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13/05/2023 - 07:48

IPCA foi de 0,61% em abril, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de 0,61%, ficando 0,10 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,71% registrada em março. No ano, o IPCA acumula alta de 2,72% e, nos últimos 12 meses, de 4,18%, abaixo dos 4,65% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022 a variação havia sido de 1,06%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no dia 11 de maio (quinta-feira).

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em abril, sendo o maior impacto (0,19 p.p.) e a maior variação (1,49%) em Saúde e cuidados pessoais. Na sequência, vieram Alimentação e bebidas (0,71%) e Transportes (0,56%), contribuindo com 0,15 p.p. e 0,12 p.p, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o 0,08% de Comunicação e o 0,79% de Vestuário.

Em Saúde e cuidados pessoais (1,49%), a maior contribuição (0,12 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (3,55%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março. O item plano de saúde (1,20%) incorporou as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023. Além disso, os itens de higiene pessoal tiveram desaceleração de 0,76% em março para 0,56% no IPCA de abril, influenciados, principalmente, pelos perfumes (-1,09%).

A aceleração observada no grupo Alimentação e bebidas (de 0,05% para 0,71%) foi influenciada pela alimentação no domicílio, que passou de -0,14% em março para 0,73% em abril. Houve alta nos preços do tomate (10,64%), do leite longa vida (4,96%) e do queijo (1,97%). No lado das quedas, os destaques foram a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%).

A alimentação fora do domicílio variou 0,66%, acima do registrado no mês anterior (0,60%). Enquanto o lanche desacelerou de 1,09% para 0,93%, a refeição (0,51%) ficou com resultado acima do registrado em março (0,41%).

Nos Transportes (2,11% em março para 0,56% em abril), a desaceleração foi influenciada pela queda dos combustíveis (-0,44%), que haviam subido 7,01% em março. Óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%) recuaram em abril, enquanto o etanol subiu 0,92%. Já as passagens aéreas subiram 11,97% em abril, após caírem 5,32% em março.

Ainda em Transportes, as tarifas de metrô (1,24%) sofreram reajuste de 6,15% no Rio de Janeiro (3,54%), a partir do dia 12 de abril. A alta de 1,11% em ônibus urbano deve-se aos reajustes de 15,75% em Fortaleza (9,16%), a partir de 19 de março, e de 33,33% em Belo Horizonte (6,67%), a partir de 23 de abril. Em ônibus intermunicipal (-0,25%), houve reajuste médio de 5,77% em Campo Grande (5,58%), a partir de 1º de abril.

No grupo Habitação (0,48%), a maior contribuição (0,02 p.p.) veio da energia elétrica residencial (0,48%), devido a reajustes aplicados em quatro áreas de abrangência do índice: em Campo Grande (6,11%), reajuste de 9,80%, a partir de 8 de abril; no Rio de Janeiro (5,23%), com reajustes de 7,49% e 6,00% nas duas concessionárias pesquisadas, a partir de 15 de março; em Salvador (1,19%), com reajuste de 8,28%, a partir de 22 de abril; e em Fortaleza (-1,39%), com reajuste de 4,85%, a partir de 22 de abril.

A alta de 0,33% na taxa de água e esgoto decorre dos reajustes de 7,02% em Goiânia (6,55%), a partir de 1º de abril, e de 11,20% em Recife (0,38%), a partir de 28 de abril. A variação de gás encanado (0,22%) decorre da apropriação residual do reajuste tarifário e da mudança na forma de cobrança em Curitiba (1,49%), a partir de 1º de fevereiro, e que não havia sido incorporada no IPCA de março.

No que concerne aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em abril. A maior variação foi em Campo Grande (0,89%), em função da energia elétrica residencial (6,11%). Já a menor variação foi registrada em Recife (0,16%), influenciada pelas quedas de 3,41% da gasolina e de 2,51% de conserto de automóvel.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 1º de março a 29 de março de 2023 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

INPC tem alta de 0,53% em abril — O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve alta de 0,53% em abril, abaixo do registrado no mês anterior (0,64%). No ano, o INPC acumula alta de 2,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,83%, abaixo dos 4,36% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2022, a taxa foi de 1,04%.

Os produtos alimentícios registraram alta de 0,61% em abril, após queda de 0,07% em março. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,50%, desacelerando em relação ao resultado de 0,87% observado em março.

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram variação positiva em abril. O menor resultado foi em Recife (0,07%), onde pesaram as quedas nos preços da gasolina (-3,41%) e do conserto de automóvel (-2,51%). A maior variação, por sua vez, ocorreu em Campo Grande (0,95%), puxada pela alta de 5,98% da energia elétrica.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 1º de março a 29 de março de 2023 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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