Agrotoken na Agrishow 2023

Mostra como a tokenização de grãos pode driblar os desafios do atual cenário econômico. Por meio da tokenização dos grãos físicos, produtor tem produção agroindustrial transformada em moeda digital. Após digitalização dos grãos, produtores podem comprar bens, insumos e até pagar fornecedores, com o próprio grão cultivado. Proposta da Agrotoken com a tokenização dos grãos, é a de viabilizar o agronegócio, principalmente, diante das altas taxas de juros; falta de recursos e volatilidade do câmbio.

– A Agrotoken — pioneira no mundo na tokenização de commodities agrícolas, leva para a 28ª edição da Agrishow, a possibilidade de transformar a produção agrícola, em uma espécie de ‘moeda digital’, para negociar com diferentes fornecedores do setor presentes na feira. A proposta da empresa, com esta nova modalidade de negócio, é a de oferecer aos produtores rurais brasileiros, mais um recurso de negociação, durante a Agrishow, principalmente, diante dos atuais desafios econômicos enfrentados pelos produtores rurais brasileiros.

— Com as atuais taxas de juros, falta de recursos e a volatilidade do câmbio, o que o produtor precisa hoje, são de novos recursos para continuar viabilizando o agronegócio. E é exatamente isso o que a Agrotoken faz. Proporciona que o produtor utilize aquilo que ele já tem e faz de melhor, ou seja, use os próprios grãos, para pagar e comprar em diferentes agentes da cadeia. Isso abre um novo leque de possibilidades ao produtor rural e também para todo o agro, pois passamos a considerar grãos — que antes eram transacionados somente com as tradings — em diferentes operações financeiras e comerciais. Com isso, transformamos grãos, como soja e milho, em uma moeda forte, estável e segura para todas as pontas do agro —conta Anderson Nacaxe, diretor da Agrotoken no Brasil.

Permitindo adquirir bens e insumos, pagar fornecedores, e até mesmo, pagar um simples cafézinho, com a tokenização dos grãos, o produtor rural consegue ainda, manter o valor dos grãos em todo o território nacional, independentemente de onde e por quem foram emitidos. —Vinculados à origem da emissão do ativo físico, os agrotokens são lastreados em ativos reais, ao contrário dos NFTs. Ou seja, os grãos digitais têm valor idêntico em todo o Brasil, conforme preço indexado em índices como Esalq, CEPEA/B3, Argus e Platt, paridade que a torna uma stable coin, ou seja, moeda de baixa volatilidade — acrescenta Nacaxe.

Tokenização dos grãos na Agrishow 2023 — Além da possibilidade de adquirir máquinas e implementos agrícolas com diferentes marcas parceiras da Agrotoken durante a Agrishow, produtores rurais também podem adquirir veículos automotivos, como caminhões, entre outros. No modelo de negócios da Agrotoken, os produtores têm, ainda, a possibilidade de tokenizar os grãos de soja e milho pós-colheita e também no pós-plantio.

— Recentemente, a Agrotoken também passou a considerar o grão que ainda está em produção na lavoura, na fase de pós-plantio. Nesta modalidade, utilizamos rigorosas provas de existência para comprovar a real existência do grão. A partir disso, já é possível tokenizar os grãos e transformar a produção em ativos digitais lastreáveis para utilizá-los como uma moeda de pagamento — explica Nacaxe.

Para fazer isso de forma segura e transparente, a Agrotoken opera em ambiente com tecnologia blockchain 100% digital. No processo de tokenização dos grãos na fase pós-plantio, além da prova de existência, que tem como critério o certificado de depósito em um armazém ou por meio da validação da área de produção checada pelo time da Agrotoken com garantia real de uma CPR (Cédula de Produto Rural, que representa uma promessa de entrega futura referente a um produto agrícola), a Agrotoken também exige prova de origem, onde o produtor precisa estar regularizado e trabalhando em uma área regular e, por fim, prova de liquidez, com contrato de compra e venda das commodities, para garantir que os grãos já tenham sido comercializados.

Com o apoio de diferentes agentes da cadeia, todos os riscos relacionados na operação com pós-plantio são mitigados. — Nestas transações, os tokens são sempre líquidos e qualquer risco relacionado ao plantio é automaticamente assumido por outros agentes da cadeia, como por exemplo, bancos e seguradoras — explica Nacaxe.

Agrotoken — A Agrotoken é a primeira empresa do mundo capaz de criar tokens fungíveis a partir de commodities agrícolas, com o objetivo de digitalizar e democratizar o agronegócio. A plataforma tecnológica promove um ecossistema simples, justo, equitativo e eficiente, que permite aos produtores rurais “transformar” sua produção em criptoativos reais e confiáveis, habilitados para realizar diversas operações financeiras. Com tecnologia blockchain 100% digital, a startup de origem argentina acaba de realizar as primeiras tokenizações no Brasil.

. Agrishow 2023 – 28ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, 1º e 05 de maio (segunda a sexta-feira), das 9 às 18 horas, Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP). | www.agrishow.com.br