2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 7,5% e somaram US$ 33,06 bilhões. As importações caíram -3,1% e totalizaram US$ 22,10 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 10,956 bilhões, com crescimento de 37,7%, e a corrente de comércio aumentou 3,0%, alcançando US$ 55,16 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no dia 03 de abril (segunda-feira).

No acumulado janeiro a março 2023 (trimestre), em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 3,4% e somaram US$ 76,43 bilhões. As importações caíram -1,9% e totalizaram US$ 60,36 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 16,07 bilhões , com crescimento de 29,8%, e a corrente de comércio registrou aumento de 1%, atingindo US$ 136,79 bilhões.

Exportações — Em março de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 6,3% em Agropecuária, que somou US$ 9,02 bilhões; crescimento de 20,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 8,50 bilhões e, por fim, crescimento de 1,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,35 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (457,4%), Milho não moído, exceto milho doce (6.138,9%) e Soja ( 8,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (131,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 45,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 53,8%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (23,1%), Açúcares e melaços ( 39,8%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (37,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-14,0%), Café não torrado (-30,2%) e Algodão em bruto (-62,7%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-49,6%), Minério de ferro e seus concentrados (-19,7%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -26,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-42,6%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-33,3%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-30,8%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no ano — No acumulado janeiro a março 2023 (trimestre), em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 2,4% em Agropecuária, que somou US$ 17,03 bilhões; crescimento de 0,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 17,38 bilhões e, por fim, crescimento de 5,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 41,55 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (100,1%), Milho não moído, exceto milho doce (220,3%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (709,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (91,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (12,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (2,2%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (26%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (19,7%) e Celulose (35,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Café não torrado (-29,1%), Soja (-2,5%) e Algodão em bruto (-57,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-38,7%), Minério de ferro e seus concentrados (-7%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-100%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-25%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-52,6%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-19,6%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em março de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -19,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,42 bilhões; queda de -23,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,43 bilhões e, por fim, queda de -0,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 20,06 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-84,8%), Soja (-77,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-62,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-17,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-12,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (-80,2%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-22,8%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-39,3%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-28,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (60,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (12,6%) e Cacau em bruto ou torrado (213,7%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (198,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (44,6%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (16,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (38,8%), Máquinas agrícolas (com exceção dos tractores) e suas partes (206,9%) e Veículos automóveis de passageiros (52,9%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado janeiro a março 2023(trimestre), quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 2,2% em Agropecuária, que somou US$ 1,32 bilhões; retração de -30,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,35 bilhões e crescimento de 1,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 54,19 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-8,4%), Milho não moído, exceto milho doce (-47%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-45,7%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados (-57,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-17,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (-86,5%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-24,9%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-28,4%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-22,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (107,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (38,1%) e Cacau em bruto ou torrado (1.034,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (130,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (82,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (35,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (43,3%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (11,6%) e Veículos automóveis de passageiros (70,2%) na Indústria de Transformação.

Principais parceiros comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de março de 2023, cresceram 25,8% e somaram US$ 1,58 bilhões. As importações aumentaram 16,4% e totalizaram US$ 1,18 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,39 bilhões e a corrente de comércio aumentou 21,6% alcançando US$ 2,76 bilhões.

No período acumulado de janeiro a março 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 21,5% e atingiram US$ 3,92 bilhões. As importações cresceram 13,4% e chegaram US$ 2,95 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 0,97 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 17,9% totalizando US$ 6,87 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de março de 2023, cresceram 12,3% e somaram US$ 11,10 bilhões. As importações diminuíram -19,5% e totalizaram US$ 4,30 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 6,80 bilhões e a corrente de comércio aumentou 1,1% alcançando US$ 15,40 bilhões.

No período de janeiro a março 2023(trimestre), em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 3,7% e atingiram US$ 21,44 bilhões. As importações caíram -16% e totalizaram US$ 12,73 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 8,72 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -4,7% somando US$ 34,17 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em março de 2023, cresceram 4,0% e somaram US$ 3,13 bilhões. As importações diminuíram -6,8% e chegaram a US$ 3,71 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,59 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -2,1% alcançando US$ 6,84 bilhões.

No acumulado de janeiro a março 2023(trimestre), em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 7,0% e atingiram US$ 8,20 bilhões. As importações caíram -16,6% e totalizaram US$ 9,69 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -1,48 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -7,2% chegando a US$ 17,89 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 6,4% e chegaram US$ 5,03 bilhões. As importações aumentaram 15,1% e totalizaram US$ 4,56 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,47 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,4% alcançando US$ 9,58 bilhões.

No período acumulado de janeiro a março 2023(trimestre), em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 5,1% e atingiram US$ 11,60 bilhões. As importações cresceram 21,2% e totalizaram US$ 12,18 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,58 bilhões e a corrente de comércio aumentou 12,8% somando US$ 23,78 bilhões.

Estimativa — A projeção da equipe econômica é de superávit comercial para 2023 é de saldo positivo de US$ 84 bilhões o que representaria alta de 36,8% em relação ao superávit recorde de US$ 62,3 bilhões registrados em 2022. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 55 bilhões neste ano.

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