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24/06/2008 - 11:56

Seminário na FIESC mostra oportunidades na África do Sul

Florianópolis − A Federação das Indústrias (FIESC) vai promover este ano ações para ampliar os negócios com os sul-africanos. A primeira será o seminário “Fazendo negócios com a África do Sul”, que será realizado no dia 24 de junho (terça-feira), a partir das 9 horas, na sede da FIESC. Além do embaixador da África do Sul no Brasil, Lindiwe Zulu, participarão do evento executivos do Departamento de Comércio e Indústria sul-africano, que apresentarão as condições para investir na África do Sul e o cenário da indústria automotiva no país, e o gerente da empresa Sasol, Brian Tait, que vai falar sobre o setor energético e de biocombustíveis na África do Sul.

Para o segundo semestre, a FIESC está planejando a primeira missão empresarial catarinense à África do Sul.

Embora com destaque um pouco menor que os BRIC (sigla que une Brasil, Rússia, Índia e China), a África do Sul é uma das economias emergentes de maior dinamismo no mundo hoje. O comércio entre a maior economia africana e o Brasil, no entanto, ainda não reflete o potencial dos dois países.

Os investimentos de US$ 3,4 bilhões em infra-estrutura que o país está fazendo para a Copa do Mundo de 2010 e o consumo da província de Gauteng (a mais rica do país, onde fica Joanesburgo) - estimados em US$ 3,1 bilhões - serão os motores do desenvolvimento do país nos próximos anos.

Em 2007, Santa Catarina exportou US$ 189,5 milhões para a África do Sul, um crescimento de 28,85% sobre 2006. O país africano foi o 9º maior destino dos produtos catarinenses, e SC foi o 3º estado brasileiro que mais vendeu para a África do Sul no ano passado. Os produtos mais embarcados foram máquinas, aparelhos e material elétricos, com US$ 69,8 milhões, e carnes e miudezas de aves, com US$ 68,6 milhões.

A balança comercial é amplamente favorável a Santa Catarina, já que as importações provenientes da África do Sul no ano passado ficaram em apenas US$ 10,6 milhões, uma queda de 0,98% sobre 2006. O estado importou principalmente cobre (US$ 1,8 milhão), ferro fundido, ferro e aço (US$ 1,6 milhão), produtos derivados de plástico (US$ 1,4 milhão) e cordas e cabos de ferro e aço (US$ 1 milhão).

A África do Sul tem mais de 47 milhões de habitantes. O Produto Interno Bruto (PIB) é o maior do continente africano e cresceu cerca de 5% em 2006 e 2007. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, os investimentos diretos na África do Sul passaram de 4% do PIB em 2002 para 16% em 2007. A estimativa é que atinjam 25% do PIB em 2010.

O comércio externo do país representa de 45% a 50% do PIB. A maior parte das exportações sul-africanas está relacionada com mineração. O país é dependente de importações industriais, como bens de capital e matérias primas, que perfazem 80% das importações.

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