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Biotrigo: 15 anos de fortalecimento da cadeia do trigo no Brasil


Por uma cadeia produtiva mais sustentável, o trigo tem no melhoramento genético um de seus mais fortes aliados.

Com um retrospecto recente definido por altas produtividades e rentabilidade ao agricultor, a cultura do trigo no Brasil atravessa um bom momento e traz perspectivas promissoras para o futuro. Esse cenário, porém, só foi possível devido a uma longa trajetória marcada por diálogo e resiliência entre todos os integrantes da cadeia do trigo. Um dos principais atores desse fortalecimento conjunto foi a Biotrigo, que completou 15 anos de história nesse mês de abril. Desde a sua fundação, em 2008, os diretores da empresa, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho, tiveram um lema para guiar sua trajetória: não existe corrente forte sem elo fraco. Com esse pensamento em mente, a Biotrigo iniciou sua caminhada na triticultura brasileira, buscando oferecer mais e melhores soluções em trigo para todos os elos desse conjunto.

— Não adianta produzir muito bem dentro da porteira se você não tiver, do lado de fora, condições de liquidez e logística para levar esse produto até o consumidor. Então sempre nos preocupamos com a cadeia e buscamos com que o produto que era gerado no campo fosse o que os agricultores e moinhos realmente quisessem— cita Ottoni. Para André, essa foi a grande virada de chave. —No passado, haviam trigos que atendiam a indústria e trigos que atendiam aos agricultores, mas normalmente não eram os mesmos. A nossa grande conquista foi conseguir, em larga escala, com que os trigos que o produtor queria semear fossem os mesmos que a indústria demandava. Aí que a coisa casou —comenta.

Com o passar dos anos, muitas evoluções foram sendo notadas na cadeia tritícola, que aumentaram a liquidez e consequente rentabilidade da cultura. Com relação à genética, houve a obtenção de níveis crescentes de produtividade e sanidade dos materiais lançados. Mas, além desses quesitos, os patamares de qualidade foram fundamentais para garantir uma melhor liquidez na cultura. —Se a produtividade do trigo aumentou a um determinado ritmo, a qualidade aumentou em um ritmo muito maior —afirma Ottoni. Junto a isso, o manejo do agricultor acompanhou esse crescimento. —A lavoura do produtor, como um todo, evoluiu. Então o conjunto de todos esses fatores vem permitindo maiores rentabilidades no inverno— aponta André.

(esq./dir.) Irmãos e sócio-proprietários, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho

Divisores de água — Ao longo desses 15 anos, mais de 40 cultivares foram lançadas, contemplando diversos segmentos. Entretanto, duas delas ganham o destaque unânime dos diretores da empresa como as mais marcantes nessa trajetória: TBIO Toruk e TBIO Audaz. Ambas representam quebras de paradigma. Toruk, ao trazer produtividades que até então não eram vistas no país. Audaz, sendo o carro-chefe na consolidação da qualidade do trigo nacional.

— Com Toruk, nós propusemos algo mais desafiador ao agricultor. A cultivar tinha vários desafios de campo em troca de uma produtividade que o produtor ainda não tinha. Introduzindo um tipo de planta mais moderno no Brasil, Toruk foi a cultivar mais semeada do país durante três anos e possui grande relevância, inclusive, por ser o pai de muitos trigos lançados posteriormente — indica André. Já Audaz foi símbolo de uma mudança de patamar do trigo, especialmente do Sul do Brasil, em termos de qualidade. —Desde o seu lançamento, Audaz entrega excelente qualidade em todos os ambientes e análises. Além disso, foi o primeiro trigo com genética brasileira a ser classificado como Grupo 1 de qualidade na Argentina, constando também no grupo de segregação Urutrigo, no Uruguai. A indústria moageira reconhece a excelência que sua genética carrega. Assim, Audaz vem colaborando muito com a liquidez e boa aceitação do trigo no mercado —assinala Ottoni.

O futuro do trigo no Brasil — Em 15 anos, muito foi conquistado por uma cadeia do trigo mais madura e dialogante. Mas uma das mais árduas tarefas é seguir andando para frente e olhando para o que ainda falta realizar. —Uma das intenções da Biotrigo é seguir oferecendo novas soluções à cadeia e melhorar cada vez mais os aspectos de qualidade dos trigos, tendo variedades específicas para diversos fins e nichos de mercado— ressalta André. O foco nos avanços em resistência às doenças de difícil controle é outro grande pilar da empresa. —Trabalhamos para entregar uma genética que, ao mesmo tempo em que evolua em qualidade e rendimento, também possa dar mais segurança e tranquilidade no manejo a campo para o agricultor. Já evoluímos bastante em giberela e brusone, por exemplo, e procuramos seguir melhorando ainda mais —destaca André.

Para os diretores, o futuro do trigo no Brasil passa por diálogo e uma constante busca por soluções que atendam a todos os integrantes dessa cultura, desde o melhoramento, passando pela indústria de sementes, que carrega todo o potencial genético levado às propriedades rurais. —Acredito que o trigo no país tem a tendência de seguir ampliando sua área, sobretudo no Rio Grande do Sul e Cerrado, mas de uma forma gradual. A cultura se mostra cada vez mais forte e, principalmente, está contribuindo com o agricultor— aponta Ottoni. Para André, o produtor é peça-chave nessa evolução. —O processo de diálogo da cadeia do trigo requer tempo e não é fácil, mas é fundamental para que a cultura siga alcançando novos patamares de área, liquidez e rentabilidade — finaliza.

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