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16/06/2008 - 13:46

Diagnóstico precoce é a chave para o tratamento da osteoporose

Doença silenciosa que pode levar a dores crônicas, dificuldade na locomoção e deterioração da qualidade de vida dos pacientes

A osteoporose é marcada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea, o que leva a um aumento no risco de fraturas. A doença é a principal causa de fraturas em mulheres na pós-menopausa e em idosos. As principais fraturas ocorrem na coluna, no quadril e nos pulsos e podem levar a complicações, como dores crônicas, dificuldade para locomoção e, conseqüentemente, deterioração da qualidade de vida do paciente.

A enfermidade acomete um número muito grande de pessoas em todo o mundo. Estima-se que, somente nos Estados Unidos, 10 milhões de pessoas acima de 50 anos sofram com a doença e mais de 34 milhões apresentem baixa massa óssea, característica que predispõe ao desenvolvimento da osteoporose. A cada 5 pessoas acometidas pela doença 4 são mulheres, das quais 50% vai apresentar alguma forma de fratura relacionada à doença ao longo de suas vidas.

A doença é chamada de silenciosa, pois, na grande maioria dos casos, não apresenta sintomas até que ocorra a primeira fratura. No caso das mulheres na pós-menopausa, a atenção deve ser redobrada pois a principal causa da osteoporose é a redução na produção de estrógeno que acontece justamente nesse período. Entre os fatores de risco que podemos destacar relacionados à doença estão idade avançada, baixo peso, raça caucasiana, histórico de doença na família, deficiência hormonal, dieta pobre em cálcio, uso de determinadas medicações como corticóides, fumo, álcool e uma vida sedentária.

O diagnóstico da osteoporose é feito através da densitometria óssea, um exame simples e indolor que pode ser descrito como uma “radiografia” do corpo. Com ele, é possível identificar a quantidade de mineral presente nos ossos e dar o direcionamento adequado ao tratamento, caso necessário.

Infelizmente, até hoje, não existe cura para a osteoporose e o objetivo principal do tratamento é evitar as fraturas. Há dois caminhos que podem ser seguidos: um à base de medicamentos e outro não medicamentoso. Na terapia à base de remédios, os tratamentos evoluíram muito nos últimos anos. Comprimidos que eram tomados diariamente, hoje já podem ser tomados a cada semana e até mensalmente. Já o tratamento sem medicamentos é feito com uma alteração no estilo de vida do paciente, que inclui atividades físicas constantes, alimentação rica em cálcio e exposição adequada ao sol para estimular a absorção de vitamina D. O seu médico saberá optar por um desses tratamentos ou até mesmo por ambos, de acordo com as características de seu caso.

Vale ressaltar que apesar dos tratamentos disponíveis, o mais importante é prevenir a doença bem antes de se chegar à maturidade. Por isso, é fundamental que, desde a juventude, já exista uma conscientização sobre a enfermidade e suas formas de prevenção. Ter uma dieta rica em cálcio desde a infância, manter atividade física regular, evitar o uso de álcool e fumo certamente são ações que poderão garantir uma “reserva óssea” para quando o corpo precisar. Quanto maior for essa “reserva”, menor a probabilidade de desenvolver a osteoporose. Lembre-se: para a osteoporose, a prevenção é o melhor remédio. Procure seu médico para mais informações.

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