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24/05/2023 - 08:49

Balança comercial registra superávit de US$ 6,39 bi até a 3ª semana de maio, diz Secex/MDIC


As exportações cresceram 9,6% e somaram US$ 20,67 bilhões até a terceira semana de maio de 2023, comparado a maio de 2022,. As importações caíram -9,1% e totalizaram US$ 14,28 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,39 bilhões , com crescimento de 102,7%, e a corrente de comércio aumentou 1,1%, alcançando US$ 34,95 bilhões.

No acumulado janeiro até a terceira semana de maio de 2023, em comparação o mesmo período em 2022, as exportações cresceram 2,4% e somaram US$ 124,00 bilhões. As importações caíram -4,1% e totalizaram US$ 93,70 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 30,30 bilhões , com crescimento de 29,5%, e a corrente de comércio registrou queda de -0,5%, atingindo US$ 217,70 bilhões, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgado no dia 22 de maio (segunda-feira).

Exportações — Até a terceira semana de maio de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 14,5% em Agropecuária, que somou US$ 5,81 bilhões; crescimento de 7,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,26 bilhões e, por fim, crescimento de 7,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,46 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

Segundo os dados do Secex/MDIC a expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (256,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (81,7%) e Soja (20,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (1,3%), Minérios de alumínio e seus concentrados (36,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (18,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (47,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (17,1%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (50,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-34,0%), Milho não moído, exceto milho doce (-76,1%) e Algodão em bruto (-33,0%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-27,6%), Minérios de níquel e seus concentrados (-63,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-49,6%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-51,4%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-36,3%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-88,7%) na Indústria de Transformação.

Importações — O desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -37,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,21 bilhões; queda de -7,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,10 bilhões e, por fim, queda de -8,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,87 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações até a terceira semana de maio de 2023.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-48,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-98,9%) e Soja ( -99,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-7,2%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-37,3%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-21,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-46,8%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-58,2%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-45,9%) na Indústria de Transformação.

— Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (12,4%), Café não torrado (1.691,5%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (69,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (44,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (8,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (24,6%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindoos (56,3%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (284,2%) e Veículos automóveis de passageiros (76,3%) na Indústria de Transformação— concluem.

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