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18/06/2008 - 09:41

IRANI é a primeira da américa latina a registrar projeto de efluentes


Pioneira, companhia é a única no continente a ter dois projetos MDLs de tecnologias diferentes.

Uma das maiores empresas do setor de Papel & Celulose em kraft, a Celulose Irani (Bovespa RANI3 e RANI4) obteve a aprovação e registro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL da sua Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), pelo órgão da ONU, o Conselho Executivo do MDL.

Foi o primeiro MDL de Efluentes registrado na ONU em toda a América Latina, o projeto é também o primeiro no mundo a utilizar apenas a metodologia de pequena escala AMS.III.I, que determina a evitação de metano no tratamento de águas residuárias, por meio da substituição de lagoas anaeróbias por sistemas aeróbicos. “O MDL da IRANI é inteiramente aeróbico, o que hoje inexiste aprovado na ONU, explica Leandro Farina, Gerente de Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.

Com investimento total de R$ 7 milhões, o projeto de MDL da Estação de Tratamento de Efluentes foi implantado na Divisão Papel em maio de 2007. O mecanismo baseia-se na substituição da degradação anaeróbica pela degradação aeróbica da matéria orgânica, evitando assim, a emissão de metano, um gás de efeito estufa que provoca o aquecimento global.

Com esse projeto, a IRANI é a primeira empresa do Brasil a registrar dois projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo com tecnologias absolutamente distintas (Usina de Co-geração e Estação de Tratamento de Efluentes).

"A IRANI é uma das primeiras empresas a desenvolver uma série de projetos de MDL com diferentes tecnologias (caldeira a base de biomassa e Estação de Tratamento de Efluentes). Esse tipo de atividade, junto com a elaboração e certificação de um inventário de emissões é sim uma ação pioneira", parabeniza Pablo Fernandez, Gerente de Implementação de Projetos de MDL da Ecosecurities

Projetos - O MDL da Usina de Co-geração tornou a Empresa no ano de 2006, a primeira do segmento de papel e celulose do Brasil e a segunda no mundo a emitir créditos de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto.

No total, o MDL teve três emissões de créditos, os CERs (Certified Emission Reductions), que foram vendidos para a Shell.

Os créditos gerados antes do registro do MDL da Estação de Tratamento de Efluentes - ETE, os VERs (Verified Emission Reductions), foram vendidos no mercado voluntário. Já os CERs gerados por este projeto desde o seu registro no mês de janeiro de 2008 ainda não foram vendidos. Na concepção destes projetos de carbono, a IRANI contou com a consultoria da Ecosecurities, do Rio de Janeiro-RJ.

Com estes dois projetos de MDL registrados a empresa deve ter emitido anualmente 220.000 CERs (Certified Emission Reductions).

A Empresa também certificou em 2008, de acordo com a ISO 14.064, o seu inventário de Gases de Efeito Estufa. Outros dois possíveis projetos de MDL identificados pelo inventário estão em fase de estudo e deverão ser implementados nos próximos anos.

Sustentabilidade - A IRANI acredita que a busca pelo desenvolvimento sustentável é uma forma de garantir a continuidade dos negócios e tornar a empresa mais competitiva, além de reduzir o impacto no meio ambiente. O ganho de eficiência no uso dos recursos naturais, a redução do desperdício, a preferência por recursos naturais renováveis em detrimento dos fósseis, o envolvimento com as comunidades, sociedade e governos é uma forma de potencializar os retornos econômico-financeiros e proporcionar rentabilidade superior, legitima e sustentável para os acionistas, explica Odivan Cargnin Diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores.

O projeto de MDL da Estação de Tratamento de Efluentes está intitulado Irani Wastewater Methane Avoidance Project e pode ser visualizado no site da ONU https://cdm.unfccc.int/Projects/registered.html sob o registro 1410. || www.irani.com.br | www.ecosecurities.com

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