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03/05/2023 - 08:59

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 8,225 bilhões em abril, diz Secex/MDIC


Alta de 5,5%. Exportações no mês chegaram a US$ 27,365 bilhões, menos 0,3% ante o mesmo período de 2022.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,225 bilhões, crescimento de 5,5%, segundo dados divulgados pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As exportações no período chegaram a US$ 27,365 bilhões, enquanto as importações foram US$ 19,14 bilhões, ficando a corrente de comércio em US$ 46,505 bilhões.

Exportações — Em abril de 2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -0,3% e somaram US$ 27,37 bilhões. As importações caíram -2,6% e totalizaram US$ 19,14 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,225 bilhões , com crescimento de 5,5%, e a corrente de comércio diminuiu -1,3%, alcançando US$ 46,51 bilhões.

Acumulado do ano — De janeiro a abril de 2023 as exportações totalizaram US$ 103,54 bilhões, um crescimento de 1,8% em relação às importações, com US$ 79,47 bilhões, queda de 2,2%. Como consequência desses resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,07 bilhões, um crescimento de 17,9%, e a corrente de comércio registrou estabilidade, atingindo US$ 183,01 bilhões.

Na comparação com as médias do mesmo mês do ano passado, houve queda de 0,3% nas exportações. Em 2022, elas somaram US$ 1.524,72 bilhões, e em 2023, US$ 1.520,28 bilhões. Em relação às importações, houve queda de 2,6% na comparação entre as médias do mês de abril deste ano (US$ 1.063,35 bilhões) com abril de 2022 (US$ 1.091,73 bilhões).

Já a média diária da corrente de comércio em abril deste ano totalizou US$ 2.583,63 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 456,93 milhões. Comparando-se esse período com a média de abril de 2022, houve queda de 1,3% na

Em abril de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 13,7% em Agropecuária, que somou US$ 8,86 bilhões; queda de -6,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,23 bilhões e, por fim, queda de -6,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,05 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( -33,1%), Café não torrado (-19,0%) e Algodão em bruto (-60,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -8,2%), Linhita e turfa (-29,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-42,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-45,0%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-45,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Trigo e centeio, não moídos ( 71,0%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (3.315,1%) e Soja ( 21,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 49,6%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 24,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( 73,1%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (37,4%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (34,8%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( 60,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — De janeiro a abril de 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 4,9% em Agropecuária, que somou US$ 25,82 bilhões; queda de -1,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 22,59 bilhões e, por fim, crescimento de 1,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 54,45 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (169,6%), Soja (4,6%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (676,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (79,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (15,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (44,6%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (20,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (14,5%) e Celulose (20,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-7,4%), Café não torrado (-26,9%) e Algodão em bruto (-58,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-21,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-7,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-0,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-29,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-26%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em abril de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -23,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,35 bilhões; crescimento de 20,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,62 bilhões e, por fim, queda de -3,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,01 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-29,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-99,6%) e Soja (-100,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-26,3%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-5,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-34,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-49,5%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-34,7%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-36,0%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (11,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (29,7%) e Cacau em bruto ou torrado (126,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (43.192,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (24,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (65,0%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (35,3%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (36,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (35,9%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no ano — No acumulado de janeiro a abril de 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -4,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,66 bilhões; retração de -21,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,96 bilhões e estabilidade de 0,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 71,17 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-14,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-64,9%) e Soja (-61,3%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados (-71,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-15,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-81,9%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-28,3%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-30,4%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-19,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (74,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (35,8%) e Cacau em bruto ou torrado (516,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (76,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (74%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (42,4%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (16,5%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (26,9%) e Veículos automóveis de passageiros (55,3%) na Indústria de Transformação.

Parceiros comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de abril de 2023, cresceram 38,3% e somaram US$ 1,66 bilhões. As importações diminuíram -8,8% e totalizaram US$ 0,89 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,78 bilhões e a corrente de comércio aumentou 17,3% alcançando US$ 2,55 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Abril 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 26,2% e atingiram US$ 5,61 bilhões. As importações cresceram 6,9% e chegaram US$ 3,84 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 1,77 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 17,6% totalizando US$ 9,45 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Abril/2023, cresceram 5,3% e somaram US$ 9,36 bilhões. As importações aumentaram 2,8% e totalizaram US$ 3,93 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 5,43 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,6% alcançando US$ 13,30 bilhões.

No período de janeiro a abril de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 3,0% e atingiram US$ 30,63 bilhões. As importações caíram -12,1% e totalizaram US$ 16,66 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 13,97 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -2,9% somando US$ 47,29 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em Abril/2023, caíram -7,6% e somaram US$ 2,57 bilhões. As importações diminuíram -21,4% e chegaram a US$ 3,26 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,69 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -15,9% alcançando US$ 5,82 bilhões.

No acumulado de janeiro a abril de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 3,0% e atingiram US$ 10,79 bilhões. As importações caíram -18,2% e totalizaram US$ 12,93 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,14 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -9,7% chegando a US$ 23,72 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, caíram -12,2% e chegaram US$ 3,46 bilhões. As importações aumentaram 17,0% e totalizaram US$ 3,67 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,21 bilhões e a corrente de comércio aumentou 0,7% alcançando US$ 7,14 bilhões.

De janeiro a abril de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -0,3% e atingiram US$ 14,99 bilhões. As importações cresceram 20,1% e totalizaram US$ 15,86 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,87 bilhões e a corrente de comércio aumentou 9,2% somando US$ 30,84 bilhões.

Os números da balança mostra que a diminuição foi puxada, principalmente, com a queda na importação de trigo e centeio, não moídos; milho não moído, exceto milho doce; soja; látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais; produtos hortícolas, frescos ou refrigerados; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos); adubos ou fertilizantes químicos; inseticidas, fungicidas e herbicidas.

Entre os parceiros econômicos, as importações da Argentina diminuíram 8,8%, também ocorreu com os EUA, cuja a queda foi de 21,4%, totalizando US$ 3,26 bilhões. Já importações da China, Hong Kong e Macau aumentaram 2,8%, totalizando US$ 3,93 bilhões e da União Europeia atingiram 17%.

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