Panalpina debate a importância do transporte de cargas perigosas em evento

Empresa reúne clientes e convidados em Campinas para discutir os procedimentos de embarque no transporte aéreo e marítimo, no próximo dia 17 de junho.

A Panalpina Brasil (www.panalpina.com), que há mais de 31 anos oferece soluções de transporte e logística eficientes para empresas em todo território nacional, receberá no dia 17 de junho, em Campinas, Leonardo Grandos, vice-presidente de segurança América Latina e especialista no transporte de cargas perigosas, para um workshop voltado para clientes. O tema do encontro será “Procedimentos de embarque para cargas perigosas, via aérea e marítima: identificação, classificação, embalagem, documentação, responsabilidades e o trabalho da Panalpina neste setor”.

Além de executivo da empresa, Granados é oficial da Marinha colombiana, graduado em Engenharia Naval, com especialização em eletrônica e estudos avançados em Normas Alfandegárias, e Líder Autor com Certificação OSHAS 18001. Diante disso, Granados destacará a importância do transporte de cargas perigosas e as regulamentações que regem esta área, já que é preciso evitar ao máximo, lesões em pessoas, danos ao navio, avião, à carga ou ao meio marítimo.

Durante a palestra, Granados explicará como as variáveis do tráfego aéreo e marítimo, como temperatura, pressão atmosférica, vibrações, oxigênio, movimentos do navio e tempo de trânsito interferem diretamente na segurança do transportes destas cargas. O especialista detalhará também quais são as responsabilidades do embarcador ao manusear a carga, que incluem identificação, classificação, embalagem, marcação e documentação, uma vez que esta etapa precisa ser obedecida rigorosamente, pois caso ocorra algum acidente no transporte de cargas não identificadas, o prejuízo torna-se ainda maior, já que as seguradoras são extremamente rígidas com isso. “Algumas empresas perderam milhões com isso, já que não obedeceram as regras, isso porque, além de não terem mais a carga, precisam arcar com os estragos, ou seja, pagar pelo navio ou avião danificados, por exemplo”, afirma Granados.

Documentação - Os cuidados para que uma carga seja transportada com segurança envolvem também a documentação, como a Dangerous Goods Declaration, que deve ser assinada e constar que o carregamento foi adequadamente embalado e mercado, etiquetado e rotulado, segundo procedimentos, e que está em perfeitas condições de transporte. Esta declaração está de acordo com os códigos IATA e IMDG e desencadeia outras necessidades específicas, como verificar o processo adequado ao estivamento, empilhamento e segregação, bem como o fornecimento de toda a informação para a companhia aérea ou marítima, e o acompanhamento da rota, da origem até o destino.

No caso de mercadorias perigosas ocultas, Granados explica que a carga precisa ter uma descrição específica, que indique a periculosidade delas, como por exemplo, as bolas de pingue-pongue, refrigeradores, pretensores de cinto de segurança, equipamentos de primeiros-socorros, maquinário novo, com resíduos de combustível, aparelhos dentários, peças para automóveis, cilindros, vacinas, entre outros.

Na apresentação, Granados explicará que as empresas que operam cargas perigosas precisam sanar suas dúvidas sempre que existirem, mesmo porque a Panalpina possui uma equipe treinada nesta área, em todos os seus escritórios ou estrategicamente localizados nos gateways. “Todas as informações trocadas devem ser por escrito, pois isso evita problemas futuros e, obviamente, prejuízos vultuosos”, adianta.

Procedimentos de embarque para cargas perigosas, via aérea e marítima: identificação, classificação, embalagem, documentação, responsabilidades e o trabalho da Palanpina neste setor

Evento no dia 17 de junho, a partir das 8h30, na Rua Boaventura do Amaral, 1274, Centro, Campinas (SP). Palestrante: Leonardo Grandos. Estacionamento no local.