FPSO Sepetiba deixou o estaleiro Bomesc na China rumo ao Brasil

Plataforma produzirá no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, com capacidade de até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd).

A Petrobras informou que no dia 16 de junho (sexta-feira), o navio-plataforma Sepetiba deixou o estaleiro Bomesc, em Tianjin, na China, em direção ao Brasil. A primeira parada será em águas abrigadas de Angra dos Reis (RJ), onde a unidade passará por inspeções técnicas e legais, previstas para setembro. Logo depois, seguirá para a locação definitiva do campo de Mero, no bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A expectativa é a de que a plataforma entre em operação no quarto trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia (bpd).

A unidade foi afretada pela Petrobras junto à SBM Offshore, também responsável pela construção da unidade. O navio- plataforma é o terceiro FPSO — unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo, da sigla em inglês—, a ser instalado no campo de Mero —, de um total de cinco.

A plataforma será equipada com tecnologias inovadoras que combinam aumento de eficiência e redução de emissões de gases de efeito estufa, incluindo o CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), onde o gás rico em CO2 é reinjetado no reservatório, reduzindo as emissões para a atmosfera. O primeiro óleo está previsto para o segundo semestre de 2023. O navio -plataforma(FPSO) terá capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo por dia e tem capacidade de armazenamento de 1.400 mil barris de óleo.

— Mais que um novo projeto de produção, o FPSO Sepetiba comprova a estratégia de desenvolvimento bem-sucedida do campo de Mero, terceiro maior do pré-sal. Ali combinaremos eficiência da produção com redução das emissões de gases de efeito estufa, incorporando as mais modernas tecnologias de descarbonização— disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Campo de Mero — Mero produz hoje cerca de 230 mil bpd de óleo e 15MMm³/d de gás. O campo unitizado de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.