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19/06/2008 - 09:24

Balanço do instituto ethos mostra avanço da responsabilidade social corporativa

O assunto foi tema do encontro realizado nesta quarta-feira, dentro da série de eventos paralelos do Global Forum América Latina.

A trajetória do movimento de Responsabilidade Social Corporativa nos últimos dez anos, bem como as tendências e os desafios futuros foram temas do encontro que o Instituto Ethos realizou no dia 18 de junho (quarta-feira), no Cietep, dentro da programação de eventos paralelos ao Global Forum América Latina. Primeiro de uma série a ser realizado pelo Ethos, em diversas capitais brasileiras, o encontro comemora os dez anos do Instituto, que possui cerca de 1.400 associadas (a maioria empresas, de todos os portes e setores) e atua para estimular as companhias a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável. O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) é parceiro do instituto.

"Em dez anos o movimento de responsabilidade social corporativa registrou notável avanço. Mas há ainda muitos desafios, sendo um deles o de criar massa crítica, que permita a formação de uma cultura de responsabilidade social", disse o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young, na abertura do encontro. Participaram o presidente do ISAE- FGV, Norman de Paula Arruda; o diretor-superintendente do Sesi Paraná, José Antônio Fares, e do diretor regional do Senai Paraná, João Barreto Lopes. Representantes de dez empresas apresentaram experiências bem sucedidas de projetos de responsabilidade social.

Entre os países em desenvolvimento, o Brasil é o que mais registra avanço no movimento, segundo Ricardo Young. Ele explicou que há dez anos, a responsabilidade social empresarial era incipiente, basicamente limitada à filantropia. De lá para cá, surgiu o entendimento de que a empresa, para se perenizar, não pode ter apenas foco econômico, mas gerar também valor sócio-ambiental. Surgiram ferramentas de gestão de responsabilidade social. A partir do ano 2000, a responsabilidade social passou a ser incorporada à gestão das empresas. Em seguida, avançou para o entendimento de que a responsabilidade social deve ser estendida à cadeia produtiva e ao setor em que a empresa se insere.

"Hoje está claro que não haverá mais avanços se não forem criados mecanismos de mercado sustentável", disse Young. "Olhamos para os próximos dez anos e vemos que temos de desenvolver massa crítica, com vistas à mudança da gestão das empresas. Daí a importância de eventos como o Global Forum, que estimulam e orientam a convergência de entidades do setor produtivo, academia e empresa, congregando os saberes de cada um destes setores, de modo a formar a mentalidade de mercado sustentável", afirmou ele.

Impulsionar o movimento - O ISAE-FGV, segundo seu superintendente, Norman de Paula Arruda, foi uma das primeiras instituições de ensino do Brasil a se preocupar com a formação de líderes socialmente responsáveis. "Começamos com curso específico. Depois, avançamos neste processo. Hoje, o conceito de responsabilidade social permeia todas as atividades - nos cursos, eventos, palestras", explicou Norman. "O impacto desta iniciativa junto às empresas e à economia é muito forte, já que somos uma escola de negócios", disse ele.

A nova política e programas adotados pelo Sistema Fiep nos últimos anos foram narradas pelos diretores do Sesi e do Senai. "São inúmeras iniciativas que impulsionam o movimento de responsabilidade social empresarial no Paraná", disse José Antônio Fares, do Sesi. A criação do Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (ORBIS); da Unindus; do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial e o estímulo à participação em iniciativas como o Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho.

O Sistema Fiep trouxe ao Brasil o movimento BAWB (que estimula a responsabilidade social corporativa) e articulou a criação do Movimento Nós Podemos Paraná, que mobiliza a população para estudar e propor ações que promovam o desenvolvimento local e contribuam para que o Estado alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), até 2010. "O Senai e o Sesi passaram a atuar com novas ações junto às indústrias, oferecendo ferramentas que apóiam a gestão socialmente responsável", explicou João Barreto Lopes, do Senai. | www.fiepr.org.br

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