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04/07/2023 - 08:36

Fiol já conta com dois lotes concluídos


A Fiol 1 temconcessão por 35 anos, após leilão realizado pelo Governo Federal em 2021.  Os trechos da Fiol II e II aguardando concessão. Quando prontas, o corredor logístico capacidade para movimentar até 60 milhões de toneladas de carga por ano. A estrada de ferro somará 1.527 quilômetros de trilhos no total, conectando o futuro Porto de Ilhéus a Figueirópolis, onde fará a conexão com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país.

Com duração de 36 meses, as obras no trecho 1F contarão com investimentos de R$ 1,1 bilhão da Bahia Ferrovias S.A. (Bafer), subconcessão da Bahia Mineração Ltda. (Bamin), que assumiu a concessão — e as obras — da Fiol 1 por 35 anos, após leilão realizado pelo Governo Federal em 2021, através do então ministro Tarcísio de Freitas, do Ministério de Infraestrutura(MInfra). No total, o investimento previsto na consolidação da ferrovia soma R$ 5,41 bilhões (Capex) e mais R$ 13,37 bilhões em custos operacionais (Opex).

Cujo objetivo de interligar os estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus (BA) e Itaqui (MA), o que proporcionará melhor desempenho econômico de toda a malha ferroviária.

Em outubro de 2021 chegaram a Salvador aproximadamente 20 mil toneladas de trilhos destinados ao trecho 2 à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), com extensão até Barreiras (BA). Pela ferrovia, será escoado minério de ferro produzido na região de Caetité (BA) e a produção de grãos e de minério do oeste da Bahia pelo Porto Sul, complexo portuário a ser construído nas imediações da cidade de Ilhéus (BA).

Na época o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas celebrou o avanço das obras —A forma como aceleramos esse processo, pelo investimento cruzado, foi inédita. Uma compra tradicional atrasaria a obra em alguns meses. Ganhamos em prazo, flexibilidade e custos—disse.

O último carregamento era esperado para dezembro de 2021. A distribuição dos trilhos deverá ser feita prioritariamente entre os lotes mais avançados da Fiol II: os lotes 5 e 7.

O processo — A remessa de trilhos é parte das obrigações de investimento assumidas pela Vale na renovação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). O acordo, firmado em dezembro de 2020 entre a empresa Vale, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Valec, também inclui a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).

A Fiol vai estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância; favorecer a multimodalidade. interligar a malha ferroviária brasileira; propor nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração por meio do terminal portuário de Ilhéus/BA; e incentivar investimentos, para incrementar a produção e induzir a processos produtivos modernos.

Dividida em cinco lotes, a Fiol 1 já conta com dois lotes concluídos e os demais possuem previsão de entrega para 2026. Quando pronta, ela terá 537 quilômetros de extensão e atravessará 19 municípios, de Ilhéus a Caetité, tornando-se um importante corredor logístico com capacidade para movimentar até 60 milhões de toneladas de carga por ano. —A Fiol ainda vai cortar o Brasil de Leste a Oeste, de Ilhéus até Água Boa, no Mato Grosso, passando por Caetité e Barreiras [na Bahia], e por Mara Rosa, em Goiás. Essa ferrovia vai inserir a Bahia na estratégia do desenvolvimento do Brasil —afirmou o ministro dos Transporte Renan Filho.

A estrada de ferro será fundamental ao escoamento para o mercado externo do minério de ferro produzido no Sul da Bahia, por meio do futuro Porto de Ilhéus, bem como para o transporte de grãos do oeste baiano para o porto, em direito de passagem. Outras cargas que devem passar pelo corredor logístico incluem alimentos processados, cimento, combustíveis, soja em grão, farelo de soja, manufaturados, petroquímicos e outros minerais.

O Ministério dos Transportes trabalha em projetos para a concessão de outros dois trechos da Fiol: a Fiol 2, entre Caetité (BA) e Barreiras (BA), com obras em andamento; e a Fiol 3, de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO). Quando esses três corredores forem concluídos, a estrada de ferro somará 1.527 quilômetros de trilhos no total, conectando o futuro Porto de Ilhéus a Figueirópolis, onde fará a conexão com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país. A projeção é que, ao entrar em plena operação, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste promova uma redução de 86% na emissão de gases do efeito estufa na atmosfera.

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