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25/06/2008 - 08:58

Melhor saúde traz melhor prosperidade?

Ministros de saúde europeus se reúnem para focar no link entre saúde e o sucesso econômico. Novo estatuto de sistemas de saúde a ser assinado.

Copenhague, Dinamarca e Tallinn, Estônia -Há muito tempo tem-se como verdade que a maior prosperidade traz melhores opções de saúde, mas o contrário também é verdade? Mais saúde traz mais prosperidade, tanto pessoal quanto nacional?

Esta semana (25-27 Junho) os ministérios de saúde, experts internacionais e mais de 500 representantes de 53 países (1) da OMS na Europa se reunirão em Tallinn -- na Conferência Ministerial da Região Européia da OMS sobre Sistemas de Saúde: "Health Systems, Health and Wealth" (Sistemas de Saúde, Saúde e Prosperidade) para discutirem um novo paradigma dos sistemas de saúde.

Será examinada e evidência existente sobre o relacionamento entre a saúde e a prosperidade.

Estudos da OMS na região européia mostram que o aumento da expectativa de vida é claramente acompanhado pela melhora do desempenho econômico. Entre 1970 e 2003 na parte ocidental da região, o aumento da expectativa de vida teve o "valor" de 29-38% do Produto Interno Bruto (PIB) e ultrapassou muito os gastos com saúde de cada país. Na parte oriental da região, o relacionamento foi ainda mais claro: entre 1990 e 2003, os países que tiveram redução na expectativa de vida tiveram perdas no bem estar social entre 16-31%, e aqueles que tiveram aumento na expectativa de vida também tiveram um benefício de 12-31% do PIB.

Um estudo alemão entre 1995-2005, mostrou que um aumento de 10% na satisfação da saúde melhorou o salário horário das mulheres em cerca de 0,14-0,47% e dos homens em cerca de 0,09-0,88%. Uma pesquisa de 2006 com 26 países afluentes, abrangendo 1960-2000, mostrou que uma redução de 10% na mortalidade cardiovascular foi associada com um aumento de um ponto percentual no crescimento anual por renda per capita. Em um recente estudo da Federação Russa, a boa saúde (comparada com pior saúde) mostrou um aumento de salário de 22% para as mulheres e de 18% para os homens.

Três relatórios sobre como a saúde ruim pode ser um problema econômico e como sistemas de saúde bem administrados podem contribuir para a maior prosperidade das sociedades serão discutidos na Conferência de Tallinn: - O custo econômico da saúde ruim na região européia | - Medição da performance da melhora do sistema de saúde: experiências, desafios e prospectos; e

- Sistemas de saúde, saúde e prosperidade: avaliação de caso de investimento em sistemas de saúde.

"A saúde é um prognosticador robusto do crescimento econômico trazido pelo aumento da poupança, investimento em capital humano, participação no mercado de mão-de-obra, crescimento da produtividade e etc., sendo um forte ponto para o investimento em sistemas de saúde", disse o Dr. Marc Danzon, diretor Regional da OMS na Europa.

"No entanto, para vencer este debate sobre o investimento, os ministros de saúde têm que mostrar que o sistema de saúde está realmente usando os recursos recebidos com eficiência e eficácia. Os governos têm tido dificuldades em decidir como alocar os recursos. No entanto, normalmente eles estão dispostos a investir em alguns elementos da sua infra-estrutura física e humana nacional, por exemplo, em sistemas de transporte e educação, mas estão menos dispostos a investir no seu recurso mais importante,na saúde do seu povo", ele acrescenta.

O novo estatuto da OMS européia sobre sistemas de saúde deve ser assinado na sexta-feira, dia 27 de junho.

O maior reconhecimento de que os sistemas de saúde estão diretamente relacionados com a performance econômica, tanto do indivíduo, quanto da nação, coloca o status da saúde entre os principais indicadores do potencial econômico de um país. Para capitalizar este entendimento, todos os 53 países membros da OMS na Europa reunidos em Tallinn devem assinar um novo estatuto sobre sistemas de saúde. O estatuto visa reforçar a posição de que o gasto com sistemas de saúde, quando de custo efetivo e apropriado, é um bom investimento é pode beneficiar a saúde, prosperidade e bem estar das populações.

Os estados membros da OMS na região européia são: Albânia, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Bielorússia, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Cazaquistão, Quirgistão, Látvia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Moldova, Mônaco, Montenegro, Países Baixos, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Federação Russa, San Marino, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Tajiquistão, a ex-República Iugoslava da Macedônia, Turcomenistão, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Uzbequistão. | Site: http://www.euro.who.int/healthsystems2008 | http://www.whoconference2008.org| Por: PR Newswire

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