Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

17/05/2023 - 08:59

Alavancado pelo Flamengo, receita de clubes cariocas chega a R$1,7 bilhão


Segundo levantamento feito pela EY. A consultoria aponta mais de 199% de crescimento da receita total de 2013 a 2022.

Três dos quatro grandes clubes cariocas —Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama— registraram um crescimento consolidado de 199% na receita total no período entre 2013 e 2022, chegando a R$ 1.7 bilhão só no último ano. Para essa análise, o Botafogo não foi incluído, pois o clube divulgou, até o momento desse levantamento, apenas as demonstrações financeiras do clube social, excluindo valores da SAF. Os números fazem parte do levantamento anual realizado pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, que analisa a saúde financeira dos clubes brasileiros e acaba de divulgar o material com base nos três clubes do Rio de Janeiro.

— Analisando a abertura da receita total dos clubes cariocas, um ponto de destaque foi o salto da representatividade da renda em matchday, que pulou de 6% da receita para 17%, quase triplicando —conta Pedro Daniel, diretor executivo de Esporte da EY. —Isso aconteceu, principalmente, por conta da retomada dos torcedores nos estádios, com o melhor controle da pandemia de covid-19 e também pelas campanhas nas principais competições, como o Flamengo campeão da Libertadores e a campanha de retomada a série A do Vasco, por exemplo —completa.

Além da premiação e direitos de transmissão, as principais fontes de receita são transferência de atletas, comerciais (Patrocínios e Publicidade) e Matchday (Bilheteria + Sócio Torcedor). —Comparando 2022 com 2021, identificamos uma redução de 13% na proporção com transferências de atletas, caindo para 15% da receita dos clubes —afirma Daniel.

As receitas com direitos de transmissão e premiação, comercial, clube social e esportes amadores se mantiveram estáveis ao último ano, com pequenas quedas e/ou crescimentos.

—Para as análises do cruzmaltino, que apresentou suas demonstrações de clube social e SAF segregadas, foram considerados os saldos consolidados e para efeitos de análises deste relatório, foram desconsiderados da receita na negociação da SAF em 2022. Porém, não consideramos os saldos históricos e os de 2022 do Botafogo, pois o clube divulgou somente as demonstrações do clube social — reforça o executivo.

Segundo Pedro, — quando olhamos para receita total, tivemos uma evolução no período analisado (entre 2013 e 2022) para a dupla Fla-Flu, sendo 331% para os rubros-negros e 178% para os tricolores—. No comparativo com o ano anterior, apenas a mesma dupla manteve o aumento. —O clube da Gávea registrou um aumento de 9%, enquanto no clube das Laranjeiras observamos 4% de aumento— completa. —Já o cruzmaltino teve queda nos dois comparativos, sendo 15% no período analisado e 29% em relação a 2021—.

Já quando o levantamento aponta a questão do endividamento, a EY analisa três aspectos: endividamento líquido, empréstimos e tributário. No geral, houve uma redução nos dois primeiros de respectivamente 8% e 39% e pouca alteração nos tributos nos últimos dez anos. Comparando apenas com o ano anterior, tivemos uma queda no endividamento líquido e em empréstimos, sendo respectivamente 5% e 32%. —Flamengo e Vasco tiveram quedas no endividamento líquido e o Fluminense um aumento. Mesmo com essa redução, o gigante da Colina segue tendo a maior dívida com R$679 milhões, enquanto o rubro-negro vem diminuindo sua dívida, que agora está em R$ 254 milhões —completa.

No que se refere aos indicadores de endividamento por receita total, os clubes estão mais uma vez divididos. —O Vasco apresentou o maior índice (5,11 vezes), ou seja, o endividamento líquido do clube em 2022 foi 5,11 vezes superior que a receita total, em seguida vem o Fluminense com 1,95 vezes e, por fim, o Flamengo com 0,22vezes. Quando comparada à receita sem venda de jogadores, os três clubes seguem a mesma ordem com respectivamente 6,37 vezes, 2,67 vezes e 0,24 vezes. —conclui Daniel.

Perfil — A EY existe para construir um mundo de negócios melhor, ajudando a criar valor no longo prazo para seus clientes, pessoas e sociedade e gerando confiança nos mercados de capitais. Tendo dados e tecnologia como viabilizadores, equipes diversas da EY em mais de 150 países oferecem confiança por meio da garantia da qualidade e contribuem para o crescimento, transformação e operação de seus clientes. Com atuação em assurance, consulting, strategy, tax e transactions, as equipes da EY fazem perguntas melhores a fim de encontrarem novas respostas para as questões complexas do mundo atual.

A EY tem também uma meta ambiciosa de impactar positivamente 1 bilhão de pessoas até 2030, através do seu programa de responsabilidade corporativa, EY Ripples, plataforma que permite que os colaboradores se envolvam em iniciativas comunitárias e sociais mais amplas. Para saber mais como a EY tem gerado valor no longo prazo para seus stakeholders, acesse o nosso relatório EY Value Realized, relatório integrado que apresenta nossos resultados nos pilares do ESG de acordo com as métricas do World Economic Forum -- International Business Council Stakeholders Capitalism Metrics.

EY se refere à organização global e pode significar uma ou mais associadas da Ernst & Young Global Limited, cada uma delas uma pessoa jurídica independente. A Ernst & Young Global Limited, companhia britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes. Informações sobre como a EY coleta e utiliza dados pessoais, bem como uma descrição dos direitos individuais de acordo com a legislação de proteção de dados, estão disponíveis aqui. As afiliadas da EY não exercem o direito se essa prática for proibida pelas leis locais.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira