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Missão britânica busca soluções tecnológicas sustentáveis


(esq./dir.) Décio Karam, Myriam Nobre, Cynthia Damasceno, Emerson Borghi, Mark Jarman, Rossa Commane, Laura Flaquer, Vinícius Guimarães, Miguel Gontijo, Márcia Silveira e Ramon Alvarenga

Para a agricultura na Embrapa.

A Embrapa Milho e Sorgo recebeu, no dia 26 de junho (segunda-feira), em Sete Lagoas-MG, a visita do diretor de Ciência e Inovação para a América Latina, Rossa Commane, diplomata ligado ao Foreign, Commonwealth & Development Office (Escritório de Relações Exteriores, Comunidades e Desenvolvimento (FCDO)), do governo do Reino Unido, e Mark Jarman, sócio-fundador da empresa britânica de consultoria AgriTierra .

A organização da visita foi feita pelo coordenador do escritório da Embrapa na Europa (Labex-Europa), Vinícius Pereira Guimarães. —Temos mais de três anos de negociações com o FCDO, e com a recém chegada do Diretor Commane ao Brasil, nosso objetivo foi apresentar linhas de pesquisa e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, especialmente as que estão direcionadas às áreas de agricultura de precisão, ao Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e à promoção de maior sustentabilidade para a agricultura brasileira — disse Guimarães. Para ele, existe um claro interesse do governo britânico em financiar ações entre Embrapa e Reino Unido, e nada melhor do que mostrar na prática potenciais linhas de colaboração.

A chefe-adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em exercício, Cynthia Damasceno, e a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia (TT), Myriam Nobre, apresentaram a agenda estratégica da Unidade com foco em plataformas estruturantes de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), alinhadas ao Plano Diretor da Embrapa e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que buscam entregar soluções tecnológicas sustentáveis para a agricultura.

— Focamos em temas como Bioeconomia e Descarbonização da Agricultura como pontos centrais na discussão, uma vez que o Governo Britânico prospecta continuamente oportunidades e setores na América Latina para investimento em ciência e tecnologia, como mecanismo de desenvolvimento sustentável e retornos para a sociedade de forma global— comentou Myriam Nobre.

— Além disso, apresentamos casos concretos de inovação da Unidade referentes às soluções tecnológicas desenvolvidas com empresas parceiras e aos novos modelos de negócio, além de tecnologias em desenvolvimento e com grande potencial de redução de riscos na agricultura— pontuou a chefe de TT.

A programação contou com visitas aos campos experimentais, na parte da manhã, para conhecer o Sistema Antecipe, apresentado pelos pesquisadores Décio Karan e Emerson Borghi. A Unidade de Referência Tecnológica e de Pesquisa em ILPF foi apresentada pelos pesquisadores Márcia Silveira, Miguel Gontijo e Ramon Alvarenga. À tarde, a comitiva seguiu para os laboratórios do Núcleo de Biologia Aplicada e foram recebidos por Newton Castilho e Andrea Carneiro, para conhecer as linhas de pesquisa de desenvolvimento de insumos biológicos e demais temas relacionados à biotecnologia.

Rossa Commane comentou que, mesmo não sendo especialista da área agrícola, ficou muito impressionado com o que viu, e a expectativa é de que dentro do que cabe a ele, enquanto diretor da América Latina, no Ministério da Economia Britânico, vai encontrar meios para financiar alguma ação da Embrapa com as instituições britânicas. —Encontrar recursos é chave nesse processo de aproximação, mas para mim, claramente, a agricultura é o ponto principal de possibilidade de cooperação entre o Reino Unido e o Brasil— ressaltou Commane.

Mark Jarman, da AgriTierra, que reside atualmente na Colômbia, explicou que sua empresa tem o interesse de transformar ciência e conhecimento em negócio. —Meu papel é facilitar para que as instituições inglesas desenvolvam parcerias no ambiente da Colômbia, e também começar a fazer esta ponte com as instituições do Brasil— disse Jarman.

Ele mencionou que existem muitas coincidências entre os sistemas produtivos da Colômbia e os do Brasil. —Existe uma interação muito grande entre sistemas de produção e o meio ambiente que podem ser explorada de uma forma muito boa entre o Brasil e a Colômbia— comentou Jarman.

—Como existem muitas oportunidades de inovação do agro acontecendo na Inglaterra, na Colômbia e no Brasil, considero que deve haver grandes oportunidades de colaboração entre os países. Existe espaço para a formação de parcerias, para o fornecimento de serviços e para a entrega de soluções para a agricultura no mundo— acrescentou o diretor. Ele considera que existe uma grande similaridade de ações na Inglaterra, na Colômbia e no Brasil. —Penso o mundo como um grande ecossistema que poderia se beneficiar de uma parceria entre esses países. Eu me sinto muito contente de estar nessa posição hoje e de poder fazer esse link entre os países, de conectar ciência e tecnologia com a agricultura para o desenvolvimento sustentável —pontuou Mark. | Sandra Brito/MG

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