Empresários investem mais na alimentação de funcionários

Cresce demanda por cozinhas profissionais; refeitórios próprios estimulam socialização.

O crescimento da demanda por cozinhas profissionais tem revelado que é cada vez maior a preocupação do empresário com a alimentação de seus funcionários. Na Topema Cozinhas Profissionais, com sede em Diadema (SP) e líder nacional nesse segmento, estima para 2008 um faturamento 15% superior ao de 2007, de R$ 30 milhões.

“As empresas perceberam que além de propiciar uma alimentação balanceada, as refeições coletivas transformam o almoço em um espaço de convivência, permitindo maior socialização entre os trabalhadores”, afirma Ronaldo Ferraz Cury, vice-presidente da Topema. “O empresário percebeu também que o investimento se reverte em qualidade no trabalho prestado”, diz.

Maior empresa latino-americana de restaurantes corporativos, a Gran Sapore, também destaca que a tecnologia implantada nas cozinhas faz, cada vez mais, a diferença em empresas e indústrias. Atualmente, a companhia atende a mais de 850 clientes – 650 mil refeições servidas diariamente. “A Topema é uma verdadeira parceira, na medida em que desenvolve equipamentos personalizados e exclusivos para a Gran Sapore há muitos anos”, afirma Daniel Mendez, presidente da corporação. Em 2007, o faturamento da empresa foi de R$ 700 milhões.

Números da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc) comprovam a tendência. O segmento de refeições coletivas fechou 2007 com aumento de 12% no faturamento em relação a 2006. De acordo com a entidade, a estimativa para esse ano é de novo crescimento, na faixa dos 10%, impulsionado pela ampliação do investimento de empresas e outras instituições na boa alimentação de seus funcionários. Puxam a demanda os setores em expansão mais acentuada, como o automotivo e o da construção civil.