CSN registra prejuízo líquido de R$822,5 milhões no 1T23

Receita líquida somou R$ 11,319 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ante 4% na comparação com primeiro trimestre de 2022.

A Companhia Siderúrgica Naciaonal (CSN) divulgou seus resultados no dia 03 de maio (quarta-feira), dados onde mostra prejuízo líquido de R$ 822,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, — após lucro de R$ 1,36 bilhão em igual etapa de 2022, impactada por perda bilionária com operações de hedge.

A companhia, que além de aço atua nos mercados de cimento, mineração e energia, reportou Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,2 bilhões, recuo de 32% na mesma comparação.

A receita líquida da companhia foi de R$ 11,3 bilhões, queda de 4% na base anual.

As vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas de minério de ferro subiram 24%, para 8,6 milhões de toneladas.

No trimestre encerrado em março, a CSN apresentou alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, contra 2,2 vezes no quarto trimestre de 2022.

Segundo a empresa, o aumento temporário da alavancagem ocorreu devido à saída da base de cálculo dos fortes resultados do início de 2022, quando foram impactados pela guerra na Ucrânia.

O presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou em teleconferência que a empresa cometeu um "erro primário" de excesso de recebimento de insumos na usina siderúrgica da companhia em Volta Redonda que dificultou o fluxo de produção dentro da unidade. — Passamos os quatro primeiros meses do ano à mercê deste problema, mas em maio voltamos à produção normal e espero conseguir reverter isso e que tenhamos em junho produção a pleno vapor— concluiu Steinbruch.