Recall lança RFID para guarda de documentos com aprentação ao vivo da operação

A Recall está investindo US$ 6 milhões de dólares para dotar suas operações no Brasil com a tecnologia RFID, da sigla em inglês Radio Frequence Identification. Hoje ela conta com 1500 clientes, sendo que 300 aderiram a ela nos dois últimos anos.

Trata-se de companhia que detém 40% do mercado brasileiro de gestão de documentos. É a primeira desse segmento, no mundo, a implantar o RFID como ferramenta de operação.

Nesta quinta-feira ela vai anunciar esse novo patamar tecnológico e logístico para seus clientes e público-alvo.

O maior cliente da empresa é o Bradesco e nessa relação estão organizações de cartão de crédito, grandes empresas de advocacia, os tribunais de justiça, enfim companhias que geram fluxo repetitivo de documentos.

Veja que salto de eficiência: hoje, a localização e guarda é feita por meio do código de barras, que precisa de um scanner ou leitor para ser rastreado, ou seja, é dependente de leitura manual.

Com o RFID os dados das etiquetas inteligentes que vão nas caixas são transmitidos sem contato direto, garantindo mais velocidade, precisão e minimizando o risco da exposição para os clientes.

Um exemplo: Enquanto um leitor tradicional leva 27 minutos para escanear o código de barras de 280 caixas de documentos, com o RFID essa operação é realizada em 30 segundos.

Sherlock e Watson - Os equipamentos que localizam os documentos por meio de sinais de radiofreqüência foram batizados de Sherlock Holmes e Watson.

O "Watson" é a base que emite os sinais de rádio. O "Sherlock" rastreia os sinais e decodifica a resposta enviada pelo chip inserido na etiqueta de código de barras possibilitando identificar a localização exata do documento entre milhões de caixas e a obtenção de informações detalhadas sobre seu conteúdo.