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Capitalização contribui para a educação financeira do brasileiro

Mercado de capitalização concentra ainda diversas frentes a serem exploradas nesse setor.

Nos dias de hoje, a palavra poupar vem se tornando, cada vez mais, fundamental não somente no vocabulário do brasileiro, mas principalmente na hora de fechar o orçamento do mês. Essa realidade também não é diferente quando o assunto diz respeito às contas públicas. Considerados uma experiência brasileira de sucesso, os títulos de capitalização são capazes de transitar nesses dois universos distintos. Isso se deve ao fato de ambos necessitarem da composição de recursos a longo prazo para, futuramente, alcançarem a evolução financeira desejada, o que retrata fielmente o objetivo da capitalização. Dessa forma, os produtos oferecidos pelas empresas do setor reúnem potencial para beneficiar a dona-de-casa, o jovem que está iniciando sua vida financeira e, até mesmo, a economia de um país.

Os títulos de capitalização conquistaram seu espaço como uma alternativa de poupança. “As pessoas abriram sua mente a outros instrumentos como capitalização e fundos previdenciários, por exemplo. Sua principal vantagem é o incentivo ao hábito periódico de guardar dinheiro”, comenta Ricardo Rocha, professor de finanças do Ibmec São Paulo. Para ele, a capitalização foi um dos segmentos favorecidos com a estabilidade econômica e com a migração de recursos antes alocados na compra de imóveis e de automóveis para a obtenção de ganhos financeiros.

Para Antonio Penteado Mendonça, advogado, jornalista e professor da FIA e FEA-USP, o brasileiro está poupando mais do que há alguns anos. “Esse comportamento faz com que a capitalização também seja mais vista e percebida como uma opção de poupança. Isso é positivo em função de seu caráter disciplinador”, avalia. Além disso, Penteado Mendonça esclarece que os títulos se encaixam nas finanças pessoais tanto do cidadão de baixa renda quanto do de classe média. “O que muda é a motivação da compra. Quem tem poucos recursos vai ser estimulado pelo aspecto do sorteio de prêmios, já o grupo bancarizado procura formar uma poupança, visando garantir a compra de um bem ou serviço”, complementa o acadêmico.

Círculo virtuoso - Com o aumento das reservas técnicas das empresas seguradoras que viabilizam a capitalização, Rocha destaca a possibilidade da consolidação do chamado “círculo virtuoso” com o auxílio desse setor. Ou seja, as companhias podem utilizar parte desse excedente de poupança para a compra de títulos de dívidas de empresas de capital aberto. “Esse tipo de investimento pode ajudá-las a estabilizar sua situação financeira e a ampliar sua cadeia produtiva, impactando de maneira positiva para determinado setor e para a economia brasileira”, informa.

Somado a esse fator e ao recolhimento de impostos, há ainda o auxílio à poupança interna, já que os recursos da capitalização estão, em boa parte, aplicados em títulos públicos, o que resulta num apoio ao financiamento de operações governamentais. “Para que haja um melhor aproveitamento dos recursos financeiros seria importante alinhá-los às reais necessidades, a longo prazo, da dívida interna”, acrescenta Penteado Mendonça.

Esses fatores indicam que o mercado de capitalização concentra ainda diversas frentes a serem exploradas. “Acoplar os títulos a outros produtos é um dos caminhos para o crescimento do setor. Por exemplo, desenvolver um seguro de vida ou de automóvel premiável pela capitalização com o objetivo de incrementar a venda dos títulos, além de utilizá-los como um diferencial de marketing. Com isso, a criatividade do segmento será, sem dúvida, primordial para sua expansão nos próximos anos”, conclui Penteado Mendonça.

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