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21/06/2023 - 08:02

CEO da Danfoss convoca ministros na Conferência da IEA para mudar narrativa política


E priorizar a implementação de políticas de eficiência energética.

Kim Fausing destaca a eficiência energética como uma ferramenta fundamental para reduzir a demanda por energia, garantir a segurança energética e mitigar as mudanças climáticas, mas destaca que continua a ser ignorada no discurso das políticas Net Zero.

O presidente e CEO da Danfoss, Kim Fausing, pediu aos ministros mundiais de energia e clima que façam mais para implementar e executar políticas de eficiência energética como uma ferramenta fundamental para reduzir a demanda de energia, garantir a segurança energética e mitigar as mudanças climáticas.

Em seu discurso na 8ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética da Agência Internacional de Energia (IEA), em Versalhes, França, Fausing refletiu sobre o progresso conquistado desde o ano em que a conferência foi realizada em Sønderborg, Dinamarca, e onde o Plano de Ação de Sønderborg foi adotado.

— Em Sønderborg, há um ano, provamos que, sem sombra de dúvida, o valor da redução da demanda por energia, em conjunto com o aumento da oferta, constitui um componente essencial, mas negligenciado, da transição energética. E mostramos que isso também é bom para os negócios, com a maior parte das soluções obtendo o retorno do investimento em menos de três anos. De fato, o Dr. Fatih Birol batizou Sønderborg como a capital global da eficiência energética. Este foi certamente um ponto de inflexão, mas agora não é hora de descansar. Em vez disso, é o momento de implementar, executar e acompanhar a eficiência energética e a produtividade das máquinas— disse Kim Fausing.

Embora o progresso da eficiência energética global tenha atingido 2,2% em 2022, o dobro da média dos cinco anos anteriores, tal valor ainda está muito aquém das melhorias necessárias de 4% anuais para o período 2020-2030, para permitir que o mundo alcance as metas climáticas do Acordo de Paris. A demanda global por energia cresceu 1% em 2022. Sem os avanços obtidos na eficiência energética, a IEA afirma que isso teria sido quase três vezes maior.

Fausing destaca que o desenvolvimento de fontes alternativas de energia continua a diminuir os esforços para reduzir a demanda energética por meio de medidas mais eficientes e pediu uma análise atualizada sobre a eficiência energética. Apresentando o conceito de “eficiência energética 2.0”, ele afirma que é muito mais do que simplesmente reduzir a demanda, devendo se tornar ainda mais importante conforme se acelera a transição para energia limpa. O mundo precisa de soluções digitais, como IoT e IA, para criar a flexibilidade que os sistemas de energia exigirão à medida em que aumenta a parcela de energias renováveis.

—A IEA batizou esta década de década da ação, e com razão. A eficiência energética 2.0 significa o uso da eletrificação e integração setorial para utilizar a nossa energia de maneira mais inteligente, combinando oferta e demanda. Sabemos que o excesso de calor na UE – proveniente dos supermercados, data centers, indústrias, estações de tratamento de efluentes – corresponde à demanda total de energia para água quente em edifícios residenciais e comerciais. Ainda assim, ela é praticamente inutilizada. Em outras palavras, não haverá um futuro Net Zero sem eficiência energética— finaliza Fausing.

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