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24/06/2008 - 10:48

Presidente da Petrobras participa de missão brasileira em Jeddah


Rei da Arábia Saudita reuniu com empresas produtoras, países exportadores congregados na OPEP e os maiores países consumidores de petróleo do mundo para discutir alta dos preços. Encontro analisou complexidade da questão energética mundial e discutiu alternativas, como a dos biocombustíveis

Chefiada pelo ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, a missão brasileira presente à histórica reunião promovida pelo governo da Arábia Saudita no dia 22 de junho (domingo), em Jeddah, discutiu com as maiores empresas produtoras de petróleo de todo o mundo, os países exportadores reunidos na OPEP e os maiores países consumidores, o problema dos altos preços do combustível e a complexa questão energética mundial. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, fez parte da missão brasileira.

Durante o encontro em Jeddah, também foram debatidas questões como preservação do meio ambiente e energias alternativas. O ministro de Minas e Energia, ao fazer a Declaração do Brasil, defendeu a tradição brasileira de produção de biocombustíveis, enfatizando que essa indústria em nada afeta a produção de alimentos. O País dispõe de áreas suficientes para alimentos e biocombustíveis, assegurou o ministro Lobão.

Sobre a reunião, o presidente da Petrobras falou de seu alto valor simbólico: "O encontro foi muito importante porque reuniu, pela primeira vez, grandes empresas produtoras, países produtores e exportadores (reunidos na OPEP) e grandes países consumidores, como Japão, Índia, China. A discussão sobre preços, demanda e oferta é extremamente complexa", avaliou, após nove horas de reunião. "O problema envolve múltiplos fatores, e esse conjunto o afeta de forma diferenciada", acrescentou.

Gabrielli observou que "alguns agentes chamam atenção para o problema da demanda que cresce, principalmente em países não desenvolvidos, o que é bastante positivo, pois demonstra crescimento e melhoria da qualidade de vida da população. Outros agentes, entretanto, levantam problemas relativos à oferta do produto, tanto na área de refino, como de produção".

"Fala-se também do aumento de custos na indústria e das peculiaridades de alguns países - uns mantêm subsídios e combustível barato, outros mantêm taxação extremamente elevada e os preços altos", afirmou o presidente da Petrobras para demonstrar a complexidade do problema em todo o mundo.

Ao sair da reunião, o presidente Gabrielli deixou claro que, apesar da extrema preocupação com a situação mundial, "o Brasil tem perspectivas favoráveis, tanto no que diz respeito ao aumento considerável de petróleo, com as recentes descobertas da Petrobras, como na produção de biocombustíveis".

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